segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

A NOIVA E O SEU EXEMPLO


A Igreja de Cristo deve cumprir o seu papel de mostrar aos homens o caminho da vida e sempre revelar a verdade do evangelho aos seus corações. Em um mundo cada vez mais voltado para o engano e a mentira, sinais claros da aproximação do arrebatamento, a noiva do cordeiro deve se mostrar imaculada e inteiramente preparada para o dia do encontro com o noivo celestial. As escrituras declaram que devemos estar em prontidão aguardando a manifestação do Senhor Jesus Cristo nas nuvens do céu. Em Mateus, o Senhor nos adverte solenemente: “Por isso ficai também vós apercebidos; porque à hora em que não cuidais, o Filho do homem virá” ( Mt 24.44).

Como a vinda do Senhor ocorrerá num momento desconhecido para os cristãos, estes devem manter vida impoluta e um testemunho que condiga com sua vocação neste mundo. O apóstolo Paulo revela como devemos estar enquanto aguardamos o advento da segunda vinda: “O mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e o vosso espírito, alma e corpo, sejam conservados íntegros e irrepreensíveis na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo” ( 1 Ts 5.23).

Pedro também exorta a Igreja a andar segundo os princípios e valores do evangelho. Em meio às densas trevas deste século mal, somente um comportamento genuinamente afeito às exigências do reino pode fazer a diferença na vida de um verdadeiro discípulo de Cristo. Vejamos o que Pedro nos admoesta: “Por isso, cingindo o vosso entendimento, sede sóbrios e esperai inteiramente ns graça que vos está sendo trazida na revelação de Jesus Cristo. Como filhos da obediência, não vos amoldeis às paixões que tínheis anteriormente na vossa ignorância; pelo contrário, segundo é santo aquele que vos chamou, tornai-vos santos também vós mesmos em todo o vosso procedimento, porque escrito está: Sede santos, porque eu sou santo” ( 1 Pe 1.13-16).

Em sua segunda Epístola, Pedro retoma novamente a exortação sobre a necessidade de o crente ser achado em santificação diante de seu Senhor quando este vier levá-lo para o céu. Ele declara: “deveis ser tais como os que vivem em santo procedimento” ( 1 Pe 3.11b). E, ainda: “Por essa razão, pois, amados, esperando estas cousas, empenhai-vos por ser achados por ele em paz, sem mácula e irrepreensíveis” ( 2 Pe 3.14).

Esta característica marcante é o diferencial identificador de um legítimo cristão renascido. Nestes dias de abandono da fé e apostasia, os que adotam um estilo de vida cujo maior objetivo é agradar a Deus em um mundo ímpio, andarão na contramão dos paradigmas mundanos. Santificação segundo a palavra é o único meio que sem tem para se ter acesso à presença de Deus e entrar no seu repouso. O escritor de Hebreus exorta: "Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor” ( Hb 11.14).

Segundo o Comentário Bíblico Pentecostal do Novo Testamento, ocorrem nas páginas Neotestamentárias duas palavras gregas referindo-se à santidade. São elas: hagios e hosios. A primeira aponta para a necessidade de ser separado para Deus, enquanto a segunda pontua a questão de caráter da pureza e da fidelidade. Ser santo, portanto, conduz não apenas a uma vida de serviço cristão, mas a uma mudança drástica de caráter e atitude digna dos céus e da imortalidade.

Nas trevas dos tempos finais os que esperam pelo seu Senhor, que presto vem, devem adotar os padrões de uma nova afeição e comportamento inteiramente moldados por Deus. Diante da futilidade da vida e das influências do pecado “que tenazmente nos assedia” ( Hb 12.1 ), o único caminho é uma existência vivida para e com o Senhor. Somente nele todos os nossos anseios e anelos mais profundos serão consumados. Com ele a porta dos céus se abre para uma eternidade ditosa e a existência se reveste de verdadeiro significado. Que venha logo o Senhor! Maranata!

Autor: Geovani Figueiredo dos Santos

SINAIS PROFÉTICOS


Os sinais fragrantes do tempo do fim estão se acentuando cada vez mais de maneira significativa. O nosso mundo parece estar sendo chacoalhado pelas manifestações de uma natureza em fúria e pela ação de fenômenos sem precedentes em toda a história. Os indícios do fim de nossa civilização pecaminosa estão se aproximando e nada pode ser feito para impedí-lo. O tempo do favor divino está com os seus dias contados. Como Nínive, a inexpugnável fortaleza do império Assírio (Na 2 e 3), que foi destruída sem misericórdia pelo juízo implacável do Altíssimo, este mundo também sofrerá as conseqüências de sua impenitência e iniqüidade. Não podemos ignorar o avanço do cumprimento profético e, nem tampouco, a palavra do Senhor. O que foi profetizado acerca deste mundo terá o seu fiel cumprimento de acordo com os desígnios do altíssimo.

No presente século, época caracterizada por um avanço descomunal da ciência e do conhecimento humano sem precedentes, podemos perceber as evidências cabais do fim desta civilização mergulhada no pecado e no desprezo à lei de Deus. Por mais que um povo seja evoluído ou poderoso, não pode escapar do juízo vindouro que se avizinha e da revelação do dia do Senhor. Lembremos das palavras do profeta Isaías: “Eis que as nações são consideradas por ele como a gota de um balde e como pó miúdo das balanças; eis que ele lança por aí as ilhas como a uma coisa pequeníssima. Todas as nações são como nada perante ele; ele considera-as menos do que nada e como uma coisa vã” ( Is 40.15,17).

Analisemos os fatos que estão se dando concomitantemente em todo o mundo e cheguemos, portanto, a uma conclusão. Pelo Espírito podemos concluir que estamos diante dos acontecimentos que conduzirão este mundo para os derradeiros dias de sua história. Como crentes em Jesus somos alertados pela Palavra a estar de sobreaviso e inteiramente preparados para o arrebatamento do povo de Deus. O apóstolo Pedro exortou-nos nos seguintes termos: “Por essa razão, pois, amados, esperando estas coisas, empenhai-vos por serdes achados por ele em paz, sem mácula e irrepreensíveis” ( 2 Pe 3.14 ). Esta exortação deve fazer parte de nosso ideário de vida, tendo como fim último a consolidação de nossa fé e a nossa própria salvação.

É sumamente importante, todavia, acrescentar que o estudo das profecias e a crença de que Deus está encaixando ‘as últimas peças de seu quebra-cabeças mundial’ serve-nos como alavancas fundamentais para o nosso crescimento espiritual e, sobretudo, para o desenvolvimento de um fé centrada nas escrituras como único fundamento confiável e sólido para as nossas vidas. Reinhold Federolf em artigo publicado na revista Chamada da Meia Noite intitulado: Tempos Finais: Sinais que nunca houve, assevera: “ A profecia bíblica é como um quebra-cabeças: com muita diligência e perseverança juntamos as muitas peças até completarmos o quadro inteiro à nossa frente”.

A Bíblia nos exorta a atentarmos para a palavra profética como indicadora da ação de Deus no palco da história humana. Pedro declara: “Temos, assim, tanto mais confirmada a palavra profética, e fazeis bem em atendê-la,como a uma candeia que brilha em lugar tenebroso, até que o dia clareie e a estrela da alva nasça em vosso coração” (1 Pe 1.19). Atentar para a palavra profética é prestar atenção nos eventos que fazem parte deste mesmo cumprimento, ou seja, os fatos que atestam a veracidade das Escrituras e nos permitem compreender a realidade da profecia bíblica em nosso tempo. O profeta Daniel vaticinou que nos últimos dias haveria um interesse cada vez maior pelas profecias, o que de fato ocorre em nossa época. Vejamos: “Tu,porém, Daniel, encerra as palavras e sela o livro, até o tempo do fim; muitos o esquadrinharão e o saber se multiplicará”(Dn12.4). Indubitavelmente, nunca se viu um interesse tão intenso pela interpretação das profecias como em nosso tempo. As palavras do profeta Daniel embora profetizadas séculos atrás, são atualíssimas. Corroborando e atestando a confiabilidade dos escritos sagrados. Reinhold Federolf sobre isso declara: “Entenderemos cada vez melhor as profecias e como elas se conectam, bem como seu cumprimento concreto”

Partindo do princípio que o Altíssimo tem o controle dos acontecimentos mundiais e dos eventos da história humana, podemos de fato descansar nas promessas imutáveis da palavra e no pleno cumprimento de todos os desígnios divinos. O apóstolo Pedro afirma: “Sabendo,primeiramente, isto: que nenhuma profecia da escritura provém de particular elucidação; porque nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana; entretanto, homens [santos] falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo” ( 1Pe 1.20,21). A seu tempo, o Senhor fará valer a sua autoridade sobre o mundo inteiro e todo propósito humano não prevalecerá. Em Apocalipse está escrito: “O sétimo anjo tocou a trombeta, e houve no céu grandes vozes, dizendo: O reino do mundo se tornou de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará pelos séculos dos séculos” ( Ap 11.15).

Na visão dos reinos simbolizados na estátua do sonho do rei Nabucodonosor, a pedra que rola da montanha e toca os pés da estátua esmiuçando-a, representa o reino de Cristo, que subjugará os reinos do mundo e jamais passará. Este reino será diferente de todos os reinos que já existiram, porque ele será fundamentado na justiça e no amor do Deus Eterno. Leiamos Daniel: “Mas nos dias destes reis, o Deus do céu suscitará um reino que não será jamais destruído; este reino não passará a outro povo; esmiuçará e consumirá todos estes reinos, mas ele mesmo subsistirá para sempre” ( Dn 2.44). Que possamos louvar e engrandecer o nome do Senhor porque estaremos na nossa sorte quando ele voltar e consumar a sua promessa. “Nós, porém, segundo a sua promessa, esperamos novos céus e nova terra, nos quais habita justiça” ( 2Pe 3.13). Amém.



Autor: Geovani Figueiredo dos
Santos