quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Um perigo real

As sombras do mundanismo pairam sobre a Igreja de Cristo. Sinal claro da aproximação do arrebatamento do povo de Deus e indício da chegada da apostasia vaticinada nas escrituras, tal comportamento é visto como perigoso e profundamente nocivo à vida cristã.
Toda e qualquer atitude mundana é um acinte à vida de santidade e separação das coisas terrenas. Nas escrituras encontraremos severas advertências sobre se apartar das práticas e exemplos de mundanismo que porventura possa nos envolver.
Isto porque o mundano é um ser completamente destituído de valores eternos. A sua vida, o seu prazer e a sua busca se basea em coisas deste mundo, não em Deus. Enquanto o crente busca o céu, e vive uma vida casta e orientada por princípios bíblicos, o que se entrega às orgias e à fatuidade da existência temporal, só pensa em folguedos e em como satisfazer seus apetites mais vis chafurdando na imundície do pecado, praticando toda sorte de excessos em nome de uma pseudo-liberdade e de uma satisfação passageira.
Para dar aos mundanos todas as vantagens com o intúito de enredá-los mais e mais em suas teias, Satanás têm a sua disposição toda sorte de iscas e chamarizes para prender a atenção dos incrédulos e levianos nos negócios desta vida, para ao fim de tudo, tomar-lhes a alma.
Sobre o perigo que o mundo representa Jesus declarou: " Porque onde estiver o vosso tesouro aí estará também o vosso coração" ( Mt 5.21). Jesus também declara que quem achar sua vida 'neste mundo' perdê-la-á" ( Mt 10.39a).
O grande problema do mundo é que ele é iluzório. Oferece vantagens aos tolos que com ele se envolvem, mas não pode garantir alegria e prazer eternos. Satanás sempre dá com uma mão e com a outra tira. Ao mesmo tempo que dá toma, e o indivíduo que parece ganhar, ao final perde tudo.
O pior de tudo é que tais prerrogativas mundanas conduzem o homem para o inferno. É tipico do Diabo como um caçador hábil que sabe caçar, ludibriar primeiro sua presa para só depois tragá-la. Ele lhes dá tudo o que é aparentemente desejável, para só depois cobrar um preço elevado por tais 'benesses'.
Quantos pobres coitados já foram conduzidos às masmorras eternas, pagando o alto preço por sua vida inconseqüente e insensível às advertências do alto. Quantos gemidos e ais emitirão por toda a eternidade sem Deus aqueles que fizeram de um momento de vaidade fugaz a razão de suas vidas.
Jesus advertiu: " Pois, que aproveitará ao homem se ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? Ou que dará o homem em troca de sua alma?" ( Mt 16.26). O mestre deixa claro que devemos estar conscientes dos perigos de se viver apegado a valores seculares e ignorar os valores eternos. Ele diz: " Acautelai-vos por vós mesmos" (Lc 21.34a). Devemos estar vigilantes e solícitos de nossas almas. Cuidando de nossas vidas espirituais e vivendo em consonância com as verdades eternas. Os maiores interessados somos nós mesmos, uma vez que está em jogo o nosso destino na eternidade. Deixar para depois ou mesmo ignorar tais avisos divinos é flertar com a morte. Os que intransigentes a voz divina cometerem tal erro, infelizmente serão tragados pelo Diabo.
Temos que preservar nossa alma imortal para o Senhor. Vivendo em santidade e também em temor e tremor diante de Deus. O apóstolo Paulo declara: " E todo o vosso espírito, alma e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda do nosso Senhor Jesus Cristo" ( 1 Ts 5.23b). Em apocalipse temos uma solene advertência: "Quem é injusto faça injustiça ainda; e quem está sujo suje-se ainda; e quem é justo faça justiça ainda; e quem é santo seja santificado ainda".
O viver do crente deve contrastar do viver do ímpio. As boas ações devem se suceder continuamente de forma ininterrupta. Buscar a santidade em Deus é uma forma de se manter incontaminado das influências e estorvos do mundanismo. Se desejamos seguir as pisadas do mestre e aspirarmos entra na cidade pelas portas, é importante que as bagagens sejam deixadas para trás.
É necessário que nos resvistamos da nova vida que Cristo nos outorgou quando de sua morte e ressurreição. Se assim procedermos não seremos absorvidos pelos "cuidados desta vida, e nem ainda sobrecarregados com as conseqüências da orgia, da embriaguez e das preocupações deste mundo" ( Lc 21.34.b). Desta maneira procedendo, nunca seremos surpreendidos em incontinência perante o nosso mestre.

Aceitando as conseqüencias do existir

Quem vive deve enfrentar as consêquencias desse existir. O homem como um ser mortal não passa incólume pela vida. Embora possa experimentar em sua trajetória neste mundo momentos agradáveis e felizes, deve considerar que a existência por si mesma trará mais cedo ou mais tarde dores ou sofrimentos inevitáveis.Se olharmos para o mundo como um todo, constataremos este fato através de cenas incontestáveis. Perceberemos como os nossos próprios olhos que o planeta Terra é um vale de angústias e aflições indescritíveis e que nenhum de nós está insento de passar por tais experiências.Muitos tentam explicar o sofrimento humano e as dores da humanidade de forma simplista, com fórmulas enlatadas e conceitos filosóficos ou mesmos psicológicos. Entretanto, tais explicações sempre esbarrarão na incapacidade humana de compreender o sofrimento como parte integrante da vida humana, como um fardo que temos que suportar porque nos foi imposto.Tentar explicar ou mesmo procurar achar um explicação lógica, plausível, humana para explicar esse mistério é uma maneira incoerente de se procurar atribuir a culpa pela dor humana a algo ou a alguém.Nessa busca ansiosa por respostas muitas pessoas tem feito uma peregrinação constante pelas vias da espiritualidade. Compreender o drama humano sob uma ótica meramente física é incapaz de trazer alívio as mentes mais inquietas. O fato é que sofremos. E este sofrimeto é flagrante e incisivo. Ele nos toca,entristece e nos faz chorar. A humanidade toda sente estas mesmas dores e geme como se inteiramente envolvida por seus tentáculos.O teatro do drama humano exibe cenas chocantes,que foram pintadas ao longo da história e registradas pela pena dos destros escritores que fizeram questão de deixar registrados para a posteridade os terríveis sintomas da herança maldita do pecado que nos foi legado pelos nossos antigos pais no Edén.Não podemos fugir deste fato. É uma realidade que nos atormenta, nos frustra e nos faz adoecer. Questionar ou reclamar não minora a situação. Tentar se esquivar da realidade também não é saudável.O Escapismo parecer ser apenas uma panacéia ou um palitiavo que por alguns minutos ou horas nos entorpece, fazendo-nos momentaneamente sentirmo-nos melhores mas não nos tira do mundo de dores, e, nem tampouco, nos livra definitivamente dele. E como se sonhássemos que estávamos no paraíso, mas ao acordarmos percebemos que estamos no campo de batalha, com cenas de miséria e morte diante dos nossos olhos.Contudo, apesar de tanto sofrimento e miséria existentes no mundo, vivemos em esperança. Viver em esperança é visualizar além desse vale fúnebre, lúgubre e finito um mundo melhor; diferente deste mundo. Pela fé nós podemos crer neste outro mundo e sonhar com ele. Pense agora em um mundo sem guerras, aflições,mortes,dores ou conflitos. Uma existência onde a vida será de excelência,gozo e paz. Não é utopia. Quem crê não está firmado em uma utopia porque sua fé lhe diz que existe esta realidade além. Um admirável mundo novo onde a vida será vida de qualidade.Muitos podem até julgar-nos sonhadores utópicos por almejarmos um novo tipo de vida ou um novo mundo diferente da feiúra deste. No entanto, se eu comungo em meu coração da crença inabálavel que esse lugar existe e está preparado nos céus por Deus para todo aquele que à semelhança de uma criança crêr nele, esta esperança se reveste de inabálavel certeza. A qual será o sustentáculo para atravessar as mais terríveis adversidades e martírios, se ao fim de tudo o prêmio maior for Cristo.Não existe uma perspectiva ou expectativa maior do que está. Ganhar o próprio Cristo é o sumum bonun da vida. Outros já o ganharam e nós também devemos fazê-lo. O grande apóstolo dos gentios, Paulo, deixou registrado em seus escritos: "para mim o viver é Cristo e o morrer é lucro." Estás palavras exemplificam altissonantemente o propósito do coração de um homem que não tinha o coração na terra, no mundo como o queiram . Ele tinha o coração na eternidade. Ele anelava partir e estar com o seu mestre o que era indescritivelmente melhor.Quando se tem esta convicção na alma,quando se recebe esta visão no peito, todos os possíveis tormentos impingidos pelo inimigo mau não podem atormentar o íntimo e nem roubar o "insight" magnífico de um dia de glória eternal.