terça-feira, 25 de dezembro de 2007

SINAIS E EVIDÊNCIAS

Existe no mundo indícios óbvios de que estamos vivendo os últimos tempos da igreja na terra. Não precisamos ir muito longe para constatar que existe todo um processso arquitetado por Satanás para afastar cada vez mais os homens da verdade da palavra de Deus e, com isso, manipular com eficácia as mentes e os corações para aderirem consciente ou inconscientemente a um modo de viver comprometido com as trevas. Se pararmos um momento para avaliarmos este fato à luz das sagradas escrituras, contataremos estupefatos que estamos de fato diante de um momento sem precedentes Históricos, uma época que as escrituras descrevem como um período anterior ao arrebatamento da igreja de Jesus Cristo.
E que sinais são estes que comprovam com exatidão profética que estamos em tal período? Basta apenas atentarmos para os fatos em evidência em nosso mundo e chegaremos a um conclusão indubitável de que vivemos a meia-noite do plano de salvação. Esta conclusão é perceptivel não apenas para cristãos que crêem na bíblia, mas também para muitos que mesmo não sendo cristãos aceitam o fato de que o nosso século vive um espécie de anomalia em todos os aspectos da vida.
As nossas sociedades, o nosso modo de viver, as instituições,enfim, todas as instâncias humanas estão sendo como que diretamente envolvidos em uma espécie de conflito que pode ser externo ou interno. Deste conflito surgem indagações concernentes a natureza destas circunstâncias. O que gera mais confusão no coração daqueles que não têm o entendimento que tais acontecimentos são parte de um quebra cabeças espiritual que aos poucos está sendo montado.
A velha batalha do bem contra o mal esta sendo agora travada com mais intensidade do que nunca e o campo de batalha é o coração e a mente dos homens deste século. Um luta que envolve o destino eterno de homens e mulheres. Um combate pelas almas dos homens. Esta intensa escaramuça é visivel. Como estudiosos das sagradas escrituras temos a certeza plena de quem será o verdadeiro ganhador desta guerra. Embora possa parecer que o mal esteja vencendo, é glorioso e confortador saber que Deus está no controle e que por fim irá tomar as rédeas do governo humano e por fim a este estado de coisas atuais.
Uma das claras indentificações deste tempo com o tempo que as escrituras descrevem como o fim dos tempos é sem sombra de duvídas o aumento da iniquidade e da incredulidade. Como toda certeza podemos fazer uma pergunta. Esta mesma pergunta foi proferida pelos lábios sacrossantos de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo e é: " porventura quando o Filho do homem voltar achará fé na terra? " Podemos fazer esta pergunta baseados na própria vida das pessoas que vivem em nosso tempo. Por vezes falamos de Jesus e acerca de sua morte expiatória, mas não obtemos retorno destas pessoas. Enquanto alguns dizem não ter tempo para enganjamentos religiosos, ou seja, assistir aos cultos de uma igreja assiduamente ou mesmo ser membro da mesma, outras pessoas abertamente negam a inspiração das escrituras com o discurso de que a bíblia foi escrita por homens e que por esta razão não é digna de crédito.
Tais impropérios ou tolices pronunciadas por tais indivíduos revelam claramente que espírito domina as mentalidades deste século, isto é, o espírito do erro. As sagradas escrituras afirmam que por haverem rejeitado a verdade, tais homens foram entregues por Deus a uma vida de desvarios e promiscuidade. Tendo a mente cauterizada e o coração obscurecido não conseguem discernir entre o certo e o errado. Na verdade o que ocorre é uma profunda inversão de valores que ameaçam a decência e a moral de nossa sociedade. O espirito do erro atuante no cenário deste mundo e mencionado pelo Apóstolo em sua epístola aos Tessalonicenses é o responsavel pela decadência e declinio de tal valores.
Não quero com isso dizer que homem não seja responsável. Se o espírito do erro opera em primeiro lugar é porque existe uma permissividade, uma abertura no coração dos homens que cedem aos apelos de Satanás e rejeitam o caminho da verdade. Esta rejeição abre as portas para o pecado e o pecado por sua vez endurece os corações, deixando o caminho livre para o domínio do Diabo.
Em vez de se fazer a vontade de Deus e tributar a ele a devida honra e o louvor, o homem sem Deus envolve-se com as trevas e o engano, adotando estilos de vida contrários às sagradas escrituras e deste modo compromete seu destino eterno. A Bíblia diz que Jesus veio a este mundo para destruir as obras do Diabo. Nesta presente dispensação a graça de Deus é oferecida a todos os homens indistintamente. Se homem aceitar as exigencias de Deus em Cristo será salvo. Caso contrário estará irremediavelmente perdido.
Tais exigências só podem ser cumpridas com a rendição incondicional do indivíduo a Deus e o reconhecimento de seu plano salvífico. Para se viver em vitória e liberto do poder das trevas deste século somente estando abrigado no esconderijo do altissimo. Jesus disse que a porta que conduz os homens aos céus é estreita, ao passo que a que conduz ao inferno e a perdição é larga. Ele ainda acrescenta com enfase que são muitos os que entram por ela lamentavelmente.
O mundo oferece as vantagens materiais e as distrações que acorrentam os homens a um modo de vida reprovavel. A porta estreita representa um caminho oposto as tradiçoes e vontades do mundo. É um caminho que deve ser percorrido com renuncia e desapego ao materialismo e ao viver fútil. É o andar na contramão das convenções humanas para fazer a vontade Deus sem reservas. A porta estreita em suma é o caminho da mortificação do próprio ego pecaminoso para trilhar a senda bendita que conduz a glória sempiterna.

segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

Greetings of Christmas

Brothers and friends in Jesus all over the world. At this glorious night our hearths must be alerts and constantly looking at the sky. I believe of every my soul that God will go to make a light to bright with power. A light of hope and peace which will bring faith and a eternal certain: Jesus will go soon.
When we remember the great and wonderfull history of Jesus and his love for all of us. A voice of rejoyce full our hearths. This message make our lives to be better lived because give us hope. At this Christmas may God to open a new expectative for us and his vitourious church about the earth: WE WILL BE WITH HIM TOGETHER WHEN HE RETURNS FOR TO TAKE US TO THE SKY. Amém. Merry Christmas and happy new year believers in God. Gd bless you!

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

THINKING ABOUT THE LAST DAYS AND THE CHRIST COMEBACK


When we are thinking in Christ and his second coming, only there is one real objective: It live with him forever. Our desires and expectatives must be entirely deposited at this hope. If we believe in this fact and in the Bible as the truth of God then we will live expecting always the soon Christ's Comeback for to take his church to the sky.

Our hearths may be looking at the eternal God's promisses. That promisses have garanteed a powerfull certain in ours hearths such as: I will never will be ashamed in trust completely in God. Our ancient fathers put your hope and hearth at this words and died waiting the God's will to be executed.

The Bible says that the God's Will will go remain about the men's will. Then we must to believe that God will make What is necessary to realize his sovereign will at this world lost. There is no doubt in our hearths about this purpose. In fact, God will bring with him the eternal justice and He will give finish to the kingdom of the darkness.

We waiting that all glourious profecies about the church and rigtheous destiny be completed definetively. Now we already can to see some evidences about this. The terrible increase of the violence, sin, unjustice, terror, murder, wars, poverty and others signs, have demonstrated that already live the last times.

What we are waiting for to receive Jesus in our hearths? What are doing to take many lives at Jesus. Today is a time of the oportunity. Tomorrow can be too much later!!!

sexta-feira, 7 de setembro de 2007

CAPÍTULO I : O BOMBARDEIO E OS REFUGIADOS (CONTINUAÇÃO 2)

CAPITULO I : O BOMBARDEIO E OS REFUGIADOS ( CONTINUAÇÃO)
O Dr Scot, como sempre muito reticente, deixava comentários para depois. Os seus amigos o respeitavam não apenas pela sua vetusta cabeleira grisalha, mas também por seu profundo conhecimento e experiência médica.

Muito compenetrado no que fazia, Scot evitava se envolver em demasia com drama dos feridos e moribundos que infestavam os leitos. Não que ele fosse desumano, mas porque como médico em uma situação crítica como aquela, se se envolvesse emocionalmente com os pacientes seria ainda mais doloroso.

Embora recebesse duras critícas e fosse taxado de insensível e calculista, ele proseguia seu trabalho sem se importar com opiniões alheias e, como ele mesmo dizia, que nada podiam acrescentar.

O mais óbvio em Scot é que ele sabia o que estava fazendo. Graças a ele, muitas vidas foram salvas da morte, fato que era tratado com grande consideração pelos demais médicos e enfermeiros que faziam parte da equipe.

Todos os dias daquele acampamento hospitalar eram muito movimentados. Os desdobramentos médicos no afã de buscar todos meios possíveis em condições extremas eram verdadeiros atos de heroísmo e jamais seriam esquecidos por todas as vidas salvas pela competência e denodo de todos os profissionais envolvidos naquele teatro de guerra.

Naquele lugar ermo e distante da civilização muitas vezes se tinha uma sensação de isolamento e desamparo. A depressão muitas procurava encontrar lugar em alguns corações. As lembranças da civilização e algumas reminicências benfazejas que em algum momento ou outro surgiam na mente era uma verdadeira tortura para aqueles homens e mulheres absortos em seus trabalho.

Na tentativa de se exorcizar tais lampejos de memória, procurava-se sempre que possível tirar alguns momentos de desabafo em conversas francas e rápidas ou mesmo cantarolar para de alguma maneira procurar se manter lúcidos e afeitos ao seus verdadeiros objetivos alí.

Swanson sempre diziam aos amigos que um homem despreparado para tais situações ou se mataria ou ficaria louco. Enfrentar a crueza e a miséria humana em seu grau extremado não é coisa para reles mortais.
- É preciso ter estômago meu caro Lewis, dizia Swanson.
_ Nunca que pensei que estaria em tais condições.
_ Quando estamos na Universidade não nos passa pela cabeça que tipo de situações iremos enfrentar na vida.
_ Jamais pensei que um dia estaria envolvido em um conflito sangrento como este.
_ Muitos dos meus amigos, hoje, estão atendendo em bons consultórios e ganhando muito dinheiro, e, nós aqui sujeitos a todo tipo de visões do inferno.
_É horrivel.Lewis como de costume assentia com a cabeça como que concordando com Swanson. E às vezes arriscava um ou outro comentário:
- É bem verdade que os seus amigos estão ganhando muito dinheiro Swanson. Mas a vida não é só dinheiro.
- Apesar dos pesares temos um pouco de emoção.
-Um dia estaremos na varada de nossa casa, deitados em uma preguicosa rede acercados de netos e poderemos cheios de orgulho relatar para eles que valeu apena ter vivido tal aventura.
_ E com toda certeza ele nos olharão como heróis anônimos, os quais valem apena ser imitados.É claro que sim Lewis. Eu também penso assim, disse Swanson:
_ De que vale a vida sem emoções.
_ Muitos homens passam pela vida mas poucos de fato vivem, acrescentou.

REFLEXÕES SOBRE EDUCAÇÃO


“Vamos rever nossas posturas e idéias para uma nova perspectiva: tirar a criança da sua posição de objeto (dos pais, da escola, das teorias, do Estado) e deixar que ela ocupe sua posição de direito, que é a de ser um sujeito em seu momento específico de vida”.( Damazio, 2004, pág 8).


O texto em foco aponta para a necessidade de compreendermos a infância como um momento ímpar na vida de um indivíduo. A criança dentro dessa nova visão pedagógica não é mais o “joguete” dos pais. Deve ser tratada como sujeito de direito, salvaguardando-se e respeitando-se sua posição de existência como pessoa, evitando-se dessa forma sua coisificação.


Enquanto ente de direito inalienável, a criança precisa ser compreendida, segundo o autor, como em seu momento único. Carecendo da compreensão e de cuidados específicos para o seu desenvolvimento sadio como ser humano inserido na sociedade.


É necessário tomar o devido cuidado para que comportamentos normóticos e agressivos não criem entraves para essa urgente necessidade de compreensão da infância como uma época de singular oportunidade de fomentar na criança padrões salutares de existência. Contribuindo, desse modo, sobremaneira, para a melhoria de nossa sociedade e da desconstrução de formas de pensar truncadas, inconseqüentes e, sobretudo, reprodutoras de normose.


“Dentre as muitas preocupações que cercam o homem moderno deve figurar com certa ênfase a do respeito à criança. Não porque elas representam o futuro: mas porque elas são o presente. O seu presente de criança. A negligência com o presente pode significar a inexistência de futuro.O respeito começa pelo reconhecimento da autonomia do outro, que no caso da criança se traduz nos seus meios de apreender o mundo, de sentir seus limites, seus potenciais, seus desejos e fantasias. Nos só podemos reconhecer essa autonomia se tentarmos entender como funciona esse sujeito chamado (por nós) de criança” (Damazio, 2004, pág.9).


O autor enfatiza a importância de se respeitar a criança como sujeito existente no mundo, existente no tempo e no espaço, ocupando um lugar de existência presente. Considera um grande equívoco tratar a criança como um representante do futuro.


Devemos entender que a criança vive o seu presente como ser. A consideração deste fato é importante para tratar os assuntos referentes à infância com mais relevância. O fato é que se a criança não viver o seu aqui e agora, não usufruí-lo em companhia de seus pais, seus coleguinhas em ambiente escolar, interagindo com eles, criando conexões perduráveis com o próximo em seu cotidiano, pode ter o seu futuro comprometido.


Os exemplos da falta de respeito ao tempo da criança e a desconsideração desse período crucial na formação da própria personalidade do indivíduo são notórios em nossa sociedade. Existem crianças que não tem tempo para serem crianças. Adultizadas precocemente para realizar tarefas domésticas ou até mesmo para enfrentar a dura rotina de canaviais e fornos de carvão Brasil afora, muitas crianças não tem sequer presente, quanto mais futuro.


“O fato de a criança ser indefesa e dependente é comum e ingenuamente traduzido e confundido por inferioridade, imaturidade e outros sinônimos do gênero. Fazemos com a criança o mesmo que o colono europeu com os índios: reduzimos suas peculiaridades à nossa visão” ( Damazio, 2004, pág. 22).


A criança é de certo modo desqualificada como ser pelo universo adulto. Muitas vezes considera-se os pequenos como bibelôs, quase como animais de estimação cujo existência deve gravitar no espaço de interesse e caprichos dos adultos. Em alguns casos a personalidade da criança é embotada sem se levar em consideração os aspectos emocionais e humanos existentes no infante.


Assim como os colonos europeus submeteram os povos dominados às suas idéias e concepções que julgavam corretas conforme a sua visão, o autor argumenta que se cometem as mesmas atitudes quando se reduz a criança a uma vivência vazia e anulada de sua própria visão de mundo particular.


Submeter a criança a esse extremo e subordiná-la as nossas concepções à custa de imposição e castração de sua vontade ou ainda, reduzi-la a um ser inferior, ingênuo e servil que pode ser controlado por meio de ameaças e castigos é ainda mais aviltante.


Seu mundo, suas formas de ver mundo, de senti-lo e apreendê-lo, e de relacionar-se com esse mundo é diferente da do adulto. A infância é marcada pela tensão desse ajustamento contraditório. A criança não é melhor ou pior que o adulto, ela é diferente” ( Damazio, 2004, pág.24).


O mundo da criança é muito mais colorido e iluminado que o nosso. A criança enxerga o mundo e as coisas que nele existem de uma forma muito mais sensível, táctil e sensorial que os adultos. Tentar fazer com que ela viva o nosso mundo deslocando-a do se próprio tempo é uma violência inimaginável. Deve ser entendido que o ajustamento da criança ao nosso mundo adulto se dá aos poucos.


Os saltos que a criança dá em direção de novas descobertas se dá gradualmente e, pode diferir de indivíduo para indivíduo. Não é pelo fato da criança estar em um estágio diametralmente oposto ao nosso que ela deve ser considerada inferior. Ela está apenas em seu tempo. Como nós também um dia estivemos nesse tempo. Portanto, devemos considerar a diferença, não se ela é inferior ou não aos adultos.


“O que normalmente ocorre, então, é a criança ser condicionada para a participação, como objeto manipulável e não como sujeito. Ora, nossa prática adulta vai na direção oposta: a criança é massacrada pelo discurso adulto ( “não faça isso”... , “ faça assim”... , “você é isso”... , “você é aquilo”... , “isso é assim”... , ou assado” – sem argumentos, sem diálogo, sempre sob a autoridade e a força). (Damazio, 2004 , pág 27).


Discurso autoritário, imposição e a arbitrariedade, em geral, são os aspectos mais perceptíveis no lidar de muitos pais em relação aos seus filhos. Em alguns casos até mesmo usa-se de expedientes violentos e agressivos para se obter a submissão completa.


Tais comportamentos estereotipados são mais comuns do que se imaginam em nossa sociedade. Fruto de uma sociedade que reproduz comportamentos normóticos, a violência contra menores (simbólica ou real) continua a ser perpetuada deliberadamente. A criança, sem qualquer chance de se defender de tais abusos, sofre as conseqüências de atitudes canhestras e destituídas do senso de respeito ao menor como ser humano – sujeito de direito.


“A família é o primeiro microcosmo da criança, seu primeiro contexto referencial e o primeiro elemento”fazedor” de sua cabecinha. Muitas vezes o meio familiar é mais hostil à criança do que a própria sociedade” ( Damazio, 2004, pág. 28,29).


Muitas crianças em vez de encontrar na família um porto seguro, se deparam com a realidade do abuso, da agressão e da morte. A violência doméstica é um dado preocupante em nosso cotidiano e o número de casos está longe de diminuir.


A desintegração da família nuclear, a ausência de tempo dos pais para cuidar de seus filhos aliados a outros agravantes como alcoolismo e desemprego, geram danos irreparáveis à manutenção da estabilidade dos lares e criam entraves significativos à vivência familiar.


Esse desequilíbrio produzido por problemas sociais e econômicos unidos a uma cultura de violência de longa data, fazem com que os indicadores de crimes cometidos contra a criança e o adolescente sejam intensificados. Qual uma espiral sem fim, um problema dá a luz a outro problema, um abismo chama outro abismo, tornando difícil a convivência e a manutenção de um cultura de paz e não agressão entre os indivíduos que compõem a sociedade.


“ A escola tanto reproduz os padrões vigentes como cria espaços para novas alternativas. A escola se tornou burocratizada e comercial. E a criança é antes uma série de dígitos na contabilidade escolar do que sujeito de um processo singular de aprendizagem” (Damazio, 2004, pág. 32)


A escola reproduz os aparelhos ideológicos de dominação, perpetuado deta forma o status quo na sociedade. Presa a dogmas e estruturas pedagógicas arcaicas e entregues à caducidade, prende-se ainda a modelos de ensino tradicionais da idade média, recusando-se na maioria das vezes realizar uma transição necessária para um universo de ensino mais afeito às realidades de um século em constante devir.


Enquanto, por uma lado, a escola tradicional reluta em se adequar para acompanhar o curso da modernidade, por outro lado, tende a adotar o discurso capitalista de mercado, fabricando um estrutura comercial e burocratizada que vê os alunos como algarismos em sua contabilidade numérica. Este é o perigoso caminho da banalização dos indivíduos como pessoas, da coisificação do ser humano em função da busca por uma ideologia numericista ditada pela cartilha do neoliberalismo.


Quando se perde o senso de humanidade dos indivíduos, acaba-se por negligenciar a alteridade. O fato incontestável de que como indivíduos nos vemos em outros indivíduos porque somos semelhantes, próximos uns aos outros.


Portanto, a perda destes valores gera um hiato não apenas educacional, como também civilizacional. Como fazemos parte da civilização humana, somos de fato afetados pela mudança de paradigma dos tempos e a adoção de métodos equivocados de produzir cultura em detrimento da pessoa humana.


“Os meios de comunicação e a tecnologia modernas modificam o brinquedo, as concepções de brincadeira e a fantasia da criança” ( Damazio, 2004, pág.36).


O advento da Revolução Industrial trouxe várias vantagens para a sociedade, mas não devemos nos esquecer que junto com as vantagens vieram também desvantagens grandíssimas. Antes de toda essa tecnologia existente em nosso tempo as brincadeiras eram outras.


O que aconteceu é que o progresso da tecnologia e a produção industrial de brinquedos em grande escala roubou da criança a capacidade de criar, de se reinventar em seu próprio mundo imaginário produzindo a sua própria brincadeira. Enquanto o mundo da criança é roubado por tais invenções lúdicas tecnológicas, o universo infantil se empobrece de significados e de ligações com o mundo real.


Em suma, a criança não é penas roubada de sua capacidade criativa, como também de sua própria ligação com o imaginário infantil repleto de criatividade, que passa a ser ideologizado e controlado por interesses meramente comerciais.


Agora quem povoa as mentes infantis não são mais os personagens da literatura e da tradição oral nativa, e, sim, os ícones inventados por Holywood como Homem Aranha, He Man, THE SIMPSONS entre outros. Com isso a cultura e a própria educação de modo geral perde terreno para fórmulas sem conteúdo, mas com grande poder de sedução e controle das massas.

NÂO À PIZZAS E ÀS MARMELADAS


Ser brasileiro já não é uma tarefa fácil. Imagine temos que aturar as cenas tragicômicas de nosso palco político atual repleto de figurinhas conhecidas nossas de longa data. Assistimos aos mesmos capitulos de sempre e nos perguntamos de novo se dessa vez os protagonistas irão mesmo sofrer algum ônus por seus crimes ou se tudo acabará em pizza.


O julgamento dos mensaleiros está sendo denominado como um feito histórico em nossa nação. A imprensa falada e escrita tem feito questão de dar destaque e de revelar todos os detalhes dos bastidores do tribunal para que ninguém fique desinformado desse acontecimento.


Se os mensaleiros serão punidos ou não o tempo dirá. Mas, não deixamos de lado o nosso velho desconfiômetro de cachorro magro ligado no máximo, porque depois de tantas pizzas só mesmo vendo para crêr.


De tanto vermos ao longo dos anos que no Brasil só vai para a cadeia pobre e que os ricos sempre dão um jeitinho de escapar da condenação. O brasileiro parece conformado com a possibilidade de se repetir as mesmas e conhecidas manifestações de clemência de nossos magistrados, que de imparciais e insentos não têm nada.


A Lei no Brasil só funciona para os magnatas. Enquanto a Justiça é cega para o pobre, parece caolha ou zarolha para os poderosos que podem se valer de uma poderosa e cara banca de advogados que farão das tripas coração para absolver os seus clientes.


Eu acho que advogado que se prezasse e amasse sua profissão, não o dinheiro, deixasse de defender canalhas. No entanto, nem todos têm a mesma visão. Para uns o dinheiro é muito mais importante do que caráter e honradez. O que é lamentável.


Mas, enquanto os nossos supremos magistrados da alta corte brasileira não baterem o seu martelo com a sentença definitiva, ficaremos na expectativa e pedindo a Deus que a sentença seja de fato justa. Caso contrário, estaremos assistindo o axincalhe de nossas instituições e a desmoralização completa do Estado de Direito.


Se de fato existe justiça neste país e homens dignos para aplicá-la segundo a equidade e a sensatez, essa é a hora de se provar isso a todos nós. De outra maneira estaremos certos que tudo no nosso País só acaba em pizza e em outras coisas mais...

O BRASIL OU OS BRASIS?


O Brasil é um país de dimensões continentais que tem variações magníficas da Língua Portuguesa. A diversidade de sotaques e de vezos dialetais existentes em nosso território é um desafio não apenas para os estrangeiros procurando aprender a língua, como também aos seus próprios falantes nativos.


As mudanças ortográficas previstas para vigorar em 2008 em todos os países lusófonos,podem se circunscrever apenas ao terreno da teoria,porque na prática diária do idioma tudo ficará na mesma.As mudanças normativas no vernáculo de Camões em nada alterarão as várias nuances do português mestiço do Brasil em toda a sua gama fantástica de variantes e significações castiças de lugar para lugar.


Continuaremos ouvindo os “uais” dos mineiros com os seus sonidos característicos, os gingados vocabulares dos cariocas com toda a sua manha e malandragem típicas, os “ ô chente” dos nosdestinos e os “tches” e “tri-legais” pitorescos dos gaúchos em toda a sua originalidade.


Estas mudanças propostas pelos linguistas em nada alteram a realidade vivencial regionalizada de uma língua em seu cotidiano. Sendo a língua viva, ela ao longo do tempo vai sofrendo as metamorses próprias do idioma que se dá a partir do dinamismo cultural em que ela está inserida e pela influência de outras culturas que vão se misturando a nossa.


No mundo globalizado onde constantes mudanças estão se dando em ritmo acelerado, e os vínculos de comunidade se tornam mais intesificados e abragentes devido a derrubada de barreiras sociais, políticas, econômicas e ideológicas; se torna cada vez mais difícil que o nosso Português não sofra as conseqüências desta transformação sócio-histórica de nosso tempo.


Os gramáticos normativos de nossa língua e os filólogos de plantão esquecem-se da mobilidade linguistica e da diferença vocabular existente entre os vários países de fala lusitana. Assim como o Inglês falado nos Estados Unidos difere em muito do falado no Reino Unido e na Austrália, não podemos nos esquecer que o português falado em Portugal está à leguas de distância do português falado no Brasil. Enquanto nós brasileiros pendemos para o vocalismo os nossos antigos colonizadores se inclinam para o consonatismo.


Por exemplo: Os portugueses dizem c'roa; nós coroa. Eles dizem esp'rança; nos esperança. Em alguns aspectos da fala lusitana ficariamos perdidos para compreender o significado de seus vocábulos e a estranheza de suas expresões comparadas as nossas. Por esta razão eu considero um imbecilidade a tentativa de uniformização de um idioma tão vasto de ramificações e recursos fonéticos como é o nosso.


Em suma, deveríamos ao invés de tentar torná-lo uniforme, aprender a conviver com o mesmo em sua multiformidade e diversidade ímpar, o que seria mais coerente e culturalmente correto, salvaguardando-se e respeitando-se as diferenças que fazem da Língua Portuguesa singular em seu multifacetado universo de possibilidades infinitas de uso vocabular.

ACEITANDO AS CONSEQÜÊNCIAS DE EXISTIR

Quem vive deve enfrentar as consêquencias desse existir. O homem como um ser mortal não passa incólume pela vida. Embora possa experimentar em sua trajetória neste mundo momentos agradáveis e felizes, deve considerar que a existência por si mesma trará mais cedo ou mais tarde dores ou sofrimentos inevitáveis.

Se olharmos para o mundo como um todo, constataremos este fato através de cenas incontestáveis. Perceberemos como os nossos próprios olhos que o planeta Terra é um vale de angústias e aflições indescritíveis e que nenhum de nós está insento de passar por tais experiências.

Muitos tentam explicar o sofrimento humano e as dores da humanidade de forma simplista, com fórmulas enlatadas e conceitos filosóficos ou mesmos psicológicos. Entretanto, tais explicações sempre esbarrarão na incapacidade humana de compreender o sofrimento como parte integrante da vida humana, como um fardo que temos que suportar porque nos foi imposto.

Tentar explicar ou mesmo procurar achar um explicação lógica, plausível, humana para explicar esse mistério é uma maneira incoerente de se procurar atribuir a culpa pela dor humana a algo ou a alguém.Nessa busca ansiosa por respostas muitas pessoas tem feito uma peregrinação constante pelas vias da espiritualidade. Compreender o drama humano sob uma ótica meramente física é incapaz de trazer alívio as mentes mais inquietas.

O fato é que sofremos. E este sofrimeto é flagrante e incisivo. Ele nos toca,entristece e nos faz chorar. A humanidade toda sente estas mesmas dores e geme como se inteiramente envolvida por seus tentáculos.O teatro do drama humano exibe cenas chocantes,que foram pintadas ao longo da história e registradas pela pena dos destros escritores que fizeram questão de deixar registrados para a posteridade os terríveis sintomas da herança maldita do pecado que nos foi legado pelos nossos antigos pais no Edén.

Não podemos fugir deste fato. É uma realidade que nos atormenta, nos frustra e nos faz adoecer. Questionar ou reclamar não minora a situação. Tentar se esquivar da realidade também não é saudável.O Escapismo parecer ser apenas uma panacéia ou um palitiavo que por alguns minutos ou horas nos entorpece, fazendo-nos momentaneamente sentirmo-nos melhores mas não nos tira do mundo de dores, e, nem tampouco, nos livra definitivamente dele.

É como se sonhássemos que estávamos no paraíso, mas ao acordarmos percebemos que estamos no campo de batalha, com cenas de miséria e morte diante dos nossos olhos. Contudo, apesar de tanto sofrimento e miséria existentes no mundo, vivemos em esperança. Viver em esperança é visualizar além desse vale fúnebre, lúgubre e finito um mundo melhor; diferente deste mundo.

Pela fé nós podemos crer neste outro mundo e sonhar com ele. Pense agora em um mundo sem guerras, aflições,mortes,dores ou conflitos. Uma existência onde a vida será de excelência,gozo e paz. Não é utopia. Quem crê não está firmado em uma utopia porque sua fé lhe diz que existe esta realidade além. Um admirável mundo novo onde a vida será vida de qualidade.

Muitos podem até julgar-nos sonhadores utópicos por almejarmos um novo tipo de vida ou um novo mundo diferente da feiúra deste. No entanto, se eu comungo em meu coração da crença inabálavel que esse lugar existe e está preparado nos céus por Deus para todo aquele que à semelhança de uma criança crêr nele, esta esperança se reveste de inabálavel certeza que será o sustentáculo para atravessarmos as mais terríveis adversidades e martírios, se ao fim de tudo o prêmio maior for Cristo.

Não existe uma perspectiva ou expectativa maior do que está. Ganhar o próprio Cristo é o sumum bonun da vida. Outros já o ganharam e nós também devemos fazê-lo. O grande apóstolo dos gentios, Paulo, deixou registrado em seus escritos: "para mim o viver é Cristo e o morrer é lucro."

Estás palavras exemplificam altissonantemente o propósito do coração de um homem que não tinha o coração na terra, no mundo como o queiram . Ele tinha o coração na eternidade. Ele anelava partir e estar com o seu mestre o que era indescritivelmente melhor.Quando se tem esta convicção na alma,quando se recebe esta visão no peito, todos os possíveis tormentos impingidos pelo inimigo mau não podem atormentar o íntimo e nem roubar o "insight" magnífico de um dia de glória eternal.

UM PERIGO REAL

As sombras do mundanismo pairam sobre a Igreja de Cristo. Sinal claro da aproximação do arrebatamento do povo de Deus e indício da chegada da apostasia vaticinada nas escrituras, tal comportamento é visto como perigoso e profundamente nocivo à vida cristã.

Toda e qualquer atitude mundana é um acinte à vida de santidade. Nas escrituras encontraremos severas advertências sobre a necessidade de se apartar das práticas e exemplos do mundo que porventura possam nos envolver.

Isto porque o mundo é completamente destituído de valores eternos. A vida, o prazer e as glórias do mundo se baseam em coisas temporais, não em Deus. Enquanto o crente busca o céu, e vive uma vida casta e orientada por princípios bíblicos, o que se entrega às orgias e à fatuidade da existência mundana, só pensa em folguedos e em como satisfazer seus apetites mais vis chafurdando na imundície do pecado e praticando toda sorte de excessos em nome de uma pseudo-liberdade e de uma satisfação passageira.

Para dar aos mundanos todas as vantagens com o intúito de enredá-los mais e mais em suas teias, Satanás têm a sua disposição toda sorte de iscas e chamarizes para prender a atenção dos incrédulos e levianos nos negócios desta vida, para ao fim de tudo, tomar-lhes a alma.

Sobre o perigo que o mundo representa Jesus declarou: " Porque onde estiver o vosso tesouro aí estará também o vosso coração" ( Mt 5.21). Jesus também declara que quem achar sua vida 'neste mundo' perdê-la-á" ( Mt 10.39a).O grande problema do mundo é que ele é iluzório.

Oferece vantagens aos tolos que com ele se envolvem, mas não pode garantir alegria e prazer eternos. Satanás sempre dá com uma mão e com a outra tira. Ao mesmo tempo que dá toma, e o indivíduo que parece ganhar, ao final perde tudo.O pior de tudo é que tais prerrogativas mundanas conduzem o homem para o inferno.

É tipico do Diabo como um caçador hábil que sabe caçar, ludibriar primeiro sua presa, para só depois tragá-la. Ele lhes dá tudo o que é aparentemente desejável, para só depois cobrar um preço elevado por tais 'benesses'.

Quantos pobres coitados já foram conduzidos às masmorras eternas, pagando o alto preço por sua vida inconseqüente e insensível às advertências do alto. Quantos gemidos e ais emitirão por toda a eternidade sem Deus aqueles que fizeram de um momento de vaidade fugaz a razão de suas vidas.

Jesus advertiu: " Pois, que aproveitará ao homem se ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? Ou que dará o homem em troca de sua alma?" ( Mt 16.26). O mestre deixa claro que devemos estar conscientes dos perigos de se viver apegado a valores seculares e ignorar os valores eternos. Ele diz: " Acautelai-vos por vós mesmos" (Lc 21.34a).

Devemos estar vigilantes e solícitos de nossas almas. Cuidando de nossas vidas espirituais e vivendo em consonância com as verdades eternas. Os maiores interessados somos nós mesmos, uma vez que está em jogo o nosso destino na eternidade. Deixar para depois ou mesmo ignorar tais avisos divinos é flertar com a morte.

Os que intransigentes a voz divina cometerem tal erro, infelizmente perecerão.Temos que preservar nossa alma imortal para o Senhor. Vivendo em santidade e também em temor e tremor diante de Deus. O apóstolo Paulo declara: " E todo o vosso espírito, alma e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda do nosso Senhor Jesus Cristo" ( 1 Ts 5.23b).

Em apocalipse temos uma solene advertência: "Quem é injusto faça injustiça ainda; e quem está sujo suje-se ainda; e quem é justo faça justiça ainda; e quem é santo seja santificado ainda".O viver do crente deve contrastar do viver do ímpio. As boas ações devem se suceder continuamente de forma ininterrupta. Buscar a santidade em Deus é uma forma de se manter incontaminado das influências e estorvos do mundanismo.

Se desejamos seguir as pisadas do mestre e aspirarmos entrar na cidade pelas portas, é importante que as bagagens sejam deixadas para trás. É necessário que nos resvistamos da nova vida que Cristo nos outorgou quando de sua morte e ressurreição. Se assim procedermos não seremos absorvidos pelos "cuidados desta vida, e nem ainda sobrecarregados com as conseqüências da orgia, da embriaguez e das preocupações deste mundo" ( Lc 21.34.b).
Desta maneira procedendo, nunca seremos surpreendidos em incontinência perante o nosso mestre.

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

LOBO OU OVELHA ? EIS A QUESTÃO


Disfarçados de inocentes cordeirinhos, escondidos sob o manto do anonimato e do silêncio, enrustidos em personalidades afáveis e cativantes, mascarados por um véu de aparente “santidade” e “piedade”, escondem-se indivíduos perigosos e cruéis, que à semelhança de lobos ferozes, não terão quaisquer escrúpulos de demonstrar o seu lado mais vil quando o momento for propício para tal.


O Apóstolo Paulo, referindo-se a um tempo posterior a sua partida para a eternidade, adiantou que lobos ferozes surgiriam e não poupariam o rebanho de Deus. Sobre isso Paulo advertiu: “Olhai, pois, por vós, e por todo o rebanho sobre que o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a Igreja de Deus, que Ele resgatou com seu próprio sangue. Porque eu sei isto que, depois da minha partida, entrarão no meio de vós lobos cruéis, que não pouparão ao rebanho” (At 20.28,29).


As suas palavras de advertência eram solenes avisos, que tinham o intuito de abrir os olhos dos fiéis sobre o surgimento de falsos mestres e ensinos destruidores, que emergiriam do seio da própria Igreja e causariam danos terríveis as ovelhas do Senhor. “E que dentre vós mesmos se levantarão homens que falarão coisas perversas, para atraírem os discípulos a si” (At 20.30).


Os apelos do apóstolo dos gentios são tão reais e atuais, que ainda podemos ouvi-los em nosso espírito, clamando aos fiéis do século 21 que estejam despertos e com os olhos bem abertos; e, acima de tudo, examinando as escrituras para não serem em nenhum momento enredados ou feitos presas fáceis de lobos vorazes travestidos de ovelhas. “Tende cuidado, para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo” (Cl 2.8).


Jesus falando aos seus discípulos deixou bem claro que pelos frutos tais indivíduos seriam conhecidos e detectados. Os ensinos do mestre demonstram com clareza que tais homens teriam um caráter duvidoso e que suas próprias ações dariam testemunho contra eles mesmos. “Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores. Por seus frutos os conhecereis” (Mt 7. 15,16 a).


As evidências do avanço do engano e de toda sorte de desvios doutrinários dão um claro aviso a todos nós da existência de um complô das trevas nestes tempos finais visando destruir os alicerces da verdade e, também, desferir terríveis golpes contra a palavra de Deus.


Não devemos nos esquecer que o espírito do erro como precursor do Anti-Cristo está no mundo. O apóstolo Paulo afirma que este espírito atua agora sobre os filhos da desobediência. Vejamos: “Porque já o mistério da injustiça opera” (Ts 2.7). E ainda: “E por isso Deus lhes enviará a operação do erro, para que creiam a mentira” (Ts 2.11).


Estando sob a influência do erro, esses indivíduos se tornam potenciais instrumentos usados pelo inimigo de nossas almas para disseminar toda sorte de malefícios e enganos sedutores com o único alvo de confundir ou causar danos à verdade. Judas sobre esses apóstatas assevera: “Porque se introduziram alguns, que já antes estavam escritos para esse mesmo juízo, homens ímpios, que convertem em dissolução a graça de Deus” (Jd4).


Estejamos, portanto, precavidos e prontos para defender o estandarte da fé através da espada do Espírito. A seu tempo os lobos serão desmascarados e as ovelhas poderão descansar seguras no aprisco do bom Pastor.

UMA ÉPOCA DE CONTRADIÇÕES


O nosso mundo é complexo e cheio de surpresas fantásticas que fascinam os observadores de plantão. Nós, seres humanos, há muito nos esquecemos da arte da contemplação do infinito, das estrelas, dos seres inúmeros que habitam o nosso universo macroscópico e microscópico para nos prender a detalhes insignificantes da vida que não trazem quaisquer sentidos à existência temporal.


Podemos pensar em como viviam os homens das sociedades do passado e de como usavam o tempo que eles dispunham. Lembremo-nos de que eles não tinham todo esse aparato tecnológico que temos hoje. Não acessavam a computadores, não tinham aparelhos celulares e não andavam em automóveis modernos como o homem do Século XXI; contudo, a qualidade de vida que desfrutavam era bem melhor que a nossa.


Nossos ancestrais embora não gozassem de todas as novidades que hoje dispomos, não corriam os riscos de serem atropelados por carros velozes nas rodovias, porque não existiam rodovias naquela época. Não viviam estressados como os nossos contemporâneos, escravos da modernidade, que não têm tempo sequer para dar um sorriso ou brincar com seus filhos, pois a sua vida frenética não lhes confere tais concessões.


Isso nos faz pensar o seguinte: embora a tecnologia e o progresso sejam úteis aos seres humanos em alguns aspectos, por outro lado, criam barreiras intransponíveis para a convivência entre os indivíduos, que no agitado microcosmo das selvas de pedra de nosso tempo, não têm a oportunidade de criar vínculos sólidos de afetividade e companheirismo com seus semelhantes porque simplesmente são premidos e suprimidos pelo senso de não existir tempo para tais conexões pessoais, o que é um retrocesso contraproducente e traiçoeiro.


Nós podemos perceber que tais comportamentos hodiernos desenvolvidos pelos indivíduos são responsáveis por uma vivência cada vez mais destituída de valores que perdurem, uma vez que a ausência de um momento para si, para a família, para o próximo inexiste. Esta não existência de tais ligações importantes entre os indivíduos favorece o individualismo frio de nossas metrópoles, a competição desenfreada perceptível em nossos dias, que não leva em conta o tipo de escrúpulo para se alcançar um determinado fim, uma vez que os outros são estranhos e, portanto, rivais a serem batidos nas arenas da vida.


O progresso deu status a uns e inviabilizou a ascensão de outros a patamares de dignidade humana. Enquanto uns privilegiados têm garantido suas regalias e faustos existenciais, outros, e, em sua grande maioria miseráveis, vivem das sobras da luxúria e do desperdício perpetrado por aqueles que insensíveis às desventuras alheias continuam vivendo em fátuo caminho de insensatez.


Podemos nos perguntar aonde este caminho irá nos levar e quais as funestas conseqüências que se abaterão sobre todos aqueles que ignoram a mudança dos tempos. No entanto, este quadro de indiferentismo reinante revela os sintomas óbvios que indicam que a nossa civilização está caminhando para um período de bestialidade e banalização dos indivíduos nunca dantes visto.


Nossa era marcada pela tecnologia e pelos avanços científicos será também o período da ausência da alteridade, da falta de amor ao próximo, do assassinato da razão e da exacerbação imoral de toda sorte de desvarios em nome do que chamamos progresso. “Eis aqui, o que tão somente achei: que Deus fez ao homem reto, porém eles buscaram muitas astúcias” (Ec 7.29).

ODE À VIDA


Sou qual vento impetuoso
explorando imensidões celestes
na rota dos destinos mais luzentes
me desabo em poesia


Na doce ilha de encantos
faço repousar meus versos
universo de poder magistral
onda de espasmos de emoção


Luzídio de esperanças benfazejas
convite a delírios não fugazes
neste mundo de artistas e impostores
sou apenas poeta


Me desfaço nas linhas
do suave encanto magnífico
para dedilhar com dulçor
minha ode à vida

CAPÍTULO I : O BOMBARDEIO E OS REFUGIADOS


Dois homens jaziam inertes no chão depois que uma explosão os atingiu. Ao longe se podiam ouvir os gritos da turba insana, correndo como gado de um lado para outro. A cidade estava em ruínas. Os poucos sobreviventes que restaram ou estavam muito feridos ou sequer se podiam levantar. Os hopitais públicos, os poucos que permaneciam de pé, estavam lotados e o seu estado era precário.
Naquela manhã cizenta uma névoa seca cobria o céu do oriente. Durante toda a noite anterior podia-se ouvir os sons distantes das cirenes das ambulâncias e o barulho dos alarmes anti-aéreos que denunciavam um outro impiedoso bombardeio das tropas aliadas. O pânico e o horror eram terríveis. A única escapatória era se esconder nos abrigos subterrâneos ou tentar a sorte comos os demais tentando escapar da zona urbana, alvos potenciais das incursões da aviação inimiga.
Naquele cenário de barbárie não se podia fazer concessões ou se dar o luxo de permanecer em casa. Todas as possibilidades só apontavam para uma direção - o deserto. A coisa mais certa a se fazer naquele momento era fugir. O rumor que se levantava dava uma idéia clara que o conflito estava longe de terminar e os indícios de uma nova ofensiva eram mais evidentes.
No campo de refugiados ao sul de kiriashi, levas e mais levas de pessoas escapando do caos da guerra se acotovelavam diante dos comboios de ajuda humanitária para receber ao menos alguma parca ração de pão e cereal. Era uma cena dramática. Milhares de pessoas sem destino lutando pela sobrevivência de uma forma cruel e desumana. Como animais amontoados no chão e acuados pela miséria e infâmia provocados pelo ódio e tirania belicosa de um conflito que não tinha tempo certo para encerrar-se.
No hospital da Cruz Vermelha instalado provisoriamente nas imediações do acampamento, os cirurgiões faziam o possível com os poucos recursos de que dispunham para salvar vidas ou mesmo mitigar a dor daqueles que estavam agonizantes.
A equipe formada pelo Dr Scot, médico formado na Inglaterra e de grande experiência em grandes catastrófes, o Dr Lewis, veterano da 1ª Grande Guerra Mundial, também Inglês, e o Dr Swanson, Especialista Americano em traumato-ortopedia, com várias condecorações por serviços prestados por seus trabalhos em favor da humanidade, esforçavam-se como podiam. No entanto, eram inevitáveis as numerosas mortes, sobretudo, ocasionadas por infecções decorrentes da insalubridade das instalações.
Os Médicos sabiam que não podiam fazer muita coisa. Mas, mesmo assim procuravam salvar os poucos que estavam menos debilitados. Era uma escolha difícil. Alí era decidido quem iria ficar vivo e quem iria morrer. O Dr Lewis sempre dizia:
- O que se pode fazer em alguns casos é esperar apenas por um milagre.
- Nós fizemos o que podiamos e o que não podiamos para salvar a muitos.
-Mas, é impossivel nestas condições lugubres.
- A guerra é a pior das barbáries. Repetia com frequência o velho e experiênte ancião, alquebrado pelo peso dos anos.
Swanson seu amigo de longa data. Às vezes lamentava o fato de os homens empregarem tanto tempo e dinheiro para se matarem uns aos outros. Nunca imaginou-se numa guerra. Quando jovem optou em ser médico para atender ao capricho de seus pais. Todavia, à medida que aprofundou-se nos estudos de Medicina, percebeu que aquilo seria o seu sacerdócio por toda a vida. Agora, ali estava ele entre moribundos e vultos desvalidos. Enfrentando a crueza dos campos de batalha.
Como Lewis, Swanson era um idealista. Sabia que sem o seu cuidado os estado daquelas almas seria pior. Só lamentava o fato de não ter remédios e recursos suficientes para salvá-los. O dinheiro não era seu objetivo. Estava ali porque sentia uma forte inclinação por causas humanitárias. Era o seu dever como homem da Ciência usar o seu conhecimento para dar um pouco de alento à párias e pobres miseráveis esquecidos pelo mundo.

terça-feira, 4 de setembro de 2007

POEMA DIÁFANO

Em canções gentis declamo
nas linhas deste poema diáfano
verdades de etéreas substâncias
num assomo de sutis estros

Na candura de versos maviosos
deixo a pena escorreita e fugaz
descerrar das palavras seus fulgores
num hálito de manhã assaz...

Qual cândido alvor de primavera
me desfaço de olores passageiros
para singlar em oníricas paisagens
embalado por velozes devaneios

A vida é intróito de esperança
cena dourada de alvo rutílo
em meio as doces pisagens descansa
minha alma em ígneo rebrilho

domingo, 2 de setembro de 2007

SONHOS


Silente no meu universo envolto
Perfaço a trilha de sonhos dourados
no afã de romper calabouços
e a fúria de sonhos indomados
Sou poeta em um mundo onírico
sigo a trilha de mistérios e odisséias
não sou levado por fátuos panegíricos
mas prossigo ao sabor das epopéias
O sonho é o embalo dos artistas
o doce soneto dos loucos
que mergulha na alma dos contistas
dos quais cada um tem um pouco
Ele é a pena que atiça a inspiração
em voraz e cândido átimo
Eu me solto no vácuo da emoção
e descubro um universo em átomos
Se a trilha é assaz distante
no afã de encontrar verdades
neste mundo sou apenas diletante
dos sonhos que completam a arte...

sexta-feira, 31 de agosto de 2007

A CULTURA DO CAOS

Quantos milhões de reais são desviados dos cofres públicos e infelizmente vão parar nos bolsos de políticos inescrupulosos ou em paraísos fiscais. Enquanto eles esbajam com o erário publico e vivem vida de marajás, o nosso povo sofre pela falta de políticas públicas capazes de atender as mínimas necessidades de nosso povo.

É lamentável percebermos em nosso cotidiano a dura realidade de milhões de brasileiros sem futuro que perambulam pelas ruas a procura de emprego e de pão para terem um pouco de dignidade e muitas vezes só encontram portas fechadas e frustração. Como é humilhante ver nossas crianças fora da escola, sujeitas a toda sorte de violência e influências negativas de um meio externo corruptor.

Enquanto percebemos esta realidade nua e crua, nossos políticos tergiversam e se mostram totalmente indiferentes às carências básicas do nosso povo. Fazem promessas como e sempre e depois voltam atrás na maior cara limpa, achando que o povo ou é otário ou e cego. O governo pressionado com caos que se intalou na saúde pública, no calor do momento e diante das pressões prometera 2 bilhões de reais para se investir em sáude, e depois de acalmados os ânimos, emite evasivas esfarrapadas dizendo que nada falou sobre esse montante.

Vivemos o país do desperdício e da falta de uma adminidtração sensata, que saiba dividir os recursos públicos dando mais prioridade aos setores que estão agonizantes como saúde e educação, e, somente depois atenda os de menos importância.

Uma nação tão rica e tão grande como o Brasil não deveria estar passando por todos esse retrocessos. Deveríamos ter aprendido com os erro do passado. Mas, parece que somos muito esquecidos e um povo que não têm memória está fadado a repetir os mesmos despautérios de outras épocas. Será possível que continuaremos apenas no vácuo das mudanças e distantes de uma sociedade mais igualitária e justa? Por que não damos o troco aqueles que perpetuam o mau exempro, a corrupção e a hipocrisia se valendo da coisa publica?

Já é hora de amdurecermos e acordarmos para uma nova realidade. De dizermos não para os Renans, mensaleiros e toda sorte de sacripantas que amparados pelos faustos do poder continuam aviltando a honradez de nossa nação e nos expondo ao rídiculo diante do mundo. É hora de nos mobilizarmos e dar um basta nessa bandalheira toda. Só assim poderemos reconstruir um Brasil fincado sobre os pilares da justiça e da educação. Um país em que todos tenham as mesmas oportunidades. Um país excelente na maior acepção da palavra. Uma nação de heróis?

Quando se levantar um nova geração de cidadãos que saibam pensar este país de forma diferente, nós veremos novos horizontes sendo descortinados não apenas no que tange a atender as necessidades básicas do brasileiros, como também em se investir na educação como plataforma de mundança e transição para uma nova realidade de possibilidades e conquistas, na cultura como expressão máxima da alma nacional e nos esportes como instrumento de superação de limites e inserção social. É o que nós esperamos. Que assim seja!

ODE À VIDA

Sou qual vento impetuoso
explorando imensidões celestes
na rota dos destinos mais luzentes
me desabo em poesia

Na doce ilha de encantos
faço repousar meus versos
universo de poder magistral
onde de espasmos de emoção

Luzídio de esperanças benfazejas
convite a delírios não fugazes
neste mundo de artistas e impostores
sou apenas poeta

Me desfaço nas linhas
do suave encanto magnífico
para dedilhar com dulçor
minha ode à vida

quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Um perigo real

As sombras do mundanismo pairam sobre a Igreja de Cristo. Sinal claro da aproximação do arrebatamento do povo de Deus e indício da chegada da apostasia vaticinada nas escrituras, tal comportamento é visto como perigoso e profundamente nocivo à vida cristã.
Toda e qualquer atitude mundana é um acinte à vida de santidade e separação das coisas terrenas. Nas escrituras encontraremos severas advertências sobre se apartar das práticas e exemplos de mundanismo que porventura possa nos envolver.
Isto porque o mundano é um ser completamente destituído de valores eternos. A sua vida, o seu prazer e a sua busca se basea em coisas deste mundo, não em Deus. Enquanto o crente busca o céu, e vive uma vida casta e orientada por princípios bíblicos, o que se entrega às orgias e à fatuidade da existência temporal, só pensa em folguedos e em como satisfazer seus apetites mais vis chafurdando na imundície do pecado, praticando toda sorte de excessos em nome de uma pseudo-liberdade e de uma satisfação passageira.
Para dar aos mundanos todas as vantagens com o intúito de enredá-los mais e mais em suas teias, Satanás têm a sua disposição toda sorte de iscas e chamarizes para prender a atenção dos incrédulos e levianos nos negócios desta vida, para ao fim de tudo, tomar-lhes a alma.
Sobre o perigo que o mundo representa Jesus declarou: " Porque onde estiver o vosso tesouro aí estará também o vosso coração" ( Mt 5.21). Jesus também declara que quem achar sua vida 'neste mundo' perdê-la-á" ( Mt 10.39a).
O grande problema do mundo é que ele é iluzório. Oferece vantagens aos tolos que com ele se envolvem, mas não pode garantir alegria e prazer eternos. Satanás sempre dá com uma mão e com a outra tira. Ao mesmo tempo que dá toma, e o indivíduo que parece ganhar, ao final perde tudo.
O pior de tudo é que tais prerrogativas mundanas conduzem o homem para o inferno. É tipico do Diabo como um caçador hábil que sabe caçar, ludibriar primeiro sua presa para só depois tragá-la. Ele lhes dá tudo o que é aparentemente desejável, para só depois cobrar um preço elevado por tais 'benesses'.
Quantos pobres coitados já foram conduzidos às masmorras eternas, pagando o alto preço por sua vida inconseqüente e insensível às advertências do alto. Quantos gemidos e ais emitirão por toda a eternidade sem Deus aqueles que fizeram de um momento de vaidade fugaz a razão de suas vidas.
Jesus advertiu: " Pois, que aproveitará ao homem se ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? Ou que dará o homem em troca de sua alma?" ( Mt 16.26). O mestre deixa claro que devemos estar conscientes dos perigos de se viver apegado a valores seculares e ignorar os valores eternos. Ele diz: " Acautelai-vos por vós mesmos" (Lc 21.34a). Devemos estar vigilantes e solícitos de nossas almas. Cuidando de nossas vidas espirituais e vivendo em consonância com as verdades eternas. Os maiores interessados somos nós mesmos, uma vez que está em jogo o nosso destino na eternidade. Deixar para depois ou mesmo ignorar tais avisos divinos é flertar com a morte. Os que intransigentes a voz divina cometerem tal erro, infelizmente serão tragados pelo Diabo.
Temos que preservar nossa alma imortal para o Senhor. Vivendo em santidade e também em temor e tremor diante de Deus. O apóstolo Paulo declara: " E todo o vosso espírito, alma e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda do nosso Senhor Jesus Cristo" ( 1 Ts 5.23b). Em apocalipse temos uma solene advertência: "Quem é injusto faça injustiça ainda; e quem está sujo suje-se ainda; e quem é justo faça justiça ainda; e quem é santo seja santificado ainda".
O viver do crente deve contrastar do viver do ímpio. As boas ações devem se suceder continuamente de forma ininterrupta. Buscar a santidade em Deus é uma forma de se manter incontaminado das influências e estorvos do mundanismo. Se desejamos seguir as pisadas do mestre e aspirarmos entra na cidade pelas portas, é importante que as bagagens sejam deixadas para trás.
É necessário que nos resvistamos da nova vida que Cristo nos outorgou quando de sua morte e ressurreição. Se assim procedermos não seremos absorvidos pelos "cuidados desta vida, e nem ainda sobrecarregados com as conseqüências da orgia, da embriaguez e das preocupações deste mundo" ( Lc 21.34.b). Desta maneira procedendo, nunca seremos surpreendidos em incontinência perante o nosso mestre.

Aceitando as conseqüencias do existir

Quem vive deve enfrentar as consêquencias desse existir. O homem como um ser mortal não passa incólume pela vida. Embora possa experimentar em sua trajetória neste mundo momentos agradáveis e felizes, deve considerar que a existência por si mesma trará mais cedo ou mais tarde dores ou sofrimentos inevitáveis.Se olharmos para o mundo como um todo, constataremos este fato através de cenas incontestáveis. Perceberemos como os nossos próprios olhos que o planeta Terra é um vale de angústias e aflições indescritíveis e que nenhum de nós está insento de passar por tais experiências.Muitos tentam explicar o sofrimento humano e as dores da humanidade de forma simplista, com fórmulas enlatadas e conceitos filosóficos ou mesmos psicológicos. Entretanto, tais explicações sempre esbarrarão na incapacidade humana de compreender o sofrimento como parte integrante da vida humana, como um fardo que temos que suportar porque nos foi imposto.Tentar explicar ou mesmo procurar achar um explicação lógica, plausível, humana para explicar esse mistério é uma maneira incoerente de se procurar atribuir a culpa pela dor humana a algo ou a alguém.Nessa busca ansiosa por respostas muitas pessoas tem feito uma peregrinação constante pelas vias da espiritualidade. Compreender o drama humano sob uma ótica meramente física é incapaz de trazer alívio as mentes mais inquietas. O fato é que sofremos. E este sofrimeto é flagrante e incisivo. Ele nos toca,entristece e nos faz chorar. A humanidade toda sente estas mesmas dores e geme como se inteiramente envolvida por seus tentáculos.O teatro do drama humano exibe cenas chocantes,que foram pintadas ao longo da história e registradas pela pena dos destros escritores que fizeram questão de deixar registrados para a posteridade os terríveis sintomas da herança maldita do pecado que nos foi legado pelos nossos antigos pais no Edén.Não podemos fugir deste fato. É uma realidade que nos atormenta, nos frustra e nos faz adoecer. Questionar ou reclamar não minora a situação. Tentar se esquivar da realidade também não é saudável.O Escapismo parecer ser apenas uma panacéia ou um palitiavo que por alguns minutos ou horas nos entorpece, fazendo-nos momentaneamente sentirmo-nos melhores mas não nos tira do mundo de dores, e, nem tampouco, nos livra definitivamente dele. E como se sonhássemos que estávamos no paraíso, mas ao acordarmos percebemos que estamos no campo de batalha, com cenas de miséria e morte diante dos nossos olhos.Contudo, apesar de tanto sofrimento e miséria existentes no mundo, vivemos em esperança. Viver em esperança é visualizar além desse vale fúnebre, lúgubre e finito um mundo melhor; diferente deste mundo. Pela fé nós podemos crer neste outro mundo e sonhar com ele. Pense agora em um mundo sem guerras, aflições,mortes,dores ou conflitos. Uma existência onde a vida será de excelência,gozo e paz. Não é utopia. Quem crê não está firmado em uma utopia porque sua fé lhe diz que existe esta realidade além. Um admirável mundo novo onde a vida será vida de qualidade.Muitos podem até julgar-nos sonhadores utópicos por almejarmos um novo tipo de vida ou um novo mundo diferente da feiúra deste. No entanto, se eu comungo em meu coração da crença inabálavel que esse lugar existe e está preparado nos céus por Deus para todo aquele que à semelhança de uma criança crêr nele, esta esperança se reveste de inabálavel certeza. A qual será o sustentáculo para atravessar as mais terríveis adversidades e martírios, se ao fim de tudo o prêmio maior for Cristo.Não existe uma perspectiva ou expectativa maior do que está. Ganhar o próprio Cristo é o sumum bonun da vida. Outros já o ganharam e nós também devemos fazê-lo. O grande apóstolo dos gentios, Paulo, deixou registrado em seus escritos: "para mim o viver é Cristo e o morrer é lucro." Estás palavras exemplificam altissonantemente o propósito do coração de um homem que não tinha o coração na terra, no mundo como o queiram . Ele tinha o coração na eternidade. Ele anelava partir e estar com o seu mestre o que era indescritivelmente melhor.Quando se tem esta convicção na alma,quando se recebe esta visão no peito, todos os possíveis tormentos impingidos pelo inimigo mau não podem atormentar o íntimo e nem roubar o "insight" magnífico de um dia de glória eternal.

terça-feira, 28 de agosto de 2007

Quando Cristo está do lado de fora

À semelhança da Igreja de Laodicéia, existem muitas igrejas hoje que colocaram Jesus do lado de fora. O mestre está batendo à porta destas igrejas esperando uma oportunidade para ter comunhão com elas. No entanto, as portas estão fechadas. A falta muitas vezes de sensibilidade espiriual por parte de alguns líderes não lhes permite constatar que o Senhor Jesus Cristo há muito não se encontra mais em seu meio.
Com o passar do tempo, a igreja no afã de se modernizar e acompanhar o curso da modernidade, pouco a pouco foi deixando que a soberba e a auto-suficiência lhe adentrassem ao coração, e o resultado é a aridez da vida espiritual característica de nossos tempos. A ausência de Jesus produz cultos apáticos e sem vida. Verdadeiras reuniões fúnebres onde o poder e a ação do Espírito foram sufocados pelas preocupações e cuidados deste mundo.
Quando a igreja perde o contato com o salvador o seu testemunho se torna irreal e o seu serviço completamente sem significado ou autenticidade. O resultado de tal situação é a morte irremediavel decorrente da negliglência e do afastamento daquele que é a vida.
Estamos vivendo o tempo das mega-igrejas, dos tele-envagelistas e das estratégias mirabolantes que são engedradas para encher templos. Prega-se um evangelho raso e que não têm poder de causar impacto ou mudança em seus ouvintes. As mensagens procuram não ferir suceptibilidades, e a exposição da verdade é comprometida sob a alegada fachada de não expor ninguém diante dos outros publicamente. Os pecados são consentidos e toda série de absurdos são aceitos em nome de comportamentos politicamente corretos, mas que ferem as escrituras e os ensinos apostólicos.
Quanto mais se deixa Jesus de fora e se afasta da verdade bíblica, mais se abre caminho para toda sorte de atitudes inconcebíveis e estranhas ao Evangelho do Senhor. Os modismos, as práticas inovadoras que são adotadas com um discurso revolucionário querem dar um peso de autoridade a acréscimos humanos, ignorando o que disse o apóstolo Paulo: " não ultrapasseis o que está escrito" ou ainda o que alerta Apocalipse: que nada deve ser acrescentado ou retirado do teor das escrituras.
Uma igreja comprometida com Jesus e com a bíblia, fugirá e rejeitará quaisquer tentativas de adulteração ou mesmo de se ensinar doutrina que não se coadune com os princípios esposados pelo Senhor e pelos apóstolos. A defesa da fé e a sustentação dos pricípios cristão são uma evidência da saúde espiritual de uma igreja e de sua vitalidade espiritual.

Lutando pela verdade

Um olhar mais detido para o mundo e perceberemos que alguma coisa anormal está acontecendo. Se analizarmos a própria história com cuidado, notaremos que os fatos que estão se dando em nosso tempo por si só são ímpares. Vivemos em uma época marcada por acontecimentos inéditos que dão um prova real de que a Bíblia sempre esteve com a razão, e o que os profetas falaram movidos pelo Espírito Santo é mais atual do que nunca.
O avanço do erro e de toda sorte de comportamentos contrários a palavra de Deus é uma prova cabal que a nossa sociedade está assimilando valores das trevas e se afastando cada vez mais dos princípios esposados pelo Senhor Jesus Cristo e seus apóstolos.
É inegável o curso dos acontecimentos. As manifestações que estão se dando revelam que uma época de grande apostasia está se aproximando e os seus primeiros indícios já são perceptíveis.É correto perguntarmos a que horas estamos da noite, dado o aumento dos sinais que caracterizariam os últimos dias da igreja na terra.
O curso dos acontecimentos e os comportamentos perceptíveis em nosso mundo nos dão uma idéia do quadro de desenvolvimento de engano em escala global. O inimigo está arquitetando o seu plano de preparação para a entrada do anticristo no cenário das nações. Paratanto, trabalha nas mentalidades disseminando toda sorte de ensinos destruidores e doutrinas demoníacas que visam desestabilizar a verdade do envangelho.
Uma vez imersos nestes ensinos e distantes da verdade bíblica, tais indivíduos se tornam presas fáceis a ação do Espirito do erro. Convém ressaltar que este mesmo espírito de engano também se manifesta no seio da própria cristandade que afastada da verdadeira doutrina apostólica se abre para todo tipo de inovações e modismos perniciosos, desviando-se assim dos ensinos cristão e do caminho da vida.
O resultado deste desvio produz um letargia espiritual e perda do senso do que verdadeiramente é bíblico ou não. Sob a fachada de atrair fiéis, líderes das mais diferentes correntes evangélicas adotam discursos psicologizados, estratégia de marketing, imitação de festas e shows mundanos e, com isso, causam confusão nos corações de muitos quando não afastam definitivamente as pessoas das veredas da salvação.
Vivemos o tempo da igreja espetáculo e do completo abandono de uma vida pautada pela santidade e desapego às coisas deste presente século. É muitos mais fácil e cômodo seguir a maioria, do que se arriscar andar na contra mão e receber dura oposição dos indivíduos cegos pelo engano.
Contudo, se de fato defendemos as verdades eternas da palavra de Deus, não podemos de modo algum transigir com aqueles que estão no erro. Não podemos comprometer o nosso testemunho e, nem tampouco permitir que a sã doutrina seja maculada. Como defensores do evangelho devemos permanecer inabaláveis em nosso objetivo de pregar a fé perfeita em Deus e a permanência nos princípios apóstólicos. Os que não concordarem conosco e quizerem andar na mentira colherão os resultados de sua rebeldia.
É lamentável quando vemos cristãos que dantes estavam fazendo um boa profissão de fé sendo desencaminhados por influências enganadoras que se manifestam no seio da igreja de nosso tempo. Como os apóstólos combateram no passado o avanço de certas investidas heréticas, nós também temos que estar apercebidos e armados com todas as armas espirituais em Deus para fazermos frente as estratégias e tentativas sutis do diabo de ludibriar,enganar e conrroper os santos caminhos e os servos do senhor.
Somente o profundo estudo das sagradas escrituras, uma vida de oração e santificação darão ao crente a possibilidade de compreender a dimensão da luta e de como lutar pela verdade nestes tempos finais. Os que se fundamentarem na verdade certamente enfrentarão oposições e resistências daqueles que abraçaram a mentira doutrinária. Mas, como fiéis dispenseiros de Cristo devemos encarar estas oposições com firmeza e confiança no Senhor. Sempre intercedendo por aqueles que estão enredados pelo erro, afim de que o Espirito Santo possa demovê-los do seu caminho de insensatez.
Lebremo-nos de uma coisa. O Senhor tem conservado um povo fiel a sua palavra. um remanescente que não se prostrará ao engano diabólico custe o que custar. Assim como no passado muitos pagaram com a própria vida simplesmente porque serviam ao Senhor, nós devemos estar convictos que da mesma forma como perseguiram aos servos de Cristo no passado, nos perseguirão também.
Nós não somos melhores do que eles. Se eles estavam sujeitos as perseguições, aos açoites, as prisões e até mesmo ao martírio por amor a Jesus nós também precisamos estar preparados para encarar tais consequencias por amor ao nosso mestre e à verdade. Jesus disse: "se perseguiram ao pai de familía, quanto mais aos seus domésticos. Não é o servo maior que o seu Senhor".

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Além

Distante do mundo de horror
Em doce paz descansa minha alma
Não teme do mar o furor
Nem temor meu ser abala...

Canções de paz eu sinto em mim
Doces sonetos forjados na cruz
Sempre ouvirei com dulçor sem fim...
Meu filho, na cruz te redimi!

E já tão longe destas plagas aquém
No lar eterno então estarei...
Com anjos cantando e dizendo amém
ao cordeiro nas doces terras de além!

Uma Questão de fé

Aqueles que têm coragem de encarar os desafios da vida com realismo, têm a condição de vencer os obstáculos da caminhada. Não podemos ignorar as dificuldades que se apresentam nos percalços da existência com o intuito de nos fazer desistir de nossos objetivos. Se enfretamos lutas, outros antes de nós já as experimentaram e com fé em Deus foram triunfantes.

Aqueles que ao primeiro obstáculo desistem de lutar, não podem usufluir da honra de sentir o sabor da vitória. Por mais que nos pareçam intransponiveis os obstáculos desta vida, não podemos nos esquecer de que temos um Deus poderoso que sempre nos capacita a vencer todas as situações simplesmente confiando pela fé em sua palavra. Os que assim procedem, além de serem campeões, sentem em seus corações a alegria que somente a fé incute no coração.

A Bíblia Sagrada nos incentiva a imitarmos a fé daqueles que nos antecederam e, cujos exemplos, figuram na galeria dos heróis da fé. Estes homens e mulheres que estão alí registrados veceram porque não confiaram em si mesmo,e, nem tampouco em seus talentos extraordinários. Por mais dons que possuíssem ou talentos natos, tais prerrogativas sem Deus eram incapazes de lhes conferir êxitos poderosos e vitórias cabais.

Qual era o seu segredo então? Porque eles se superaram? A resposta é: eles não se estribavam neles mesmos mais no Deus Todo-Poderoso que habita a eternidade e que concede a benção aquele que nele descansa. Quando temos esta mesma convicção em nossos corações e quando deixamos que nossa vida seja inteiramente controlada por Deus, o resultado é conhecido - bençãos sem medida e vitórias incomparáveis.

Este era,portanto,o segredo desses homens e mulheres notáveis que andaram com Deus no passado e,por isso, se destacaram dos demais que não confiram no Senhor. Confiar é o requisito básico para se conquistar aquilo que é nosso por direito. Temos que nos aproximar de Deus crendo que Ele existe e que é galardoador dos que o buscam (Hb 11.6). Com esta mesma proposição em nossos corações todo e qualquer desafio é transposto e pela fé Deus é glorificado em nós.

Deus deseja que sejamos valentes na fé. Que façamos todas as coisas confiando em seu poder e graça. Assim como os Heróis da fé, ele deseja nos revestir e nos fazer guerrreiros audazes para fazermos frente às hostes de Satanas nestes tempos finais.

A escola democrática - Uma Resenha

A escola pública democrática tem como principal atribuição preparar o indivíduo para a sociedade. Capacitando-o a ser uma cidadão crítico e apto para encarar a realidade de um mundo em corrente mutação. Os valores e as habilidades desenvolvidas devem formar um cidadão pensante, afeito ao diálogo e a interação com outros indivíduos.
Os conhecimentos sistematizados na escola são pilares importantes para a solidificação e estruturação do sujeito que aprende com a realidade das mudanças paradmáticas de nosso tempo e do próprio aprendizado em si, que sofre os entraves e as ideologizações da cultura em que o sujeito está mergulhado.
O ensino de 1°grau tem como finalidade preparar o cidadão para a vivência na educação, instilando neste indivíduo o desejo da continuação nos processos de apredizagem, ou seja, permitir que este aluno possar tirar o máximo de proveito das prerrogativas que lhe são apresentadas no contexto da escola.
O 1°grau seria, dentro desta realidade educacional, o estruturador de tais indivíduos bem como o incentivador de uma continuídade de apredizagem que tem começo, mas deve continuar por toda a vida. E perceptível no texto, a abordagem da escola pública como espaço de formação coletiva que deve ter um alvo pre-estabelecido e consistente de educar e preparar homens e mulheres para atuar no mundo como atores e não como meros expectadores.
O preparo de tais atores passa pelo crivo da escola, cujo compromisso de preparar estes indivíduos assume uma questão extraordinária e precípua, uma vez que o papel dos educadores e da instituição envolvida no processo está em jogo. Portanto, é imprescindível reconhecer que todo processo de educação sistematizada precisa de um total engajamento dos profissionais envolvidos no trabalho, sejam de qual especialidade for, todos efetivamente devem estar engajados para que a coisa fucione. Caso contrário os resultados não aparecem, e, sem resultados plausíveis, não se pode ter uma idéia da relevância e eficácia do método encetado.
Todos os profissionais devem estar em sintonia para que apareçam os êxitos pretendidos com a ação pedagógica, e o sucesso é exatamente perceber a assimilação do conteúdo transmitido e a sua aplicação na própria vida dos alunos.

Pensar, uma necessidade necessária

Pensar é preciso em qualquer ocasião.Nunca devemos tomar qualquer decisão baseados em impulsos emocionais ou movidos pelo calor do momento.Como seres racionais devemos refletir muito antes de tomarmos quaisquer atitudes ou fazer certas escolhas.Muitas pessoas simplesmente quebraram a cara porque em um dado momento de suas vidas seguiram um impulso ou uma inclinação momentânea.
Vivemos em uma sociedade que abraça modismos e tendências das mais variadas e estranhas.As pessoas são levadas muitas vezes por apelos sensuais e sedutores a aceitar o que inconscientemente não desejam.E quando se apercebem do erro que cometeram é tarde demais,o estrago já foi feito.
Propagandas perniciosas,estratégias de marketing e toda sorte de chamativos emocionais são usados por orgãos de publicidade para enredar suas vítimas, que na maioria dos casos é constituida de gente simples que não tem senso crítico aguçado e nem tampouco condições de se defender dos ataques midiáticos e da influência hipnotizadora dos comerciais.
O mercado capitalista explora todas as possibilidades para conquistar clientes.Nem que para isso tenha que colocar a corda no pescoço de muitos.Com ofertas mirabolantes e preços a perder de vista em prestações intermináveis,muitos incautos sacrificam suas finanças,sua comodidade e sua família para satisfazer seus desejos consumistas que mais tarde podem trazer sérias consequencias incontornavéis.
Portanto,é necessário antes de mais nada ter bom senso e uma dose de prudência no uso do dinheiro e dos recursos disponíveis.Se um conforto é supérfluo,e pode ser deixado para depois,é necessário ter um pouco de paciência. A falta de temperança hoje, pode resultar em tristeza e sofrimento amanhã.Por isso é sempre oportuno adotar o caminho da coerência e da parcimônia,para poder estar trânquilo e confortável no futuro. Pense nisso.

domingo, 26 de agosto de 2007

LOBO OU OVELHA? EIS A QUESTÃO.

Disfarçados de inocentes cordeirinhos, escondidos sob o manto do anonimato e do silêncio, enrustidos em personalidades afáveis e cativantes, mascarados por um véu de aparente “santidade” e “piedade”, escondem-se indivíduos perigosos e cruéis, que à semelhança de lobos ferozes, não terão quaisquer escrúpulos de demonstrar o seu lado mais vil quando o momento for propício para tal.
O Apóstolo Paulo, referindo-se a um tempo posterior a sua partida para a eternidade, adiantou que lobos ferozes surgiriam e não poupariam o rebanho de Deus. Sobre isso Paulo advertiu: “Olhai, pois, por vós, e por todo o rebanho sobre que o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a Igreja de Deus, que Ele resgatou com seu próprio sangue. Porque eu sei isto que, depois da minha partida, entrarão no meio de vós lobos cruéis, que não pouparão ao rebanho” (At 20.28,29).
As suas palavras de advertência eram solenes avisos, que tinham o intuito de abrir os olhos dos fiéis sobre o surgimento de falsos mestres e ensinos destruidores, que emergiriam do seio da própria Igreja e causariam danos terríveis as ovelhas do Senhor. “E que dentre vós mesmos se levantarão homens que falarão coisas perversas, para atraírem os discípulos a si” (At 20.30).
Os apelos do apóstolo dos gentios são tão reais e atuais, que ainda podemos ouvi-los em nosso espírito, clamando aos fiéis do século 21 que estejam despertos e com os olhos bem abertos; e, acima de tudo, examinando as escrituras para não serem em nenhum momento enredados ou feitos presas fáceis de lobos vorazes travestidos de ovelhas. “Tende cuidado, para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo” (Cl 2.8).
Jesus falando aos seus discípulos deixou bem claro que pelos frutos tais indivíduos seriam conhecidos e detectados. Os ensinos do mestre demonstram com clareza que tais homens teriam um caráter duvidoso e que suas próprias ações dariam testemunho contra eles mesmos. “Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores. Por seus frutos os conhecereis” (Mt 7. 15,16 a).
As evidências do avanço do engano e de toda sorte de desvios doutrinários dão um claro aviso a todos nós da existência de um complô das trevas nestes tempos finais visando destruir os alicerces da verdade e, também, desferir terríveis golpes contra a palavra de Deus.
Não devemos nos esquecer que o espírito do erro como precursor do Anti-Cristo está no mundo. O apóstolo Paulo afirma que este espírito atua agora sobre os filhos da desobediência. Vejamos: “Porque já o mistério da injustiça opera” (Ts 2.7). E ainda: “E por isso Deus lhes enviará a operação do erro, para que creiam a mentira” (Ts 2.11).
Estando sob a influência do erro, esses indivíduos se tornam potenciais instrumentos usados pelo inimigo de nossas almas para disseminar toda sorte de malefícios e enganos sedutores com o único alvo de confundir ou causar danos à verdade. Judas sobre esses apóstatas assevera: “Porque se introduziram alguns, que já antes estavam escritos para esse mesmo juízo, homens ímpios, que convertem em dissolução a graça de Deus” (Jd4).
Estejamos, portanto, precavidos e prontos para defender o estandarte da fé através da espada do Espírito. A seu tempo os lobos serão desmascarados e as ovelhas poderão descansar seguras no aprisco do bom Pastor.

Percepções do Cotidiano

Nestes últimos anos, temos acompanhado uma série de acontecimentos que por seu grau de ineditismo, tem levantado uma série de questionamentos sistemáticos sobre o que de fato estaria acontecendo ao nosso mundo. Por está razão, de todas às partes do globo se levantam questões relevantes acerca de tão intrincado problema, que sem sombra de dúvidas diz respeito a todos nós, uma vez que estamos de certa forma inseridos na humanidade.
Como poderíamos explicar, por exemplo, o fenômeno comportamental do consumismo e da busca desenfreada do prazer sem limites perceptível em nossa época? De que forma poderia compreender o impacto que tal fenômeno impõe sobre a sociedade de massa, que influenciada por todo tipo de apelo sensacionalista da mídia, adota padrões comportamentais estranhos aos comportamentos usuais defendidos como normais pelos nossos antepassados e por grande parte da sociedade conservadora?
Tudo isso que está acontecendo poderia ser explicado de um ponto de vista sociológico como apenas um modismo passageiro, como tantos outros que ao longo dos séculos surgiram e logo se foram, ou como indício claro da transição de um modelo antigo considerado obsoleto para os padrões da modernidade que dita a cada momento inovações que devem ser aderidas impositivamente por toda uma sociedade?
Estas e outras questões relevantes em nosso cotidiano, levantam indagações pertinentes a relevância do tema e das conseqüências generalizadas que tais mudanças sociais podem acarretar sobre os indivíduos em formação, que podem facilmente ser manipulados por um discurso ideológico habilmente envolto em propostas inovadoras e maquiagem de seu verdadeiro propósito.
O grande problema é que a sociedade em sua grande maioria composta por pessoas destituídas de um senso crítico, permite ser hipnotizada por propostas sedutoras e apelos irresistíveis que disfarçam uma intencionalidade maquiavélica de controlar e manipular usando-se e aproveitando-se da ingenuidade e da falta de criticidade dos indivíduos marionetizados pelo sistema manipulador dos aparatos midíaticos.
De certa forma, obviamente, existe uma condescendência ainda que indireta do poder estatal, que fazendo vista grossas ao problema, permite que ele se desenvolva ainda mais como um carcinoma maligno que lança suas metástases sobre todo tecido social já profundamente corroído pelos graves processos e rupturas político-sociais de nosso tempo. Esta anuência indisfarçavelmente cobra seu alto preço através do aumento dos casos de violência, abuso sexual, gravidezes indesejáveis e fora do tempo de adolescentes que deveriam estar estudando e nos índices de alienação social, fator contraproducente para o desenvolvimento da nação como um todo.
Os efeitos danosos da exibição de programas de baixa qualidade e a ação de propagandas tendenciosas sobre a coletividade constituem um fator de risco que agrava ainda mais as mazelas já perceptíveis em nosso país. Por exemplo: Quando uma criança ou adolescente assiste uma novela ou filme que contenha requintes de violência e cenas de sexo explícito, o poder que tais imagens tem de afetar a psique e o subconsciente de tais indivíduos é muito grande. Estas cenas podem criar uma indução a prática de delitos e a busca precoce de relações sexuais por parte dos adolescentes, como se tem visto no alarmante índice de meninas adolescentes grávidas e completamente despreparadas para a maternidade. Sem falar do número de abortos e mortes maternas resultantes de complicações no parto.
Por outro lado, nos meninos é perceptível o poder influenciador e dominador dos filmes de ação Holywoodianos, cujas imagens de assassinatos, perseguições policiais, ódio desmedido e outras cenas fortes que deveriam sofrer prévia censura do poder público, contribuem como indutor para que jovens imitando seus ícones ou ídolos do cinema se aventurem na vida real a cometer crimes, pois, afinal, não é o que dizem? A vida imita a arte.
Todavia, é o próprio Estado vistas grossas a tão aviltante e desmoralizante condição, sofre o ônus de sua negligência tendo que liberar milhões e milhões de reais para campanhas de prevenção das DSTS (doenças sexualmente transmissíveis), e também no combate a violência, sério problema social que no Brasil se tornou uma epidemia que tem causado náuseas à população e aos poderes constituídos, completamente paralisados diante do constante e significativo aumento em seus índices.
O problema brasileiro, não se restringe apenas ao da violência, existem outras questões sócio-econômicas também de igual monta a serem discutidas e tratadas com igual relevância e atenção pelos nossos representantes, afim de que assegurem maior dignidade e comodidade ao nosso povo tão sofrido. No entanto, a violência por seu grau de malignidade e subversão dos princípios constitucionais assegurados pela lei, é uma questão ímpar na pauta de atitudes governamentais que visem diminuir os indicadores de criminalidade de nossa pátria.
Podemos seguir alguns exemplos saudáveis como as medidas tomadas pelo prefeito de Nova York, Rudolf Giuliani, que com sua política de tolerância zero, reduziu os índices de crimes cometidos na cidade, antes considerados alarmantes, os quais colocavam Nova York entre as metrópoles mais violentas do mundo. Ou então o exemplo do nosso vizinho a Colômbia, que também conseguiu reduzir a criminalidade com o apoio da população, desbaratando as quadrilhas de traficantes que aterrorizavam os bairros colombianos e estabelecendo a lei e a ordem.

Já é hora do Estado brasileiro sair deste quadro de paralisia e inércia diante dos alarmantes gráficos do aumento da criminalidade. Políticas públicas eficientes precisam ser promulgadas com o objetivo fazer valer a lei e impedir que meliantes de plantão atormentem a população com seus requintes de crueldade e barbarismo. O Estado como guardião da liberdade e defensor do direito dos cidadãos deve arregaçar as mangas e impor a lei e a ordem em todos os rincões de vasto território nacional, não com medidas paliativas, mas com ações efetivas que não fiquem somente no discurso dialético dos políticos.
O povo brasileiro por sua vez deve fiscalizar e tomar atitudes cidadãs, no aspecto de impedir que o desvio de conduta de representantes do povo, eleitos pelo voto, não perpetuem maracutaias e desmandos em nome da democracia. Para tanto, é necessária uma consciência renovadora e moralizadora, que invista no saneamento de nossas instituições e na implementação de políticas que assegurem o direito inalienável do individuo a liberdade e a vida, e vida com qualidade.
UM TEMPO DE INCERTEZAS


As recentes notícias publicadas em jornais e revistas nos dão conta do grave momento por que passa a humanidade.O assunto do momento, que se tornou uma coqueluche coletiva, é a questão do aquecimento global.
Com a publicação do relatório da ONU sobre as mudanças climáticas, o assunto se tornou ainda mais debatido, com uma ampla abordagem da imprensa escrita e falada do mundo inteiro.
Segundo o painel intergovernamental sobre mudanças climáticas recém publicado por um grupo de cientistas ligados às nações unidas, as altas emissões de dióxido de carbono estariam aumentando drasticamente o clima da terra, o que ocasionará um série de conseqüências nada desejáveis nos anos que virão, com resultados dramáticos para os habitantes do planeta como o aumento dos oceanos, inundações, destruição das colheitas, êxodos em massa das populações que vivem diretamente nestas áreas de risco, perda das áreas férteis para o plantio, fome, doenças e até mesmo guerras por estoques de água potável.
Estas e outras noticias nada alvissareiras fazem parte de uma realidade que está se desenhando e que parece ser irreversível.Na verdade estamos lidando com os fantasmas produzidos pelo progresso e pela inconseqüência de nações poderosas, que dão a sua grande contribuição para tão alarmante situação de risco global que o aquecimento do planeta apresenta.
Parece que estamos assistindo ao inicio da montagem de um cenário apocalíptico, cujas cenas serão exibidas com maior dramaticidade nos anos que virão. O tempo que estamos vivendo é diferente de todos os outros tempos da história. Convém ressaltar que as evidencias deste ineditismo são perceptíveis a partir do momento que olhamos para a própria história, e damos conta que em nenhum outro século do passado as mudanças se deram tão rapidamente como neste século presente.
Desde o descobrimento do fogo à invenção da roda ao advento da revolução industrial, não percebíamos um aumento significativo de acontecimentos como em nossa época. Parece que os avanços tecnológicos se atropelam, mal recebemos uma noticia de uma descoberta e automaticamente numa velocidade alucinante, somos surpreendidos por outra ainda mais incrível do que a última. È por estes e outros aspectos que a nossa era se destaca de outras, dada a sua momentosidade e rapidez dos acontecimentos.
É fato que tais circunstancias indicam claramente que a palavra de Deus está tendo o seu fiel cumprimento e que o que está escrito, cumpri-se cabalmente não importando se os homens deste século creiam ou não nesta verdade inconteste apresentada patentemente aos nossos olhos.
Sobre o aumento da ciência e do conhecimento nos últimos dias da humanidade o profeta Daniel vaticinou: [...] “ muitos correrão de uma parte para outra, e a ciência se multiplicará”( Dn 12.4).
Este aumento notável da ciência e do saber humanos caracteriza o cumprimento da profecia, dando inteira corroboração ao relato ou vaticínio profético proferido pelo profeta Daniel em um período remoto da história das civilizações. Quando sequer se sonhava com tais mudanças nos aspectos tecnológicos ou científicos. Uma época em que o conhecimento humano estava apenas engatinhando.
Sobre o tempo do fim é falado que seria um período de grandes mudanças e acontecimentos impares que deixariam os homens estarrecidos e inteiramente confusos dado a dramaticidade e terror que acometerão os moradores da terra.
Não quero aqui trazer um teologia catastrofista nem tampouco uma escatologia amedrontadora, mas os fatos são fatos, e contra fatos não existem argumentos. A realidade de nosso tempo é um flagrante e profundo testemunho da veracidade das sagradas escrituras e do seu fiel cumprimento. O apóstolo Pedro Declara em sua Epístola: [...] “E temos, mui firme, a palavra dos profetas, à qual bem fazeis, em estar atentos, como a uma luz que alumia em lugar escuro, até que o dia esclareça, e a estrela da alva apareça em vossos corações. Sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da escritura é de particular interpretação. Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo” ( 2 Pe 1.19,20,21).
Os acontecimentos são apenas uma demonstração plena da ação da palavra profética que deve ter irremediavelmente o seu cumprimento dentro do propósito e vontade soberana de Deus.
Na verdade Deus está chamando os homens ao arrependimento de suas más obras. As tragédias e as catástrofes são apenas meios para se chamar a atenção dos povos para a necessidade de abandonarem a ignorância espiritual e se voltarem em tem pó oportuno para o Senhor verdadeiro enquanto perdura esta atual dispensação do favor divino.
As sagradas escrituras falam de uma intensificação de fenômenos inexplicáveis e de circunstancias estranhas que ocorrerão na terra próximas ao tempo do advento do arrebatamento. Jesus deixou isso claro em seu sermão profético. Vejamos: [...] “E haverá sinais no sol e na lua e nas estrelas; e na terra angústia das nações, em perplexidade pelo bramido do mar e das ondas; Homens desmaiando de terror, na expectação das coisas que sobrevirão ao mundo. Porquanto, as virtudes dos céus serão abaladas” (Lc 21.25, 26).
As mudanças climáticas criarão as condições necessárias para que este quadro profético seja de fato consumado. Milhões e milhões de pessoas no planeta serão afetadas pelas conseqüências deste cataclismo mundial. As palavras são incapazes de descrever a gravidade dos acontecimentos que se darão. No entanto, as previsões cientificas revelam que serão muito mais terríveis que imaginamos. Precisamos refletir e enquanto temos oportunidade, nos reconciliarmos com e nos voltarmos para sua palavra.