domingo, 26 de agosto de 2007

LOBO OU OVELHA? EIS A QUESTÃO.

Disfarçados de inocentes cordeirinhos, escondidos sob o manto do anonimato e do silêncio, enrustidos em personalidades afáveis e cativantes, mascarados por um véu de aparente “santidade” e “piedade”, escondem-se indivíduos perigosos e cruéis, que à semelhança de lobos ferozes, não terão quaisquer escrúpulos de demonstrar o seu lado mais vil quando o momento for propício para tal.
O Apóstolo Paulo, referindo-se a um tempo posterior a sua partida para a eternidade, adiantou que lobos ferozes surgiriam e não poupariam o rebanho de Deus. Sobre isso Paulo advertiu: “Olhai, pois, por vós, e por todo o rebanho sobre que o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a Igreja de Deus, que Ele resgatou com seu próprio sangue. Porque eu sei isto que, depois da minha partida, entrarão no meio de vós lobos cruéis, que não pouparão ao rebanho” (At 20.28,29).
As suas palavras de advertência eram solenes avisos, que tinham o intuito de abrir os olhos dos fiéis sobre o surgimento de falsos mestres e ensinos destruidores, que emergiriam do seio da própria Igreja e causariam danos terríveis as ovelhas do Senhor. “E que dentre vós mesmos se levantarão homens que falarão coisas perversas, para atraírem os discípulos a si” (At 20.30).
Os apelos do apóstolo dos gentios são tão reais e atuais, que ainda podemos ouvi-los em nosso espírito, clamando aos fiéis do século 21 que estejam despertos e com os olhos bem abertos; e, acima de tudo, examinando as escrituras para não serem em nenhum momento enredados ou feitos presas fáceis de lobos vorazes travestidos de ovelhas. “Tende cuidado, para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo” (Cl 2.8).
Jesus falando aos seus discípulos deixou bem claro que pelos frutos tais indivíduos seriam conhecidos e detectados. Os ensinos do mestre demonstram com clareza que tais homens teriam um caráter duvidoso e que suas próprias ações dariam testemunho contra eles mesmos. “Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores. Por seus frutos os conhecereis” (Mt 7. 15,16 a).
As evidências do avanço do engano e de toda sorte de desvios doutrinários dão um claro aviso a todos nós da existência de um complô das trevas nestes tempos finais visando destruir os alicerces da verdade e, também, desferir terríveis golpes contra a palavra de Deus.
Não devemos nos esquecer que o espírito do erro como precursor do Anti-Cristo está no mundo. O apóstolo Paulo afirma que este espírito atua agora sobre os filhos da desobediência. Vejamos: “Porque já o mistério da injustiça opera” (Ts 2.7). E ainda: “E por isso Deus lhes enviará a operação do erro, para que creiam a mentira” (Ts 2.11).
Estando sob a influência do erro, esses indivíduos se tornam potenciais instrumentos usados pelo inimigo de nossas almas para disseminar toda sorte de malefícios e enganos sedutores com o único alvo de confundir ou causar danos à verdade. Judas sobre esses apóstatas assevera: “Porque se introduziram alguns, que já antes estavam escritos para esse mesmo juízo, homens ímpios, que convertem em dissolução a graça de Deus” (Jd4).
Estejamos, portanto, precavidos e prontos para defender o estandarte da fé através da espada do Espírito. A seu tempo os lobos serão desmascarados e as ovelhas poderão descansar seguras no aprisco do bom Pastor.

Percepções do Cotidiano

Nestes últimos anos, temos acompanhado uma série de acontecimentos que por seu grau de ineditismo, tem levantado uma série de questionamentos sistemáticos sobre o que de fato estaria acontecendo ao nosso mundo. Por está razão, de todas às partes do globo se levantam questões relevantes acerca de tão intrincado problema, que sem sombra de dúvidas diz respeito a todos nós, uma vez que estamos de certa forma inseridos na humanidade.
Como poderíamos explicar, por exemplo, o fenômeno comportamental do consumismo e da busca desenfreada do prazer sem limites perceptível em nossa época? De que forma poderia compreender o impacto que tal fenômeno impõe sobre a sociedade de massa, que influenciada por todo tipo de apelo sensacionalista da mídia, adota padrões comportamentais estranhos aos comportamentos usuais defendidos como normais pelos nossos antepassados e por grande parte da sociedade conservadora?
Tudo isso que está acontecendo poderia ser explicado de um ponto de vista sociológico como apenas um modismo passageiro, como tantos outros que ao longo dos séculos surgiram e logo se foram, ou como indício claro da transição de um modelo antigo considerado obsoleto para os padrões da modernidade que dita a cada momento inovações que devem ser aderidas impositivamente por toda uma sociedade?
Estas e outras questões relevantes em nosso cotidiano, levantam indagações pertinentes a relevância do tema e das conseqüências generalizadas que tais mudanças sociais podem acarretar sobre os indivíduos em formação, que podem facilmente ser manipulados por um discurso ideológico habilmente envolto em propostas inovadoras e maquiagem de seu verdadeiro propósito.
O grande problema é que a sociedade em sua grande maioria composta por pessoas destituídas de um senso crítico, permite ser hipnotizada por propostas sedutoras e apelos irresistíveis que disfarçam uma intencionalidade maquiavélica de controlar e manipular usando-se e aproveitando-se da ingenuidade e da falta de criticidade dos indivíduos marionetizados pelo sistema manipulador dos aparatos midíaticos.
De certa forma, obviamente, existe uma condescendência ainda que indireta do poder estatal, que fazendo vista grossas ao problema, permite que ele se desenvolva ainda mais como um carcinoma maligno que lança suas metástases sobre todo tecido social já profundamente corroído pelos graves processos e rupturas político-sociais de nosso tempo. Esta anuência indisfarçavelmente cobra seu alto preço através do aumento dos casos de violência, abuso sexual, gravidezes indesejáveis e fora do tempo de adolescentes que deveriam estar estudando e nos índices de alienação social, fator contraproducente para o desenvolvimento da nação como um todo.
Os efeitos danosos da exibição de programas de baixa qualidade e a ação de propagandas tendenciosas sobre a coletividade constituem um fator de risco que agrava ainda mais as mazelas já perceptíveis em nosso país. Por exemplo: Quando uma criança ou adolescente assiste uma novela ou filme que contenha requintes de violência e cenas de sexo explícito, o poder que tais imagens tem de afetar a psique e o subconsciente de tais indivíduos é muito grande. Estas cenas podem criar uma indução a prática de delitos e a busca precoce de relações sexuais por parte dos adolescentes, como se tem visto no alarmante índice de meninas adolescentes grávidas e completamente despreparadas para a maternidade. Sem falar do número de abortos e mortes maternas resultantes de complicações no parto.
Por outro lado, nos meninos é perceptível o poder influenciador e dominador dos filmes de ação Holywoodianos, cujas imagens de assassinatos, perseguições policiais, ódio desmedido e outras cenas fortes que deveriam sofrer prévia censura do poder público, contribuem como indutor para que jovens imitando seus ícones ou ídolos do cinema se aventurem na vida real a cometer crimes, pois, afinal, não é o que dizem? A vida imita a arte.
Todavia, é o próprio Estado vistas grossas a tão aviltante e desmoralizante condição, sofre o ônus de sua negligência tendo que liberar milhões e milhões de reais para campanhas de prevenção das DSTS (doenças sexualmente transmissíveis), e também no combate a violência, sério problema social que no Brasil se tornou uma epidemia que tem causado náuseas à população e aos poderes constituídos, completamente paralisados diante do constante e significativo aumento em seus índices.
O problema brasileiro, não se restringe apenas ao da violência, existem outras questões sócio-econômicas também de igual monta a serem discutidas e tratadas com igual relevância e atenção pelos nossos representantes, afim de que assegurem maior dignidade e comodidade ao nosso povo tão sofrido. No entanto, a violência por seu grau de malignidade e subversão dos princípios constitucionais assegurados pela lei, é uma questão ímpar na pauta de atitudes governamentais que visem diminuir os indicadores de criminalidade de nossa pátria.
Podemos seguir alguns exemplos saudáveis como as medidas tomadas pelo prefeito de Nova York, Rudolf Giuliani, que com sua política de tolerância zero, reduziu os índices de crimes cometidos na cidade, antes considerados alarmantes, os quais colocavam Nova York entre as metrópoles mais violentas do mundo. Ou então o exemplo do nosso vizinho a Colômbia, que também conseguiu reduzir a criminalidade com o apoio da população, desbaratando as quadrilhas de traficantes que aterrorizavam os bairros colombianos e estabelecendo a lei e a ordem.

Já é hora do Estado brasileiro sair deste quadro de paralisia e inércia diante dos alarmantes gráficos do aumento da criminalidade. Políticas públicas eficientes precisam ser promulgadas com o objetivo fazer valer a lei e impedir que meliantes de plantão atormentem a população com seus requintes de crueldade e barbarismo. O Estado como guardião da liberdade e defensor do direito dos cidadãos deve arregaçar as mangas e impor a lei e a ordem em todos os rincões de vasto território nacional, não com medidas paliativas, mas com ações efetivas que não fiquem somente no discurso dialético dos políticos.
O povo brasileiro por sua vez deve fiscalizar e tomar atitudes cidadãs, no aspecto de impedir que o desvio de conduta de representantes do povo, eleitos pelo voto, não perpetuem maracutaias e desmandos em nome da democracia. Para tanto, é necessária uma consciência renovadora e moralizadora, que invista no saneamento de nossas instituições e na implementação de políticas que assegurem o direito inalienável do individuo a liberdade e a vida, e vida com qualidade.
UM TEMPO DE INCERTEZAS


As recentes notícias publicadas em jornais e revistas nos dão conta do grave momento por que passa a humanidade.O assunto do momento, que se tornou uma coqueluche coletiva, é a questão do aquecimento global.
Com a publicação do relatório da ONU sobre as mudanças climáticas, o assunto se tornou ainda mais debatido, com uma ampla abordagem da imprensa escrita e falada do mundo inteiro.
Segundo o painel intergovernamental sobre mudanças climáticas recém publicado por um grupo de cientistas ligados às nações unidas, as altas emissões de dióxido de carbono estariam aumentando drasticamente o clima da terra, o que ocasionará um série de conseqüências nada desejáveis nos anos que virão, com resultados dramáticos para os habitantes do planeta como o aumento dos oceanos, inundações, destruição das colheitas, êxodos em massa das populações que vivem diretamente nestas áreas de risco, perda das áreas férteis para o plantio, fome, doenças e até mesmo guerras por estoques de água potável.
Estas e outras noticias nada alvissareiras fazem parte de uma realidade que está se desenhando e que parece ser irreversível.Na verdade estamos lidando com os fantasmas produzidos pelo progresso e pela inconseqüência de nações poderosas, que dão a sua grande contribuição para tão alarmante situação de risco global que o aquecimento do planeta apresenta.
Parece que estamos assistindo ao inicio da montagem de um cenário apocalíptico, cujas cenas serão exibidas com maior dramaticidade nos anos que virão. O tempo que estamos vivendo é diferente de todos os outros tempos da história. Convém ressaltar que as evidencias deste ineditismo são perceptíveis a partir do momento que olhamos para a própria história, e damos conta que em nenhum outro século do passado as mudanças se deram tão rapidamente como neste século presente.
Desde o descobrimento do fogo à invenção da roda ao advento da revolução industrial, não percebíamos um aumento significativo de acontecimentos como em nossa época. Parece que os avanços tecnológicos se atropelam, mal recebemos uma noticia de uma descoberta e automaticamente numa velocidade alucinante, somos surpreendidos por outra ainda mais incrível do que a última. È por estes e outros aspectos que a nossa era se destaca de outras, dada a sua momentosidade e rapidez dos acontecimentos.
É fato que tais circunstancias indicam claramente que a palavra de Deus está tendo o seu fiel cumprimento e que o que está escrito, cumpri-se cabalmente não importando se os homens deste século creiam ou não nesta verdade inconteste apresentada patentemente aos nossos olhos.
Sobre o aumento da ciência e do conhecimento nos últimos dias da humanidade o profeta Daniel vaticinou: [...] “ muitos correrão de uma parte para outra, e a ciência se multiplicará”( Dn 12.4).
Este aumento notável da ciência e do saber humanos caracteriza o cumprimento da profecia, dando inteira corroboração ao relato ou vaticínio profético proferido pelo profeta Daniel em um período remoto da história das civilizações. Quando sequer se sonhava com tais mudanças nos aspectos tecnológicos ou científicos. Uma época em que o conhecimento humano estava apenas engatinhando.
Sobre o tempo do fim é falado que seria um período de grandes mudanças e acontecimentos impares que deixariam os homens estarrecidos e inteiramente confusos dado a dramaticidade e terror que acometerão os moradores da terra.
Não quero aqui trazer um teologia catastrofista nem tampouco uma escatologia amedrontadora, mas os fatos são fatos, e contra fatos não existem argumentos. A realidade de nosso tempo é um flagrante e profundo testemunho da veracidade das sagradas escrituras e do seu fiel cumprimento. O apóstolo Pedro Declara em sua Epístola: [...] “E temos, mui firme, a palavra dos profetas, à qual bem fazeis, em estar atentos, como a uma luz que alumia em lugar escuro, até que o dia esclareça, e a estrela da alva apareça em vossos corações. Sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da escritura é de particular interpretação. Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo” ( 2 Pe 1.19,20,21).
Os acontecimentos são apenas uma demonstração plena da ação da palavra profética que deve ter irremediavelmente o seu cumprimento dentro do propósito e vontade soberana de Deus.
Na verdade Deus está chamando os homens ao arrependimento de suas más obras. As tragédias e as catástrofes são apenas meios para se chamar a atenção dos povos para a necessidade de abandonarem a ignorância espiritual e se voltarem em tem pó oportuno para o Senhor verdadeiro enquanto perdura esta atual dispensação do favor divino.
As sagradas escrituras falam de uma intensificação de fenômenos inexplicáveis e de circunstancias estranhas que ocorrerão na terra próximas ao tempo do advento do arrebatamento. Jesus deixou isso claro em seu sermão profético. Vejamos: [...] “E haverá sinais no sol e na lua e nas estrelas; e na terra angústia das nações, em perplexidade pelo bramido do mar e das ondas; Homens desmaiando de terror, na expectação das coisas que sobrevirão ao mundo. Porquanto, as virtudes dos céus serão abaladas” (Lc 21.25, 26).
As mudanças climáticas criarão as condições necessárias para que este quadro profético seja de fato consumado. Milhões e milhões de pessoas no planeta serão afetadas pelas conseqüências deste cataclismo mundial. As palavras são incapazes de descrever a gravidade dos acontecimentos que se darão. No entanto, as previsões cientificas revelam que serão muito mais terríveis que imaginamos. Precisamos refletir e enquanto temos oportunidade, nos reconciliarmos com e nos voltarmos para sua palavra.
REALIDADES DE UM TEMPO DE TREVAS


Todos os dias ouvimos relatos nada agradáveis de acontecimentos que estão se dando quase que ininterruptamente em nossa sociedade já saturada com os noticiários negativos que acrescentam ainda mais apreensão ao coração dos cidadãos neurotizados com o alarmante índice de violência urbana que não para de crescer.
Somos obrigados a conviver em nosso cotidiano com a acentuada proliferação de toda forma de banditismo, golpe, maracutaias, tramóias e outras tantas designações nada felizes, que nos fazem corar de vergonha e manifestar nossa indignação de toda maneira possível. Seja em protestos ou mesmo num particular desabafo entre amigos.
Na verdade, o que de fato podemos fazer para mudar ou mesmo tentar minorar tão aviltante e continuada situação que persiste em nos assombrar, impondo sobre cada brasileiro, medos nada salutares acerca do futuro? Um futuro, digamos, incerto para a grande maioria dos brasileiros que sequer tem pão em suas mesas; ficando, portanto, à mercê da própria sorte, propensos a entrar para o submundo das drogas e da contravenção penal.
Enquanto nossas crianças são vitimadas por uma sórdida realidade que devora seus sonhos mais coloridos e obscurece o seu horizonte de esperança, nossos políticos revelam uma hipocrisia deslavada em seus discursos frívolos e destituídos de sensatez. Procuram através da retórica dos discursos eloqüentes, criar uma cortina de fumaça para de certa forma impedir que as pessoas não enxerguem o que está por trás de sua loquacidade e talentos oratórios.
Não podemos esquecer o velho ditado popular que diz: “A mentira tem pernas curtas” ou ainda aquele que afirma: “A mentira só tem lugar enquanto a verdade não chega para desmascará-la”. Neste caso, as mentiras dos nossos políticos expostas pela própria verdade que expõe os seus desmandos, possibilitam que os indivíduos se apercebam que aqueles que estão no poder, na verdade não se importam nem um pouquinho com aqueles a quem representam. Podemos aqui evocar as palavras do profeta Isaías quando diz: “Ah! Povo meu! Os que te guiam te enganam” (Is 3.12).
Aqueles que deveriam honrar sua posição de representantes do povo, voltam-se contra o próprio povo que os elegeu adotando posturas nada condizentes com a função que ocupam. Fazem estas coisas abertamente sob as barbas da lei, que neste caso parece cega para enxergar tais disparates e punir os transgressores com o rigor que eles merecem.
Se a Justiça é cega como dizem, neste caso ela parece caolha. Porque por um lado faz vistas grossas para o problema e do outro procura atenuar tais desvios com discursos evasivos e tergiversantes, que nos mostram claramente existir uma indiferença por parte dos magistrados em aplicar sanções àqueles que no exercício de seu mandato, traem o seu juramento para com a Nação e adotam comportamentos abomináveis e reprováveis diante de todos sem quaisquer discrição ou respeito para com o cidadão.
É flagrante suas atitudes criminosas, muitas vezes mascaradas por uma falsa moralidade ou por uma aparência de respeitabilidade que beira às raias do cinismo. Todavia, como nos afirma o profeta Isaías: “A aparência do seu rosto testifica contra eles; e publicam os seus pecados como Sodoma, não os dissimulam. Ai da sua alma! Porque se fazem mal a si mesmos” (Is 3.9).
Os homens continuam seu caminho de desvario achando que ficarão impunes ou que nunca receberão quaisquer retribuições pelos seus maus caminhos. Pensam que os seus pecados nunca serão expostos ou que nunca terão de prestar contas a ninguém por suas imposturas.
No entanto, como tolos eles esquecem que existe um Deus no céu que julga a todos os filhos da iniqüidade. Mais cedo ou mais tarde estes ímpios pecadores sofrerão as conseqüências de sua própria rebeldia e insensatez. As escrituras são claras quando dizem: “Ai da nação pecadora, do povo carregado de iniqüidade da semente de malignos, dos filhos corruptores” (Is 1.4). Se a justiça dos homens é incapaz de aplicar ou dar um veredicto justo aos malfeitores, a justiça divina se encarregará disto.
As conseqüências funestas dos pecados e transgressões dos governantes não apenas serão sentidas por eles mesmos, mas por toda a Nação a qual representam. Os juízos divinos sobre os maus desígnios dos homens que estão à testa do poder, acarretam maldição e fracasso sobre o seu próprio povo a quem orientam. Estes efeitos danosos são os resultados de sua conduta ímpia e de procedimentos que por seu grau de malignidade atraem o juízo e a desgraça, porque eles trazem contra eles mesmos a mão do Senhor, que é o vingador de toda injustiça dos homens.
Só podem enxergar a luz àqueles que andam na luz. Os que estão envoltos em trevas e densa obscuridade andam tateantes e às apalpadelas, sem saber onde estão pisando. Nossos líderes são cegos porque não se orientam por princípios verdadeiros, os quais se encontram na palavra de nosso Deus. Seguem seu caminho indiferentes à realidade do senhorio do eterno sobre as nações da terra, acrescentando pecado a pecado.
Criam leis absurdas para se beneficiarem a si mesmos em detrimento dos pobres e menos favorecidos. Avançam em sua vereda de insanidade sendo aplaudidos pelas massas manipuláveis do povo, que ludibriados e embevecidos por seus floreados palavrescos, permanecem como que em um transe hipnótico, sendo conduzidos cegamente por indivíduos que não tem neles mesmos nenhuma condição de conduzir. Cegos guiando outros cegos para o mesmo abismo de vaidades e perdição.

Uma época de contradições

Uma época de contradições

O avanço da ciência e da tecnologia produz sérios problemas sociais e desigualdades que estão longe de serem solucionados pelo homem moderno


O nosso mundo é complexo e cheio de surpresas fantásticas que fascinam os observadores de plantão. Nós, seres humanos, há muito nos esquecemos da arte da contemplação do infinito, das estrelas, dos seres inúmeros que habitam o nosso universo macroscópico e microscópico para nos prender a detalhes insignificantes da vida que não trazem quaisquer sentidos à existência temporal.
Podemos pensar em como viviam os homens das sociedades do passado e de como usavam o tempo que eles dispunham. Lembremo-nos de que eles não tinham todo esse aparato tecnológico que temos hoje. Não acessavam a computadores, não tinham aparelhos celulares e não andavam em automóveis modernos como o homem do Século XXI; contudo, a qualidade de vida que desfrutavam era bem melhor que a nossa.
Nossos ancestrais embora não gozassem de todas as novidades que hoje dispomos, não corriam os riscos de serem atropelados por carros velozes nas rodovias, porque não existiam rodovias naquela época. Não viviam estressados como os nossos contemporâneos, escravos da modernidade, que não têm tempo sequer para dar um sorriso ou brincar com seus filhos, pois a sua vida frenética não lhes confere tais concessões.
Isso nos faz pensar o seguinte: embora a tecnologia e o progresso sejam úteis aos seres humanos em alguns aspectos, por outro lado, criam barreiras intransponíveis para a convivência entre os indivíduos, que no agitado microcosmo das selvas de pedra de nosso tempo, não têm a oportunidade de criar vínculos sólidos de afetividade e companheirismo com seus semelhantes porque simplesmente são premidos e suprimidos pelo senso de não existir tempo para tais conexões pessoais o que é um retrocesso contraproducente e traiçoeiro.
Nós podemos perceber que tais comportamentos hodiernos desenvolvidos pelos indivíduos são responsáveis por uma vivência cada vez mais destituída de valores que perdurem, uma vez que a ausência de um momento para si, para a família, para o próximo inexiste.



Esta não existência de tais ligações importantes entre os indivíduos favorece o individualismo frio de nossas metrópoles, a competição desenfreada perceptível em nossos dias, que não leva em conta o tipo de escrúpulo para se alcançar um determinado fim, uma vez que os outros são estranhos e, portanto, rivais a serem batidos nas arenas da vida.
O progresso deu status a uns e inviabilizou a ascensão de outros a patamares de dignidade humana. Enquanto uns privilegiados têm garantido suas regalias e faustos existenciais, outros, e, em sua grande maioria miseráveis, vivem das sobras da luxúria e do desperdício perpetrado por aqueles que insensíveis às desventuras alheias continuam vivendo em fátuo caminho de insensatez.
Podemos nos perguntar aonde este caminho irá nos levar e quais as funestas conseqüências que se abaterão sobre todos aqueles que ignoram a mudança dos tempos. No entanto, este quadro de indiferentismo reinante revela os sintomas óbvios que indicam que a nossa civilização está caminhando para um período de bestialidade e banalização dos indivíduos nunca dantes visto.
Nossa era marcada pela tecnologia e pelos avanços científicos será também o período da ausência da alteridade, da falta de amor ao próximo, do assassinato da razão e da exacerbação imoral de toda sorte de desvarios em nome do que chamamos progresso. “Eis aqui, o que tão somente achei: que Deus fez ao homem reto, porém eles buscaram muitas astúcias” (Ec 7.29).




Autor: Geovani Figueiredo dos Santos

Os grandes desafios da atualidade

O JUIZO SOBRE OS POVOS

[...] “E todas as nações verão o meu juízo, que Eu tiver executado, e a minha mão, que sobre elas tiver descarregado (Ez 39.21).


Nuvens espessas de indignação pairam sobre os povos da terra. Densos vapores de juízo já envolvem este mundo pecador. Como poderão escapar os ímpios do furor flamejante da ira do grande Deus e de seus terrores implacáveis?
Isto é patente aos nossos olhos. Não podemos nos esquivar desta verdade invencível que expõe judiciosamente os pecados dos homens e as suas prevaricações contra o Senhor ao longo dos séculos.
A longanimidade do Eterno tem os seus dias contados. A era do favor divino em breve terá o seu desfecho, o que será trágico para os ímpios impenitentes que acrescentam os seus pecados como Sodoma e os acumulam como Gomorra.
Ai do mundo e dos seus moradores! Porque a mão do Senhor se erguerá para maldição e não para benção. Eis que os perversos serão como palha no vento. Num momento serão arruinados e não serão mais.
A sua beleza, pompa, glória e riquezas não os poderão salvar do veredicto final, quando o Supremo Juiz bater o seu martelo e executar a sentença sobre aqueles que rebeldes a sua voz, continuarem procrastinando a oportunidade que a graça concede.
O Senhor está dizendo a este mundo: “Chegar-me-ei a vós para juízo e serei uma testemunha veloz contra os adúlteros, e contra os que juram falsamente, e contra os que defraudam o jornaleiro, e pervertem o direito da viúva, e do órfão, e do estrangeiro, e não me temem, diz o Senhor dos Exércitos” (Ml 3.5).
Podemos claramente entender porque o juízo se aproxima. Embora estejamos sob o ‘favor divino’, os homens estão como que insensíveis a voz do Senhor convidando-lhes ao arrependimento de suas más obras. Ele está falando, mais ninguém pára a ouvi-lo falar. O Espírito Santo está usando os seus profetas para lhes declarar verdades profundas, conclamando-os a mudarem de rumo e aceitarem sua oferta de graça, mas eles não querem dar o braço a torcer. Preferem trilhar suas próprias veredas de pecados e andar contrários a lei divina.arruinados e não serão mais.
A sua beleza, pompa, glória e riquezas não os poderão salvar do veredicto final, quando o Supremo Juiz bater o seu martelo e executar a sentença sobre aqueles que rebeldes a sua voz, continuarem procrastinando a oportunidade que a graça concede.
O Senhor está dizendo a este mundo: “Chegar-me-ei a vós para juízo e serei uma testemunha veloz contra os adúlteros, e contra os que juram falsamente, e contra os que defraudam o jornaleiro, e pervertem o direito da viúva, e do órfão, e do estrangeiro, e não me temem, diz o Senhor dos Exércitos” (Ml 3.5).
Podemos claramente entender porque o juízo se aproxima. Embora estejamos sob o ‘favor divino’, os homens estão como que insensíveis a voz do Senhor convidando-lhes ao arrependimento de suas más obras. Ele está falando, mais ninguém pára a ouvi-lo falar. O Espírito Santo está usando os seus profetas para lhes declarar verdades profundas, conclamando-os a mudarem de rumo e aceitarem sua oferta de graça, mas eles não querem dar o braço a torcer. Preferem trilhar suas próprias veredas de pecados e andar contrários a lei divina.


Oh! Se pudésseis ao menos em parte entender o porquê deste convite e a razão porque Ele insiste tanto convosco para que aceiteis em tempo oportuno o seu favor. Ah! Se compreendêsseis o perigo que se vos espreita estando longe dos braços do eterno e de sua amorável graça benfazeja.
No entanto, todos de igual modo sofrerão as conseqüências de seus atos. Todos pagarão por sua indiferença às coisas sagradas. Pelo fato de terem rejeitado, também serão rejeitados. Pelo fato não terem ouvido, também não serão ouvidos.
Quando de Deus se ouvir os trovões e os furacões de sua vingança se levantarem sobre este mundo será tarde demais para rogos de última hora. Quando de súbito essa terra for surpreendida pelo clangor apavorante e ensurdecedor das trombetas celestiais, então aqueles que estavam incautos em sua senda de prazeres abomináveis e em seu fátuo caminho, “saberão a diferença entre o que serve a Deus e o que não serve. Entre o justo e o ímpio” (Ml 3.18).
Oh! Pecadores, hoje podeis ouvir as melodias da graça e os ecos altissonantes da generosidade de Deus. A benevolência divina ainda vos diz: “vinde, porque ainda há muito lugar. Apresentai-vos, porque o tempo se abrevia. Porque perecereis se não derdes ouvidos as minhas palavras de salvação”.


A RAZÃO DO JULGAMENTO

Nós podemos ver no versículo do Livro de Malaquias supracitado a razão do juízo e que classes de pessoas nele estarão incluídas. Podemos entender a natureza de tais práticas e a malignidade que cada uma delas representa aos olhos do Deus vivo. Tais práticas por si mesmas são letais porque transgridem a lei divina e ferem os estatutos do Senhor que estão registrados em sua palavra.
A conduta de tais indivíduos será expostas com rigor diante do tribunal do juízo. Todos os desígnios humanos serão trazidos a lume e esclarecidos um a um com a abertura dos livros. A exposição dos pecados e das obras será segundo a justiça do eterno. Ninguém poderá argumentar diante do Todo-Poderoso, pois, todas as coisas estarão nuas e patentes diante dele. A verdade foi exposta e não haverá motivos para desculpas ou escusas de última hora (Jo 15.22).