terça-feira, 4 de setembro de 2007

POEMA DIÁFANO

Em canções gentis declamo
nas linhas deste poema diáfano
verdades de etéreas substâncias
num assomo de sutis estros

Na candura de versos maviosos
deixo a pena escorreita e fugaz
descerrar das palavras seus fulgores
num hálito de manhã assaz...

Qual cândido alvor de primavera
me desfaço de olores passageiros
para singlar em oníricas paisagens
embalado por velozes devaneios

A vida é intróito de esperança
cena dourada de alvo rutílo
em meio as doces pisagens descansa
minha alma em ígneo rebrilho