Em canções gentis declamo
nas linhas deste poema diáfano
verdades de etéreas substâncias
num assomo de sutis estros
Na candura de versos maviosos
deixo a pena escorreita e fugaz
descerrar das palavras seus fulgores
num hálito de manhã assaz...
Qual cândido alvor de primavera
me desfaço de olores passageiros
para singlar em oníricas paisagens
embalado por velozes devaneios
A vida é intróito de esperança
cena dourada de alvo rutílo
em meio as doces pisagens descansa
minha alma em ígneo rebrilho
terça-feira, 4 de setembro de 2007
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