domingo, 14 de dezembro de 2008

OS UMBRAIS DA ETERNIDADE



A estrada dos peregrinos neste mundo por vezes se mostrará sinuosa e inóspita. Perigos incontáveis se mostrarão a cada curva. Uma surpresa inesperada de cada vez e, em meio a duras provas e perseguições impingidas por algozes invisíveis ou não, o viajor terá, enfim, a visão da glória sempiterna. O pensamento pode ser traído por imagens disformes de miragens enganadoras; mas, de súbito, num rompante inesperado os portais de Sião não serão mais desconhecidos. Estarão ao alcance dos olhos como um tesouro recém-descoberto por aventureiros.


Há na trilha perseguida por todos nós, lampejos de esperança que transcendem os desejos da alma e pervadem de gozo o coração ofegante pela eternidade. Palavras e atos se perdem no vácuo de apelos terreais e se despem de sentido quando verdadeiras sensações etéreas nos envolverem como que num abarcar de emoções nunca vivenciadas.


Nós, reles mortais, não conhecemos o infinito, o eterno, o imorredouro. Transpor os umbrais do mundo através da morte será contemplar o novo, o mistério dos mistérios inconcebíveis aos homens.Esta perspectiva, no entanto, pode ser vista como loucura por alguns, devaneio por outros, ou utopia religiosa para aqueles que procuram com todas as forças de sua incredulidade esmaecer com suas dúvidas os anelos mais salutares sobre o céu. Todavia, o vociferar dos incréus não pode roubar o esplendor da cena deslumbrante que será comtemplada em um só momento inédito, quando ao se fechar os olhos neste mundo, o peregrino se deparar com a visão esplendida de uma terra áurea de encantos imortais.


Oh! Meu espírito já pode ouvir aquela música maviosa. O dedilhar de harpas angelicais. O ecoar de vozes de júbilo que em coro uníssono elevam louvores de gratidão ao Cordeiro. Eu posso ver ainda que distante, os rumores de uma nova aurora e o resplendor de uma manhã sem nuvens. Eu os vejo trajados de branco em alvor divinais já distantes das dores e cuidados de aquém. Não tenho palavras. Estou em êxtase. Meus sentidos vibram com a visão majestosa!


Aquela manhã trará consigo suas bênçãos. Ver-nos-emos incólumes e destituídos de valores deste mundo. Nossas vidas inteiramente tocadas pelos raios de um novo sol não mais sentirão o peso dos lavores de outrora e, nem tampouco o fragor das tribulações deste século mal. Não mais me viverei em dor, ou desamparado, ou humilhado em meu espírito pelo fardo do tempo. Estaremos livres das paixões da natureza adâmica e dos malditos sinais da queda, que precipitaram a humanidade no caos.Ali serei poupado de preocupações e angústias traiçoeiras. Então saberei que era conhecido por aquele que sempre me conheceu. Em apenas olhar saberei que sou amado, querido, bem—vindo ao lar.


Ah! Se só por um momento nos detivéssemos a imaginar aquela terra. Ah! Se déssemos ouvidos aos apelos do mestre. Então nosso ser seria absorvido pela glória e da certeza implacável de um novo mundo no qual habitam a justiça e a retidão – as regiões da santidade.Pensem nas multidões dos santos unidos pelos séculos dos séculos. Miríades de miríades. Incontáveis faces radiantes refletindo o vigor da incorruptibilidade e o viço do verdor de uma nova afeição. Uma personalidade divinal, moldada à semelhança do caráter imaculado de nosso Senhor Jesus Cristo. Provenientes de todos os rincões da terra. São os salvos pelo cordeiro das inumeráveis regiões do globo. Agora feitos herdeiros do altíssimo e participantes de sua semelhança.


Já posso ver os cristais e os sorrisos daqueles que de novo se reencontraram depois da longa espera no sono da morte. Por fim despertados pelos clangor imponente das trombetas do Senhor, são em um dado momento reunidos à família dos justos para viverem para sempre a bem-aventurança. Outrora choraram; agora sorriem. Outrora dispersos pelo mundo; agora reunidos como filhos amados. Outrora desconhecidos; mas agora conhecidos. Outrora em vergonha e ignomínia; agora em glória e dulçor. Seus rostos não são mais da terra. Seus corações não mais gemem. Estão mergulhados em amor diante daquele que os amou ainda antes de tudo existir.


Que magnífica visão dos santos! Todos redimidos reunidos para sempre na terra imortal. Distantes dos infortúnios e desvarios do orbe, agora descansarão imersos na santidade das plagas luzentes da mui feliz Jerusalém. Antes eram peregrinos e desterrados em um mundo que os odiava. Entretanto, ao transpor os umbrais eternos se vêem abraçados e acolhidos pelo amor incomensurável do Eterno. Estão de volta ao lar. São agora cidadãos da cidade de Deus.As solenidades serão indescritíveis. Nossas palavras se perdem no transcendental deslumbre dos campos infinitos onde a alegria e a paz serão irmãs num conclave de perfeitas harmonias celestiais. Os dignitários pela graça benfazeja do calvário serão condecorados por sua lealdade ao Cordeiro. O Senhor se comprazerá deles com ternura.

O EXEMPLO DE AMOR


Cristo palmilhou pelas estradas empoeiradas da terra de Israel levando adiante a divina tarefa de conduzir o homem perdido novamente à presença do Pai. Sobre sua existência de altruísmo e amor ao próximo encontraremos farto material nas Sagradas Escrituras, o registro fiel de sua vida e obra.

O Relato maravilhoso do seu nascimento e as circunstâncias extraordinárias que envolveram o mesmo são provas cabais e incontestáveis de sua missão e origem divinas. Devemos atentar para este fato e, nesta data emblemática para todos nós cristãos, reiterar nossos votos de fidelidade e lealdade aquele que um dia se fez homem e habitou entre nós. João sobre ele escreveu extasiado: “E o verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade” ( Jo 1.14). Dele também Isaías vaticinou com igual encantamento: “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz” ( Is 9.6).

Não podemos nestes dias de incredulidade e abandono da verdade bíblica nos deixar influenciar por aqueles que envolvidos pela operação do erro, contradizem o relato inspirado e levantam dúvidas sobre a natureza divina de nosso Senhor e a eficácia de sua obra expiatória. A ação do Espírito através da palavra é poderosa o suficiente para expulsar todos os laivos de incredulidade que revoluteiam nossas mentes, bem como aniquilar todos os sofismas e filosofias estranhas que se levantam insufladas pelo inimigo para causar desconforto ao coração dos fiéis.

A realidade de nossa fé repousa na crença de que a verdade bíblica é fidedigna e o testemunho apostólico ilibado para dar cimentação à nossa esperança. Cremos que Jesus nasceu em Belém da Judéia, cresceu e se tornou homem segundo a narrativa escriturística porque atestamos pela ação do Santo Espírito a veracidade dos seus registros. Confiamos na autoridade ocular dos que conviveram com o Senhor e puderam deixar para as gerações vindouras todos os momentos que viveram e participaram da humanidade de nosso mestre enquanto homem entre nós.

João em sua Primeira Epístola Universal assevera: “O que era desde o princípio, o que ouvimos, o que vimos com os nossos olhos, o que temos contemplado, e as nossas mãos tocaram da Palavra da vida. Porque a vida foi manifestada, e nós a vimos e testificamos dela, e vos anunciamos a vida eterna, que estava com o pai, e nos foi manifestada; O que vimos e ouvimos, isso vos anunciamos, para que também tenhais comunhão conosco; e a nossa comunhão é com o Pai, e com seu filho Jesus Cristo. Estas coisas vos escrevemos para que o vosso gozo se cumpra" (1 Jo 1-4).

Que abramos os nossos corações para que o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo esteja para sempre em nossos corações, e o seu exemplo de humanidade a serviço do Pai seja nossa inspiração e motivação para cumprirmos o nosso ministério até que ele volte e o nosso gozo seja ainda mais completo. Feliz natal!

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

A NOIVA E O SEU EXEMPLO


A Igreja de Cristo deve cumprir o seu papel de mostrar aos homens o caminho da vida e sempre revelar a verdade do evangelho aos seus corações. Em um mundo cada vez mais voltado para o engano e a mentira, sinais claros da aproximação do arrebatamento, a noiva do cordeiro deve se mostrar imaculada e inteiramente preparada para o dia do encontro com o noivo celestial. As escrituras declaram que devemos estar em prontidão aguardando a manifestação do Senhor Jesus Cristo nas nuvens do céu. Em Mateus, o Senhor nos adverte solenemente: “Por isso ficai também vós apercebidos; porque à hora em que não cuidais, o Filho do homem virá” ( Mt 24.44).

Como a vinda do Senhor ocorrerá num momento desconhecido para os cristãos, estes devem manter vida impoluta e um testemunho que condiga com sua vocação neste mundo. O apóstolo Paulo revela como devemos estar enquanto aguardamos o advento da segunda vinda: “O mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e o vosso espírito, alma e corpo, sejam conservados íntegros e irrepreensíveis na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo” ( 1 Ts 5.23).

Pedro também exorta a Igreja a andar segundo os princípios e valores do evangelho. Em meio às densas trevas deste século mal, somente um comportamento genuinamente afeito às exigências do reino pode fazer a diferença na vida de um verdadeiro discípulo de Cristo. Vejamos o que Pedro nos admoesta: “Por isso, cingindo o vosso entendimento, sede sóbrios e esperai inteiramente ns graça que vos está sendo trazida na revelação de Jesus Cristo. Como filhos da obediência, não vos amoldeis às paixões que tínheis anteriormente na vossa ignorância; pelo contrário, segundo é santo aquele que vos chamou, tornai-vos santos também vós mesmos em todo o vosso procedimento, porque escrito está: Sede santos, porque eu sou santo” ( 1 Pe 1.13-16).

Em sua segunda Epístola, Pedro retoma novamente a exortação sobre a necessidade de o crente ser achado em santificação diante de seu Senhor quando este vier levá-lo para o céu. Ele declara: “deveis ser tais como os que vivem em santo procedimento” ( 1 Pe 3.11b). E, ainda: “Por essa razão, pois, amados, esperando estas cousas, empenhai-vos por ser achados por ele em paz, sem mácula e irrepreensíveis” ( 2 Pe 3.14).

Esta característica marcante é o diferencial identificador de um legítimo cristão renascido. Nestes dias de abandono da fé e apostasia, os que adotam um estilo de vida cujo maior objetivo é agradar a Deus em um mundo ímpio, andarão na contramão dos paradigmas mundanos. Santificação segundo a palavra é o único meio que sem tem para se ter acesso à presença de Deus e entrar no seu repouso. O escritor de Hebreus exorta: "Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor” ( Hb 11.14).

Segundo o Comentário Bíblico Pentecostal do Novo Testamento, ocorrem nas páginas Neotestamentárias duas palavras gregas referindo-se à santidade. São elas: hagios e hosios. A primeira aponta para a necessidade de ser separado para Deus, enquanto a segunda pontua a questão de caráter da pureza e da fidelidade. Ser santo, portanto, conduz não apenas a uma vida de serviço cristão, mas a uma mudança drástica de caráter e atitude digna dos céus e da imortalidade.

Nas trevas dos tempos finais os que esperam pelo seu Senhor, que presto vem, devem adotar os padrões de uma nova afeição e comportamento inteiramente moldados por Deus. Diante da futilidade da vida e das influências do pecado “que tenazmente nos assedia” ( Hb 12.1 ), o único caminho é uma existência vivida para e com o Senhor. Somente nele todos os nossos anseios e anelos mais profundos serão consumados. Com ele a porta dos céus se abre para uma eternidade ditosa e a existência se reveste de verdadeiro significado. Que venha logo o Senhor! Maranata!

Autor: Geovani Figueiredo dos Santos

SINAIS PROFÉTICOS


Os sinais fragrantes do tempo do fim estão se acentuando cada vez mais de maneira significativa. O nosso mundo parece estar sendo chacoalhado pelas manifestações de uma natureza em fúria e pela ação de fenômenos sem precedentes em toda a história. Os indícios do fim de nossa civilização pecaminosa estão se aproximando e nada pode ser feito para impedí-lo. O tempo do favor divino está com os seus dias contados. Como Nínive, a inexpugnável fortaleza do império Assírio (Na 2 e 3), que foi destruída sem misericórdia pelo juízo implacável do Altíssimo, este mundo também sofrerá as conseqüências de sua impenitência e iniqüidade. Não podemos ignorar o avanço do cumprimento profético e, nem tampouco, a palavra do Senhor. O que foi profetizado acerca deste mundo terá o seu fiel cumprimento de acordo com os desígnios do altíssimo.

No presente século, época caracterizada por um avanço descomunal da ciência e do conhecimento humano sem precedentes, podemos perceber as evidências cabais do fim desta civilização mergulhada no pecado e no desprezo à lei de Deus. Por mais que um povo seja evoluído ou poderoso, não pode escapar do juízo vindouro que se avizinha e da revelação do dia do Senhor. Lembremos das palavras do profeta Isaías: “Eis que as nações são consideradas por ele como a gota de um balde e como pó miúdo das balanças; eis que ele lança por aí as ilhas como a uma coisa pequeníssima. Todas as nações são como nada perante ele; ele considera-as menos do que nada e como uma coisa vã” ( Is 40.15,17).

Analisemos os fatos que estão se dando concomitantemente em todo o mundo e cheguemos, portanto, a uma conclusão. Pelo Espírito podemos concluir que estamos diante dos acontecimentos que conduzirão este mundo para os derradeiros dias de sua história. Como crentes em Jesus somos alertados pela Palavra a estar de sobreaviso e inteiramente preparados para o arrebatamento do povo de Deus. O apóstolo Pedro exortou-nos nos seguintes termos: “Por essa razão, pois, amados, esperando estas coisas, empenhai-vos por serdes achados por ele em paz, sem mácula e irrepreensíveis” ( 2 Pe 3.14 ). Esta exortação deve fazer parte de nosso ideário de vida, tendo como fim último a consolidação de nossa fé e a nossa própria salvação.

É sumamente importante, todavia, acrescentar que o estudo das profecias e a crença de que Deus está encaixando ‘as últimas peças de seu quebra-cabeças mundial’ serve-nos como alavancas fundamentais para o nosso crescimento espiritual e, sobretudo, para o desenvolvimento de um fé centrada nas escrituras como único fundamento confiável e sólido para as nossas vidas. Reinhold Federolf em artigo publicado na revista Chamada da Meia Noite intitulado: Tempos Finais: Sinais que nunca houve, assevera: “ A profecia bíblica é como um quebra-cabeças: com muita diligência e perseverança juntamos as muitas peças até completarmos o quadro inteiro à nossa frente”.

A Bíblia nos exorta a atentarmos para a palavra profética como indicadora da ação de Deus no palco da história humana. Pedro declara: “Temos, assim, tanto mais confirmada a palavra profética, e fazeis bem em atendê-la,como a uma candeia que brilha em lugar tenebroso, até que o dia clareie e a estrela da alva nasça em vosso coração” (1 Pe 1.19). Atentar para a palavra profética é prestar atenção nos eventos que fazem parte deste mesmo cumprimento, ou seja, os fatos que atestam a veracidade das Escrituras e nos permitem compreender a realidade da profecia bíblica em nosso tempo. O profeta Daniel vaticinou que nos últimos dias haveria um interesse cada vez maior pelas profecias, o que de fato ocorre em nossa época. Vejamos: “Tu,porém, Daniel, encerra as palavras e sela o livro, até o tempo do fim; muitos o esquadrinharão e o saber se multiplicará”(Dn12.4). Indubitavelmente, nunca se viu um interesse tão intenso pela interpretação das profecias como em nosso tempo. As palavras do profeta Daniel embora profetizadas séculos atrás, são atualíssimas. Corroborando e atestando a confiabilidade dos escritos sagrados. Reinhold Federolf sobre isso declara: “Entenderemos cada vez melhor as profecias e como elas se conectam, bem como seu cumprimento concreto”

Partindo do princípio que o Altíssimo tem o controle dos acontecimentos mundiais e dos eventos da história humana, podemos de fato descansar nas promessas imutáveis da palavra e no pleno cumprimento de todos os desígnios divinos. O apóstolo Pedro afirma: “Sabendo,primeiramente, isto: que nenhuma profecia da escritura provém de particular elucidação; porque nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana; entretanto, homens [santos] falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo” ( 1Pe 1.20,21). A seu tempo, o Senhor fará valer a sua autoridade sobre o mundo inteiro e todo propósito humano não prevalecerá. Em Apocalipse está escrito: “O sétimo anjo tocou a trombeta, e houve no céu grandes vozes, dizendo: O reino do mundo se tornou de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará pelos séculos dos séculos” ( Ap 11.15).

Na visão dos reinos simbolizados na estátua do sonho do rei Nabucodonosor, a pedra que rola da montanha e toca os pés da estátua esmiuçando-a, representa o reino de Cristo, que subjugará os reinos do mundo e jamais passará. Este reino será diferente de todos os reinos que já existiram, porque ele será fundamentado na justiça e no amor do Deus Eterno. Leiamos Daniel: “Mas nos dias destes reis, o Deus do céu suscitará um reino que não será jamais destruído; este reino não passará a outro povo; esmiuçará e consumirá todos estes reinos, mas ele mesmo subsistirá para sempre” ( Dn 2.44). Que possamos louvar e engrandecer o nome do Senhor porque estaremos na nossa sorte quando ele voltar e consumar a sua promessa. “Nós, porém, segundo a sua promessa, esperamos novos céus e nova terra, nos quais habita justiça” ( 2Pe 3.13). Amém.



Autor: Geovani Figueiredo dos
Santos

domingo, 14 de setembro de 2008

ADMIRÁVEL MUNDO LOUCO



O conhecimento cresceu assustadoramente, sobretudo, no início do Século XX com o avanço de novas tecnologias que mergulharam a nossa sociedade em um “admirável mundo novo”de realizações. Na atualidade convivemos com inovações nunca sonhadas por nossos antepassados e com a parafernália de equipamentos cada vez mais sofisticados e confusos em sua operacionalidade. A cada instante ficamos boquiabertos com as novas descobertas da Ciência e, também, com as incertezas acerca do futuro que revoluteiam em nossa mente causando-nos certo grau de preocupação.

As perguntas são suscitadas e os questionamentos pertinentes que emergem desta problemática nos conduz a uma reflexão mais detida sobre o final que nos levará tais avanços científicos. Será que assistiremos o enredo daqueles filmes de ficção cientifica apocalípticos que retratam o extermínio da humanidade por um vírus mutante ou uma hecatombe nuclear que dará a luz a indivíduos geneticamente modificados e destituídos de racionalidade? Será que haverá sobreviventes a esta catástrofe caso ela venha a se tornar um realidade?

O que esperar do futuro? Como cristão vivo com a idéia fundamentada em meu coração de que nem uma hecatombe nuclear e nem tampouco a difusão de um vírus mutante ou bactéria incontrolável darão fim a esta civilização humana já caótica. Mas, sim, a manifestação do Dia do Senhor e a gloriosa aparição de nosso grande Deus e salvador Jesus Cristo para inaugurar uma nova era de paz e justiça eternais. Embora os últimos dias tenham levantado indagações sobre o fim dos tempos, o que estamos assistindo é apenas o teatro das manifestações do cumprimento profético e a constatação do que a bíblia de antemão já nos alertava. Por isso não nos inquietamos com o mais novo espetáculo de insanidade e da ignorância em tentar encontrar a “partícula de Deus”, ou seja, o bóson de Higgs, estrutura que estaria presente na formação do universo e responsável pelo surgimento da vida no universo a partir do Big Bang.

Será que o Big Bang de fato existiu? Por que é mais fácil atribuir ao acaso a existência do cosmos a admitir que foi obra de um Criador. Por que perder tanto tempo com experimentos bilionários com aceleradores de partículas e outras pesquisas que visam apenas tentar destruir o óbvio do Criacionismo, do que gastar todo este investimento para alimentar os famintos, vestir os descamisados, ajudar os menos favorecidos, diminuir as desigualdades sociais, descobrir novos medicamentos para a cura das moléstias; e, assim promover o bem-estar social e a paz entre as nações? Pensando em tudo isso eu só penso em uma palavra do salmista: “ Aquele que habita nos céus se rirá; o Senhor zombará deles” ( Sl 2.4).

sábado, 13 de setembro de 2008

O PODER IMAGÉTICO COMO INSTRUMENTO DE PERSUASÃO

É comum nestes dias de incertezas creditarem a culpa pelos infortúnios da nação a um grupo de indivíduos ou a um individuo em particular. Na busca por bodes expiatórios, são contratados especialistas nas mais diversas áreas para diagnosticar os motivos que permitiram que o desequilíbrio e a instabilidade se instalassem. No caso do Brasil, a culpa recai, sobretudo, naqueles que são os responsáveis diretos pelo nosso crescimento, ou seja, nossos governantes. O povo não quer saber das razões que precipitaram a crise ou das projeções estatísticas dos tecnocratas que se amontoam nestes momentos para dar palpites ou conselhos de última hora. Quer respostas rápidas e explicações precisas e sem rodeios sobre a situação. Se não as encontra, descarrega sua frustração no governo vigente, considerando o mesmo incompetente e incapaz de dar soluções viáveis ao problema.

No mundo da política, bem como nos bastidores do poder, joga-se com as palavras e com os números na tentativa de dar respaldo de confiabilidade a difícil arte de governar. Os números e as palavras seriam os recursos de manipulação da opinião coletiva visando o estabelecimento de uma concordância e, também, de uma aceitabilidade às medidas adotadas e às políticas implantadas. Nestes casos a impopularidade pode ser muito nociva à imagem de um governo estabelecido pelo povo. Portanto, os índices estatísticos e as palavras usadas em momentos decisivos, criariam uma cortina de fumaça que impediria a visualização dos fatos em sua realidade plena. Uma espécie de engodo para desviar do foco as atenções até que se tenha uma solução em vista.

No jogo do poder as imagens podem falar muito mais alto do que atitudes. Dentro destes limites pré-estabelecidos deliberadamente pelos mandatários à testa do governo, o poder e a influência das palavras aliadas às imagens produzem muito mais resultados satisfatórios do que discursos destituídos de valor imagético. Os publicitários conhecem muito bem o poder sedutor de tais procedimentos, e não abrem mão de usá-los como querem e na hora que quiserem, se isso de algum modo for útil para melhorar a imagem negativa de um governante ou lhe dar vantagens eleitorais.

O poder de opinião fomentado pelas imagens e a ilusão criada em torno delas pode mudar drasticamente o rumo de uma campanha, conduzindo assim pela manipulação os interesses do povo para eleger determinado candidato ou acatar determinado programa político sem quaisquer questionamentos adicionais.

Uma destas estratégias é enfocar as qualidades e as virtudes do potencial candidato dando a ele a notoriedade e a função de salvador da pátria. Uma espécie de Messias que tem uma fórmula mágica ou uma carta na manga para sacar na hora em que for preciso; e, num dado momento todos os problemas serão solucionados. Podemos constatar esta realidade do poder ilusório dos ícones criados, durante a campanha de Fernando Collor de Mello à presidência da república. Usou-se na época o poder das imagens para explorar a paixão popular e estabelecer entre o povo e o então candidato certa empatia que culminou na eleição de Collor à Presidência. A vinculação da imagem criada ao próprio personagem criado para tal finalidade eleitoral foram eficazes para alcançar os resultados pretendidos e incensar o mesmo à posição de mandatário da nação.

Com Lula não foi diferente. A exposição da imagem do sindicalista perseguido pelo governo militar no período ditatorial, ligado aos operários do ABC paulista e às lutas contra as imposições patronais renderam-lhe o reconhecimento nacional. A figura do homem pobre que luta com “unhas e dentes” para vencer na vida, e, posteriormente, alcança um lugar de destaque no cenário político da nação como líder do PT é o carro chefe para encorpar a figura do herói que supera todos os obstáculos para alcançar o seu objetivo maior. Um prato cheio na mão dos hábeis mestres da criação publicitária e da produção de resultados. Lula é um ícone criado para esta finalidade. Um pacote vendido com sucesso pelos magos da imagem e formadores de mitos.

domingo, 24 de agosto de 2008

Os Fantasmas da Nação

O Brasil enfrenta espavorido os mesmos fantasmas do passado. Parece brincadeira, mas o que se vê é o replay das mesmas coisas de sempre no cenário de nossa pátria amada. Acostumamo-nos aos fatos sórdidos do nosso cotidiano como se fossem normais. Parecemos estar entorpecidos pelo ópio da mesmice que impregna as nossas atitudes cotidianas. Enquanto nossas liberdades são tolhidas e o nosso direito de cidadão achincalhado por uma minoria que se acha dona da verdade, os facínoras de plantão continuam perpetrando toda sorte de desvarios em nome do crime e da desestabilização social.

No Brasil de nosso tempo parece notório que o bandido virou mocinho e que o mocinho já saiu de cena há muito tempo. Sem lugar ou espaço no imaginário coletivo dos neuróticos e paranóicos brasileiros espalhados por este vasto país, parece ter se mudado para um rincão desconhecido ou um grotão riscado do mapa. Os heróis, com poucas exceções, são raros nestes dias de Deus-nos-acuda. A glamourização do bandido é um fator não tão novo assim, é um fato que já nos acompanha já de longa data, e que de certa forma está incrustado na mente de muitos cidadãos esquecidos pelo poder público.

Enquanto o Estado não assegura ao povo as devidas condições mínimas de existência, por outro lado, percebe-se o aparecimento de um pseudo-estado com leis e normas estabelecidas, que cerceiam as liberdades, impõem o seu poder e que dita o que deve ou não ser aceito ou praticado por uma comunidade. Este estado paralelo age em grande parte com a conivência de nossas autoridades já enfraquecidas com discursos balofos e políticas equivocadas que só ficam no papel e nunca são postas em prática.

O que dizer deste retrato absurdo apresentado todos os dias pela imprensa sobre o controle exercido pelas milícias e traficantes que controlam as favelas do Rio de Janeiro? O que falar desta rotina medonha de dominação impetrada por estas quadrilhas ou grupos armados que espalham terror e impõem respeito através de extorsão, coerção e ameaças? O direito de ir e vir assegurado pela constituição inexiste nestas condições e o governo insiste no mesmo discurso frívolo de sempre, sem mostrar ou esboçar qualquer reação a este lamentável quadro de subversão das leis por uma minoria.

Assistimos impacientes o desenrolar dos fatos e atônitos nos perguntamos quase que ininterruptamente: Até quando o crime vai prevalecer? Quando os moradores destas localidades poderão circular livremente pelas ruas e favelas de sua comunidade sem serem alvejados por balas perdidas provenientes do enfretamento de polícia e tráfico? Estas perguntas precisam ser respondidas. Quem se atreveria a respondê-las?

Nossos candidatos novamente adotarão os mesmos discursos melodramáticos de sempre e usarão slogans dos mais diversos. Pura pirotecnia demagógica. No fim das contas todos esbarrarão no velho marasmo e inércia já de antemão conhecidos por todos nós. Usam estes discursos falaciosos para embevecer e ludibriar alguns muitos incautos e, depois de convencê-los a votar neles, somem do mapa sem dar quaisquer satisfação aos seus eleitores.

Enquanto isso na favela, nos grotões esquecidos e nas periferias carentes o povo continua gemendo sob a pressão dos problemas velhos de sempre e também sob o látego das dificuldades de sobrevivência, fazendo malabarismos para driblar a miséria e conseguir ainda que escassamente, o pão de cada dia à duras penas. Pobre na verdade no Brasil têm apenas dois direitos reconhecidos por todos: o direito de nascer e o direito de morrer. Mesmo assim muitos pobres coitados terminam suas vidas mesmo é na indigência. Desconhecidos de nossas autoridades e muitas vezes tendo que contar com a solidariedade de alguém ou de algum político doador de benesses para ter nem quer que seja um enterro digno.

Os políticos tinha que ter vergonha na cara. Coisa que eles não têm. Os descarados se elegem, e, depois somem do reduto que lhes elegeu. Abandonam às traças sem qualquer pudor os que foram responsáveis pelo seu êxito. Eu acho, desculpem-me a expressão, ou brasileiro é muito burro ou sofre de amnésia. É admissível aceitar que novamente as mesmas figurinhas que deixaram a desejar em suas políticas para o povo voltem a ocupar cadeiras políticas novamente. É no mínimo um contra-senso reconduzir esta corja de larápios ao legislativo sem qualquer análise prévia de sua conduta anterior. Mas, como neste Brasil tudo é possível. Qualquer hora desta voltaremos a ter novamente indivíduos como Fernando Collor de Mello na presidência, mesmo depois de tudo o que aconteceu no passado. Como também Roberto Jefferson, entre outros, novamente conduzindo o processo político nacional.

Como já foi dito anteriormente os bandidos agora desfilam de bons moços como se nada tivesse acontecido. Sem qualquer parcimônia voltarão a nos bombardear com seus discursos tacanhos num verdadeiro aparato demagógico. E nós seremos obrigados a engoli-los mais uma vez assumindo as nossas legislaturas. O célebre bordão de Boris Casoy soa oportuno nesta conjuntura em que atravessamos: “ Isso é uma vergonha!

Os Umbrais da Eternidade

"Há um que nos conhece, que nos conhece perfeitamente, e que sempre nos conheceu. Quando morrermos, nos conhecemos pela primeira vez, assim como também somos conhecidos. Não teremos de esperar a sentença do Juiz; leremos num relance, qualquer que seja, nesta nova apreensão do que somos".
H enry Parry Liddon


A estrada dos peregrinos neste mundo por vezes se mostrará sinuosa e inóspita. Perigos incontáveis se mostrarão a cada curva. Uma surpresa inesperada de cada vez e, em meio a duras provas e perseguições impingidas por algozes invisíveis ou não, o viajor terá, enfim, a visão da glória sempiterna. O pensamento pode ser traído por imagens disformes de miragens enganadoras; mas, de súbito, num rompante inesperado os portais de Sião não serão mais desconhecidos. Estarão ao alcance dos olhos como um tesouro recém-descoberto por aventureiros.

Há na trilha perseguida por todos nós, lampejos de esperança que transcendem os desejos da alma e pervadem de gozo o coração ofegante pela eternidade. Palavras e atos se perdem no vácuo de apelos terreais e se despem de sentido quando verdadeiras sensações etéreas nos envolverem como que num abarcar de emoções nunca vivenciadas. Nós, reles mortais, não conhecemos o infinito, o eterno, o imorredouro. Transpor os umbrais do mundo através da morte será contemplar o novo, o mistério dos mistérios inconcebíveis aos homens.

Esta perspectiva, no entanto, pode ser vista como loucura por alguns, devaneio por outros, ou utopia religiosa para aqueles que procuram com todas as forças de sua incredulidade esmaecer com suas dúvidas os anelos mais salutares sobre o céu. Todavia, o vociferar dos incréus não pode roubar o esplendor da cena deslumbrante que será comtemplada em um só momento inédito, quando ao se fechar os olhos neste mundo, o peregrino se deparar com a visão esplendida de uma terra áurea de encantos imortais.

Oh! Meu espírito já pode ouvir aquela música maviosa. O dedilhar de harpas angelicais. O ecoar de vozes de júbilo que em coro uníssono elevam louvores de gratidão ao Cordeiro. Eu posso ver ainda que distante, os rumores de uma nova aurora e o resplendor de uma manhã sem nuvens. Eu os vejo trajados de branco em alvor divinais já distantes das dores e cuidados de aquém. Não tenho palavras. Estou em êxtase. Meus sentidos vibram com a visão majestosa!

Aquela manhã trará consigo suas bênçãos. Ver-nos-emos incólumes e destituídos de valores deste mundo. Nossas vidas inteiramente tocadas pelos raios de um novo sol não mais sentirão o peso dos lavores de outrora e, nem tampouco o fragor das tribulações deste século mal. Não mais me viverei em dor, ou desamparado, ou humilhado em meu espírito pelo fardo do tempo. Estaremos livres das paixões da natureza adâmica e dos malditos sinais da queda, que precipitaram a humanidade no caos.

Ali serei poupado de preocupações e angústias traiçoeiras. Então saberei que era conhecido por aquele que sempre me conheceu. Em apenas olhar saberei que sou amado, querido, bem—vindo ao lar. Ah! Se só por um momento nos detivéssemos a imaginar aquela terra. Ah! Se déssemos ouvidos aos apelos do mestre. Então nosso ser seria absorvido pela glória e da certeza implacável de um novo mundo no qual habitam a justiça e a retidão – as regiões da santidade.

Pensem nas multidões dos santos unidos pelos séculos dos séculos. Miríades de miríades. Incontáveis faces radiantes refletindo o vigor da incorruptibilidade e o viço do verdor de uma nova afeição. Uma personalidade divinal, moldada à semelhança do caráter imaculado de nosso Senhor Jesus Cristo. Provenientes de todos os rincões da terra. São os salvos pelo cordeiro das inumeráveis regiões do globo. Agora feitos herdeiros do altíssimo e participantes de sua semelhança.

Já posso ver os cristais e os sorrisos daqueles que de novo se reencontraram depois da longa espera no sono da morte. Por fim despertados pelos clangor imponente das trombetas do Senhor, são em um dado momento reunidos à família dos justos para viverem para sempre a bem-aventurança. Outrora choraram; agora sorriem. Outrora dispersos pelo mundo; agora reunidos como filhos amados. Outrora desconhecidos; mas agora conhecidos. Outrora em vergonha e ignomínia; agora em glória e dulçor. Seus rostos não são mais da terra. Seus corações não mais gemem. Estão mergulhados em amor diante daquele que os amou ainda antes de tudo existir.

Que magnífica visão dos santos! Todos redimidos reunidos para sempre na terra imortal. Distantes dos infortúnios e desvarios do orbe, agora descansarão imersos na santidade das plagas luzentes da mui feliz Jerusalém. Antes eram peregrinos e desterrados em um mundo que os odiava. Entretanto, ao transpor os umbrais eternos se vêem abraçados e acolhidos pelo amor incomensurável do Eterno. Estão de volta ao lar. São agora cidadãos da cidade de Deus.

As solenidades serão indescritíveis. Nossas palavras se perdem no transcendental deslumbre dos campos infinitos onde a alegria e a paz serão irmãs num conclave de perfeitas harmonias celestiais. Os dignitários pela graça benfazeja do calvário serão condecorados por sua lealdade ao cordeiro. O Senhor se comprazerá deles com ternura.

Autor: Presbítero Geovani Figueiredo dos Santos

domingo, 18 de maio de 2008

A MORTE DE TODOS NÓS

Todo homem morre. A morte é algo inerente a toda humanidade. Herança de nossos antigos pais no Éden, esse inimigo terrível tem feito suas vitimas ao longo dos séculos. Nenhum mortal pode escapar do seu golpe.

Vemos esta realidade todos os nossos dias pintadas em cenas chocantes. A morte do vizinho, do parente, do amigo, do pobre, do ilustre etc,. E, todos os dias, somos forçados a reconhecer que este mundo por mais admirável que pareça ser é um vale doloroso de lágrimas.

Assim como morre o animal, como disse Salomão, morre também o homem. O primeiro como ser irracional extingue-se, o segundo como ser criado a imagem e semelhança do Deus vivo,e, portanto, possuidor de uma alma imortal segue a juízo conforme nos declara Hebreus 9.27: " Porque aos homens está ordenado morrerem um só vez, vindo depois disso o Juízo".

Esta frase nos leva a consideração de nosso estado diante de Deus quando do momento de nossa partida para a eternidade - salvos ou perdidos. Se recebemos a Jesus em nossas vidas e a justificação pela fé ou se vivemos indiferentes a essa verdade bíblica durante toda a nossa existência neste mundo.O que vai fazer a grande diferença no final de tudo é se tivermos feito a melhor coisa, ou seja, recebido o dom inefável de Deus, Jesus Cristo, em nossos corações. Caso contrário, estaremos irremediavelmente perdidos. Sem esperança e fadados a uma eternidade de horrores para sempre longe do Senhor.

Aos vivos sempre haverá uma esperança de reencontro com aqueles que se foram. Se os que partiram, partiram com a esperança da salvação guardada em seus corações pela confiança nos méritos exclusivos de Jesus Cristo, nosso Senhor. Porém, não se pode dizer o mesmo dos que morreram sem esta certeza. O reencontro só será possível aos que crêem na esperança da ressurreição.Os que confiam no poder da morte e ressureição de Cristo tem toda a convicção do Espírito Santo em seus corações. É esta convicção que nos faz serenos diante da efemeridade da vida e tambem diante do último inimigo a ser vencido por nós: a morte.

quarta-feira, 30 de abril de 2008

SINAIS DOS TEMPOS ( PARTE 1 )

Os homens deveriam atentar para a realidade do mundo espiritual como um fato incontestável. Pela Bíblia entedemos a existência de um conflito invisível que direta ou indiretamentenos afeta, porque estamos dentro do foco de seu alcance. O apóstolo Paulo declara que "as armas de nossa guerra não são carnais; mas, sim, espirituais e poderosas em Deus para a destruição das fortalezas, anulando em nós sofismas e toda a altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus."

O grande conflito descrito aqui não é um conflito que exige aparato bélico convecional. A luta aquié travada em uma outra dimensão, ou seja, a dimensão de alma e espirito. Nesta batalha qualquer tentativa humana de êxito não surtirá efeito algum, uma vez que o inimigo é invisível. Esta peleja envolve também o intelecto dos seres humanos. Para tanto, satanás, o arquinimigo de Deus,se lança ferozmente numa investida renhida contra a Igreja e contra todos aqueles que são chamados pelo nome do Senhor.

Na atualidade, os eventos que demonstram a aproximação da volta de nosso Senhor Jesus estão mais do que adiantados e as evidências cabais que corroboram esta verdade se descortinam com rapidez impressionante. Nos bastidores dos acontecimentos mundiais encontraremos as manifestações do poder de Deus atuando em favor dos homens e pelo cumprimento de suas palavras proféticas. No entanto, enquanto Deus está pelejando pelas almas dos homens, o Diabo mais do que nunca arma suas estratégias destruidoras para enredar os homens com o erro e afastá-los mais da presença do Eterno.

Nunca em nenhum momento da história nos deparamos tanto como o engano religioso do que em nossos dias. A religião virou sinônimo de lucro para muitos, que no afã de satisfazer os desejos de seu coração, locupletam-se em sua torpe ganância lançando um fundamento de obras falsas e seduzindo multidões com um falso Evangelho de perdição. As palavras do apóstolo Paulo ecoam altissonamente: "aquele que lançar outro fundamento, sobre o verdadeiro fundamento, o qual é Cristo, será esmiuçado". A falta de temor e tremor diante das coisas sagradas é um afronta ao Deus Santo, e tal comportamento não ficará sem punição.

Igrejas são levantadas da noite para o dia em nossas cidades. As denominações ditas evangélicas proliferam desenfreadamente e disputam entre si os fiéis. Em alguns casos brigam entre elas numa verdadeira'pescaria em aquário alheio'. Quais são as pretensões de tais líderes ao fundarem mais uma igreja entre as tantas que já existem? Será que o objetivo deles é puro ou ímpuro? Desejam levar as almas para o céu atravésdo ensino da palavra ou querem apenas participar dos lucros financeiros provenientes das contribuições dos mesmos e dos seus dízimos?

Estes e outros questionamentos revoluteiam em nossa mente e nos chamam a atenção para uma realidade ainda mais profunda que é a existência de uma profunda crise de valores no meio dito evangélico. Estas igrejas em sua grande maioria surgem da dissidência de lideres eclesiásticos que insatisfeitos com sua denominação de origem, decidem fundar uma nova igreja e assim ser mais independentes. Tais líderes muitos dos quais sem qualquer preparo teológico, aumentam as estatísticas censítarias sobre o crescimento desordenado do númerode denominações evangélicos sem quaisquer estrutura eclesial ou fundamento bíblico sólido. Isso é um fator preocupante porque o que esta em jogo são vidas que são preciosas ao Senhor Jesus Cristo, e que podem estar sendo desencaminhadas do caminho da verdade por espertalhões mercenários e por charlatães de plantão que sem quaisquer escrúpulos não pouparão esforços para se beneficiarem com a credulidade alheia.Uma pergunta pode ser levantada diante de tais fatos. Não estaria Satanás por de trás destes litigios entre irmãos que acabam por criar divisões que dão origem a novas igrejas sem qualquer estrutura? Não estaria o inimigo com isso criando nos corações dos incrédulos uma fortaleza de incredulidade contra a própria instituição cristã? Como explicar o fenomeno dos 'desigrejados' e daqueles que resistem ou rejeitam ir a igreja?

PALAVRAS REAIS

Em alguns caminhões que cruzam as nossas estradas Brasil afora,é comum encontrarmos cartazes que trazem frases das mais diversas. Uma dessas frases chamou-me a atenção por conter a seguinte inscrição: "Cuidado! Em caso de arrebatamento este veículo ficará desgovernado". Meditanto sobre ela,podemos levantar alguns questionamentos importantessobre este acontecimento que sem sombra de dúvida deixará o mundo e os seushabitantes completamente desnorteados.

Os que não conhecem a Bíblia não tem idéia do significado da palavra arrebatamento,isto porque é uma palavra teológica que designa aquele momento divinal em que a igreja de Cristo será tirada da terra. Quem não entende Escatologia ou não está familiarizado com este termo não terá idéia deste fato. Isto indica claramente que este mundo não estará preparado para este momento, mas somente aqueles que receberam a Jesus e a sua palavra.

Desta forma posto, podemos ter a compreensão de que o arrebatamento será para os crentes. Não participarão dele ninguém que não tenha um comprometimento sério com o Senhor. Quandoa trombeta de Deus ecoar nos céus, os cristãos de todos os rincões da terra serão trasladadospara um lugar entre a terra e os céus, onde encontrarão com o Mestre e todos os que morreram em cristoao longo dos séculos da história.

Estas palavras podem parecer loucura para os céticos. No entanto, se cremos que Jesusé verdadeiro e as suas promessas são fiés,não teremos qualquer duvida em aceitar que oevento do rapto da noiva do cordeiro se dará realmente, e todos nós os que cremos participaremos dele. Nós, crentes,temos a testificação do Espírito Santo e,portanto, jamais seremos abalados pelas atitudes escarnecedoras daqueles que não crêem.

O apóstolo Pedro declara que nos últimos dias surgiriam zombadores que fariam pouco caso da vinda do Senhor. Vejamos:"sabendo primeiramente isto,que nos útimos dias virão escarnecedores,andando segundo as suas próprias concupiscências e dizendo: Onde está a promessa da sua vinda?Porque desde que os pais dormiram todas as coisas permanecem como desde o princípio da criação? Eles vonluntariamente ignoram isto" ( 2 Pe 3.3,4,5b). Paulo seguindo a mesma linha de advertência acrescenta que os homens naturais consideram como loucura as coisas espirituais,daí a relutância dos incrédulos em dar razão ao relato inspirado das sagradas escrituras. Mesmo diante de tantas evidências, tais indivíduos persistem em sua contumácia de não dar crédito a palavra de Deus.

Pode parecer fantástico, irreal, utópico aos olhos dos demais mortais. Mas, é genuína a promessa da vinda do Senhor Jesus Cristo.Dela farão parte todos que os crêem e a amam de todo o seu coração.Foi o proprio Jesus quem disse: "virei outra vez"(Jo 14.3). Portanto, num momento em que nós não conhecemos nosso salvador virá e cumprirá a sua promessa. Paulo declara:"Porque o mesmo Senhor descerádos céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor nos ares"(Ts 4.16,17).

Quando este advento se der, este mundo será envolto em densas trevas de obscuridade. Os dias que se seguirão após o arrebatamento serão de indescrítivel domínio do mal e ação de Satanás personificado na figura do anticristo. Serão os dias mais terríveis da história humana. Que o Senhor nos livre dele por sua graça e misericórdia.

domingo, 27 de abril de 2008

VIVENDO EM ESPERANÇA

Este dia pode ser diferente de todos os outros. Mas, o que faz um dia diferente de outro nos caminhos da existência? Como podemos dizer se este ou aquele dia será melhor do que aquele que passou, ou quem nos garantirá que os dias futuros serão melhores do que estes em que vivemos?

O sábio Salomão declara em Eclesiastes: "Nunca diga que os dias passados foram melhores do que os dias atuais, porque tal pensamento não provém da razão”, ou seja, dizer que os dias idos foram melhores é tratado como algo sem propósito. Alguém já disse que quem vive de passado é museu. Perder tempo com retrospectos vãos e infrutíferos sobre a vida podem ampliar o abismo da depressão e precipitar o indivíduo num caminho doentio e psicótico que degeneram em doenças e mais desespero.

O passado deveria ser para todos nós um trampolim para novas realizações e não um túmulo de sonhos e ideais não alcançados. De fato, todos nós somos chamados a cada dia para vivermos em esperança. Esperança que Agostinho apresenta como uma das três virtudes teologais. O apóstolo Paulo diz: "Agora, restam a fé, a esperança e o amor. Estes três, mais o maior destes é o amor". Viver em esperança permite que os homens deixem de lado a feiúra do mundo e tenham vislumbres do céu. O que nutre tal sentimento em seu coração nunca viverá de visões pessimistas. O seu alvo está além deste vale de lágrimas - está em Deus.

Se eu olho para o passado e tenho motivos para chorar, murmurar ou mesmo acusar o Senhor pelos meus acidentes de percalço ou infortúnios, é porque o meu coração não foi trabalhado pela esperança que o evangelho me proporciona. Muito mais do que me lamentar, deveria tratar essa época da minha vida como apenas um dos estágios que Deus me permitiu experimentar para crescer e entender a própria vida.

A perspectiva do céu e da vida eterna devem trabalhar o nosso coração para que sejamos moldados pelo caráter de Deus. Todo caráter que não sofre a transformação devida,que é uma resultante da graça na vida do converso, não está apto para herdar os céus. A nova vida que Cristo oferece é tão dinâmica e inédita que não permite a permanência de carcaças do passado ou laivos da velha vida em nossa conduta diária. Jesus nos garante categoricamente que se perseverarmos até o fim seremos salvos. No entanto, se a nossa vida não exibe os frutos necessários de arrependimento e fé não estamos correndo como deveríamos. "Perseverar" aqui implica numa luta tenaz para alcançar um objetivo explicito, e isto envolve renúncia e desejo de partilharmos da semelhança do Senhor. Se eu digo que estou perseverando, mas a minha vida continua transigindo com o pecado e com os valores mundanos, um paradoxo está instalado em nosso ser.

Novamente a palavra do Senhor entra em cena relembrando-nos que não podemos servir a dois senhores. Ou dedicamo-nos a um somente ou esta ambigüidade certamente nos conduzirá a destruição. O que está em jogo aqui é mais do que mera conveniência ou capricho, mas nosso próprio destino eterno. Não podemos acolher pensamentos santos e impuros em nosso interior. Não devemos andar com Deus envoltos em dubiedades. Cedo ou mais tarde, chegará a hora em que a estrada nos mostrará que somente um caminho é o certo. Mas, será que haverá tempo para retroceder ao caminho verdadeiro? Uma lembrança judiciosa deve nos acompanhar e nos fazer andar em "temor" e "tremor", isto é, a memória das palavra bíblicas que asseveram que o "machado está à raiz das árvores. Toda arvore que não produzir bons frutos, será cortada e lançada no fogo". Devo aplicá-las ao coração e intelecto para não incorrer no grave erro de negligenciá-las e sofrê-las em toda a sua literalidade.

Como cristãos reconhecemos peso que tem palavra em nossas vidas. Se a ignoramos e não a vivemos à altura, estamos passivos de frustrações e derrotas. Se eu perco o meu alvo e deixo a minha vocação de lado para correr atrás do vento ou abraçar tolices, como homem sou responsável diante de Deus pelos nossos atos. Cedo ou tarde pagaremos pelas nossas incautelas.

Se o meu tesouro é o céu. Nenhum outro alvo é tão importante para mim do que alcançá-lo. “Se a minha meta consiste em viver para Deus, devo então lutar com todas as minhas forças no Senhor para conquistar o ‘Sumum Bonum”, vivendo sempre em esperança e confiando que Deus é poderoso para consumar em nós as suas promessas infinitas. Baseados nesta crença podemos declarar, respondendo aquele pensamento anterior, que o futuro nos reserva coisas maravilhosas e insondáveis para serem compreendidas agora. Pela imensa graça do senhor, nós estaremos na nossa sorte quando os dias da eternidade chegarem.

quarta-feira, 23 de abril de 2008

O PODER DA PALAVRA DE DEUS

Pregação proferida no dia 10/04/2008 no Templo da Assembléia de Deus em Jardim Esperança, Cabo Frio - RJ
“Pela graça de nosso Senhor Jesus Cristo, temos a grata satisfação de abrir as sagradas escrituras para ministrar acerca da verdade do Evangelho. Nesta indizível noite que Deus nos tem concedido pela sua multiforme graça nós ouviremos uma porção da verdade que pode levar o homem ao conhecimento pleno da verdade salvífica que pelos méritos de Jesus Cristo no Calvário nos foi revelada.

Nós devemos entender que as escrituras são a fonte de revelação que podem dar ao homem, o conhecimento que tem o poder de conduzi-lo a Deus e livrá-lo das amarras do mundo. O apóstolo Paulo falando acerca da verdade do Evangelho, afirma que somente pela fé, fé que é produzida pela audição das sagradas escrituras, que o homem de fato pode ser liberto de suas algemas interiores. A fé é produzida no coração por ouvir, e, ouvir, da palavra de Deus.

O tema desta mensagem é: O poder da palavra de Deus. Meus amados irmãos em Cristo, este texto é baseado na epistola aos Hebreus, no capítulo 11 e versículo de número 3 onde encontramos a seguinte declaração: “ Pela fé, entendemos que os mundos, pela palavra de Deus foram criados, de maneira que aquilo que se vê, não foi feito do que é aparente”.

O escritor desta epístola nos chama a atenção para a realidade da fé. Em primeiro lugar ele afirma que a fé produz entendimento a respeito das coisas espirituais. Porque ele mesmo declara: “Pela fé, entendemos” (Hb 11.3ª). O homem que é movido pela fé na verdade bíblica não se deixa levar pelo engano do pecado e, nem tampouco, permite que laivos de incredulidade adentrem em seu coração para lhe roubar a credulidade na esperança cristã e nas promessas de Deus que são infalíveis. Em que pesem os argumentos dos homens deste mundo . Em que pesem as asseverações dos cientistas e filósofos de plantão que levantam mil e uma suposições e argumentos contrários para refutar ou mesmo negar a veracidade da Bíblia, o cristão tem a seu favor o testemunho da História e a testificação do Espírito Santo. Ele sabe, pela fé, mediante a ação e poder do Espírito Santo que amplifica essas realidades em seu íntimo, que toda a escritura é divinamente inspirada e tudo aquilo que Deus deixou registrado ao longo dos séculos da história cristã terá o seu fiel cumprimento.

O apóstolo Paulo declara: “Seja todo homem mentiroso, mas Deus é verdadeiro”. A Bíblia é um livro de verdades, verdades eternas e imutáveis que não perdem seu brilho ao longo dos séculos da história humana. Se nós avaliarmos o poder e amplitude de alcance das escrituras, nós compreenderemos que este livro desde que foi escrito por 40 autores num período de 1600 anos, em diferentes lugares, permanece imutável, permanece inalterável em sua composição. Propiciando a todos aqueles que crêem, a plena consciência da liberdade que somente o Evangelho produz e a compreensão de que através da crença na verdade do Evangelho pode-se ter vida, e vida abundante.

Somente pela fé pode-se crer incondicionalmente no que Deus fez no passado, o que é corroborado pelo testemunho das escrituras. Somente pela fé pode-se crer nas verdades escatológicas e na segunda vinda de Jesus. Jesus mesmo prometeu que viria buscar a sua igreja. Ele disse que viria outra vez. Somente aquele que crê na verdade do Evangelho pode verdadeiramente descansar nesta promessa. Somente aquele que recebeu a testificação do Espírito Santo em seu coração pode verdadeiramente confiar que Jesus virá novamente, e que todos indícios da sua volta estão se cumprindo. O escritor de aos Hebreus afirma que: “pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus, de modo que o visível, não foi feito daquilo que é aparente” ( Hb 11.3). Muitas conjecturas, muitas filosofias, muitos ensinos e postulações da ciência nos dão conta de que o homem é produto da evolução, o qual se deu há muitos milhões de anos e que o homem surgiu de seres inferiores, organismos unicelurares que sofreram mutações ao longo de milênios e milenios de história, e que vieram a formar os indivíduos que hoje existem segundo as suas espécies. Mas tal argumento não encontra lugar no coração daquele que crê no relato inspirado.

A Bíblia diz que “no princípio Deus criou os céus e a terra, e a terra era sem forma e vazia e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas. E disse Deus haja luz e houve luz. E viu Deus que era boa a luz e fez Deus o dia, e separação entre o dia e a noite e Deus se agradou de tudo o que fez. Assim Deus deu seguimento a toda a sua obra criacional segundo a sua bondade e presciência.

Meus amados, somente quando cremos na Bíblia, nos verdadeiramente não damos crédito a tais invencionices da chamada Ciência, porque a verdadeira Ciência segundo nos afirma Tiago nos leva ao conhecimento de Deus, a compreensão de que Deus fez os mundos, o universo que existe. Deus criou todas as coisas a seu tempo, segundo a sua verdade, segundo seu amor, segundo a sua misericórdia, e nada do que foi feito sem Deus não existiria. Portanto é sumamente importante que atentemos para o testemunho das escrituras, que vivamos a observar o que Deus disse através de sua palavra, para que em tempo algum não nos desvirtuemos da mesma, dando ouvidos a impropérios das trevas, dando ouvidos a falácias demoníacas cujo único intuito é afastar-nos da pureza e simplicidade das sagradas letras. O apóstolo Paulo temia que o Diabo afastasse da simplicidade do evangelho por meio de vãs sutilezas filosóficas aqueles que haviam recebido o Evangelho por intermédio de sua palavra, da mesma forma tais vãs sutilezas tem entrado sorrateiramente nos corações de muitos que não observam a Bíblia e que nem tampouco se dão a oração.

É importante atendermos a voz do Espírito Santo para nos afastarmos de tudo aquilo que compromete um viver santo, de tudo aquilo que compromete a nossa vida no Evangelho. Muitas pessoas tem se afastado da verdade nestes dias de trevas e apostasia. Muitas pessoas deixaram de lado a verdade bíblica. A Biblia não ocupa mais um lugar central em suas vidas. Preferiram abraçar o mundanismo, preferiram aninhar pensamentos levianos,mundanos, egoístas deste século passageiro do que aceitar a verdade eterna de Deus em seus corações. Tais pessoas receberão juízo.Tais pessoas receberão sobre si a justa retribuição pela sua rejeição.

Judas,o meio-irmão do Senhor, que escreveu uma epístola que leva o seu nome. Epístola esta que também é conhecida como “atos dos apóstatas” – a Epístola de Judas. Ele declara claramente qual é o fim da incredulidade e de uma vida de devassidões e de afastamento de Deus. A Bíblia diz neste contexto de Judas que o “Senhor depois de ter livrado um povo, tirando-o da terra do Egito,destruiu depois os que não creram.” Este é um claro e profundo relato daquilo que Deus irá fazer a este mundo. A este mundo profano, a este mundo perverso, a este mundo que deixou de lado os princípios imutáveis da palavra de Deus e enveredou por caminhos tortuosos, por veredas sinuosas de perdição.

Deus está trazendo juízo a este mundo, nós já podemos ver a evidencia deste juízo sobre muitos. Quantas pessoas estão perecendo. Quantas pessoas estão morrendo sem Deus. Quantas pessoas estão afundadas no pecado, chafurdando na lama da ignomínia do pecado. Voltados para uma vida de promiscuidade, destituídos da verdadeira vida que Deus prometeu em sua palavra. Muitas pessoas quando indagadas sobre o seu viver profano ainda rejeitam e tratam com leviandade aqueles que lhes redargúem, aqueles que desejam vê-los sair de tal situação. Porque se encontram com suas mentes cauterizadas. O apostolo Paulo sobre isso declara: “porque o deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos, para que neles não resplandeça a imagem da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus” ( 1 Co 4.4).

Este é um claro relato da atualidade. Os homens cegos, voltados para o pecado, não conseguem mais discernir o que é certo e o que é errado. Como a semelhança dos moradores de Sodoma e Gomorra que se entregaram a toda sorte de desvarios e profanações receberam sobre si o juízo, a destruição de sua cidade com fogo e enxofre, este mundo em breve sofrerá as terríveis e catastróficas manifestações da ira de Deus.

Se hoje a mensagem é pregada e muitas a rejeitam, rejeitam-na para a sua própria condenação. A palavra que está sendo pregada, está sendo pregada para testemunho. Para que ninguém diga naquele dia nunca ouvi esta verdade. Nunca ouvi acerca disto. Eu nunca ouvi falar de Jesus. Jesus falou que o Evangelho seria pregado em todos os rincões da terra, então viria o fim.

Nós estamos vendo nestes últimos dias uma grande movimentação espiritual. Nós estamos tanto vendo manifestações espirituais de Deus como manisfestações espirituais das trevas. O poder do mal está agindo nos corações porque sabe que Deus está de antemão fazendo todas coisas para que os seus desígnios sejam cumpridos.A profecia terá o seu fiel cumprimento. Os desígnios de Deus serão consumados e Satanás sabe muito bem. Nós sabemos pelas escrituras que Satanás é hábil conhecedor da Bíblia, não é à toa que no deserto ele tentou o Senhor usando pequenas porções da Bíblia, distorcendo o texto sagrado para tentar derrubar a Jesus, para tentar enganar a Jesus, para tentar levar Jesus ao erro. Portanto, da mesma forma ele usa tais sutilezas no tempo presente para engodar os homens, para tentar os homens, para afastá-los de Deus.

Uma das características desta sociedade atual é a incredulidade. Os homens não mais buscam a Deus. Os homens não mais sentem o desejo de estar com Deus. Os homens são mais amantes dos prazeres do que amigos de Deus. Deus chama para sermos seus amigos. Deus nos chama para sermos verdadeiramente seus servos, seus filhos amados. Mas, o homem que foi criado a imagem e semelhança do altíssimo desprezou a verdade e preferiu andar segundo o seu próprio conselho. Desprezando o conselho de Deus. Mas, aquele que despreza o conselho de Deus, Deus o rejeitará. Em si mesmos essas pessoas já estão reprovadas, porquanto rejeitaram o conselho do Altíssimo, Ele os rejeitará.

Nesta noite Deus está convidando a muitos que retrocedam. Deus esta convidando a muitos que se voltem para Ele afim de serem salvos, para serem libertos de suas algemas satânicas, para que sejam libertos dos seus maus caminhos e, sejam enfim livres. Jesus disse: “e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”. A verdade tem o poder de destruir as concatenações satânicas, os procedimentos malignos, as maquinações malévolas do inferno. A palavra tem o poder de destruir fortalezas, anulando em nós sofismas e toda altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus. A palavra tem o poder de manifestar as trevas e de iluminar recônditos obscuros do coração. A palavra tem o poder de discernir as intenções dos pensamentos humanos e traz a luz aquilo que está encoberto. Jesus disse: “nada há encoberto que não haja de revelar-se, que não haja de ser manifestado.”

A Bíblia diz que “O DIA”, o grande dia do Senhor trará a luz todos os intentos dos homens, todos os pecados dos homens serão manifestados diante do Senhor. A Bíblia diz que os livros serão abertos. O livro das obras e o livro da vida. E a Bíblia diz também que aquele cujo nome não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo que arde como enxofre, e, ali, jazerá por toda a eternidade. A Biblia diz também que Deus não preparou o lago de fogo e enxofre para o homem. O lago de fogo e enxofre é uma prisão para o Diabo. Deus preparou aquele lugar para o Satanás. Aquele lugar é uma prisão eternal. Mas, os homens que rejeitaram a verdade do Evangelho serão lançados ali. Os homens que rejeitaram a verdade do Evangelho serão lançados sem misericórdia naquele lugar de indescritível terror e atroz tormento. Porquanto rejeitou a verdade será lançado como réu eterno de juízo em um lugar cuja tribulação e angústia serão eternos. Um lugar onde não haverá possibilidade de volta, de arrependimento. Será tarde para retroceder naquele terrível suplício.

Esta é a oportunidade que Deus concede no dia de hoje. Se hoje ouvirdes a voz do Espírito Santo não endureçais os vossos corações. Muitos tem endurecido os seus corações para a sua própria desgraça. Mas isso não é o que o Espírito Santo deseja. O Espírito Santo deseja. O Espírito Santo deseja que você o receba em seu coração. O Espírito Santo deseja que você se arrependa dos seus maus caminhos e viva. Não é o propósito de Deus que o homem morra em seus pecados, mas como rejeita o Evangelho o homem morre em seus maus desígnios e é condenado em seu próprio caminho de loucura.

Deus deseja que aqueles a quem Ele enviou seu filho amado para salvá-los, ouçam a mensagem do Evangelho e vivam. Recebam o poder da verdade do Evangelho em seus corações, recebam entendimento para a salvação e possam viver segundo essa verdade até o dia derradeiro de suas vidas neste mundo.

Se você ouviu a palavra de Deus ou se você já a tem ouvido. Se você é um conhecedor do Evangelho saiba que Deus não o terá por inocente. Na Bíblia, em Apocalipse Jesus aparece com um cinto sobre o seu peitoral. Um cinto que cinge o seu peitoral. Na verdade, muitas vezes o cinto aparece na Bíblia cingindo os lombos. Mas, porque então em Apocalipse ele aparece no peitoral. Isto significa dizer que Ele não será movido a rogos, ou seja, o seu juízo será implacável. Ele exercerá juízo sobre muitos e condenará as nações que andaram segundo os seus maus desígnios, as nações que andaram em sua leviandade. Os povos que viveram sem Deus, sem justiça, serão condenados segundo os preceitos da lei imutável do Senhor. Aqueles que viveram sem lei, sem lei serão julgados. Aqueles que viveram pela lei, pela lei serão julgados. Uns serão julgados pela lei da consciência, outros serão julgados pelas suas obras, mas todos serão julgados pela palavra de Deus, pelo testemunho de Jesus que é o espírito da profecia. Deus julgará todas as coisas segundo o seu reto juízo, segundo a sua palavra que penetra os recônditos mais secretos do coração. Deus trará à luz todas as obras infrutuosas das trevas. A Bíblia diz claramente em Apocalipse: “Quem é santo, santifique-se ainda; quem é justo, pratique justiça ainda; quem é imundo se torne mais imundo ainda, porque o dia está próximo. O dia do Juízo. O dia do juízo .sobre as nações. O dia do juízo sobre os povos. O dia do juízo sobre ti. O dia do juízo sobre todos os desígnios dos homens. A Bíblia diz que agora o juízo está sobre a igreja, porque primeiramente o juízo de Deus começa pela casa de Deus. E qual não será o fim daqueles que andam segundo os princípios deste mundo. O juízo primeiro alcança a. casa de Deus. Deus primeiro julgará o seu povo, e depois julgará o mundo com equidade.

Nos sabemos que tudo o que Deus faz é reto. Tudo aquilo que Deus executa é segundo a sua verdade. Deus não cometerá injustiças. Os magistrados deste mundo, os juizes, os homens da lei podem realmente cometer deslizes. Mas Deus, Deus não cometerá deslizes, Deus não julgará segundo a vista dos olhos. Ele julgará segundo aquilo que verdadeiramente está dentro do seu desígnio. Deus trará ao mundo aquilo que verdadeiramente ele merece. Deus trará a verdade eterna. Todos aqueles que forem achados dignos pela graça e multiforme misericórdia de Deus entrarão no repouso do Senhor.

A Bíblia diz claramente: “resta um repouso para o povo de Deus”, resta um repouso para aqueles que confiam no Senhor. Você pode adentrar no repouso de Deus neste dia, você pode adentrar no descanso. O descanso é Jesus. Jesus disse: “vinde a mim todos vós que estais cansados e sobrecarregados e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim porque eu sou manso e humilde de coração e encontrareis descanso para vossas almas”. Neste dia o descanso lhe é oferecido. Ele concede graça e graça abundante. Jesus disse: “Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância”. Ele não veio para que você continue a mendigar, a mendigar a graça. Mas, Ele veio para dá-la em abundância. Você pode hoje se apossar da graça. Você hoje pode recebê-la de forma copiosa. Não rejeites o Evangelho. Não rejeites a proposta de Deus. A carta magna de Deus é o Evangelho, na carta magna de Deus está escrito “que Deus não levando em conta os tempos da ignorância convida a todos homens em todos os lugares que se arrependam e aceitem a Jesus como seu único e suficiente salvador. Este mesmo Jesus, o varão que ele designou, e pelo qual ele há de julgar o mundo, e seu julgamento não será segundo a vista dos olhos. O seu julgamento será segundo a verdade da palavra – o fundamento eterno. Porque ele não julgará baseado em ficções, em delírios ou na aparência dos homens, mas segundos os retos desígnios da equidade, segunda a justiça. Porque Deus é justiça, e ele julgará segundo a sua justiça eterna. Hoje é oferecida a graça, hoje a salvação é conferida. Venham hoje a Jesus todos vocês sobrecarregados. Venham hoje com todos os seus pecados. Venham hoje com todas as suas concepções e deixem-nas sobre o altar, deixem-nas diante do Senhor, e ele vos dará o seu Espírito. Ele vos dará água da vida para que possais vos abeberar, para que possais viver com qualidade de vida. Que Deus possa nos abençoar, e possa nos conceder total liberdade e total libertação dos males deste mundo para que fiéis até morte alcancemos a coroa da vida. "

domingo, 23 de março de 2008

VISÕES DO INFERNO

Vi-te nos olhos da guerra
tormenta insopitável de indescrítiveis horrores
espraiando dor e sangue em um mundo envolto em densas trevas de obscuridade
e desespero atroz...

Vi-te nos estrondos bombásticos
trazendo estorvos aos sonhos
frustrando canções e amores que nunca serão sentidos...

Vi-te nos olhos famintos das crianças quase mortas
de semblante esquelético e faces esquálidas
implorando pendores de amor, carinho, atenção...

Vi-te nas balas perdidas
na miséria incontida nos famigerados sons da insânia
que alimentam de gana
desvairados desatinos de homens desalmados...

Vi-te nos olhares esquivosde pobres mendigos e de cidadãos de papel
que às margens da vida lamentam a sortesem lar e sem pão...
Vi-te na pior das tragédias e nas vis hecatombes
de um mundo fadado ao ocaso por ter rejeitado amor e perdão
que quais sois de alvorada declinam ao nada
apagados pelo mal...

Vi-te num declinio total de uma civilização de caos
que será extinta de egoísmo
quando a última curva da eternidade chegar...
Seu nome: loucura
Seu combustível: o ódio
Seus escravos: os homens...

sexta-feira, 21 de março de 2008

PSEUDODEMOCRACIA


Ouviremos de novo os entediantes slogans das campanhas políticas, recheados de promessas mirabolantes, e dos mesmos discursos que todos nós, Brasileiros, já estamos cansados de ouvir.

Novamente candidatos a prefeito e a vereador ocuparão nossos espaços televisos e radiofônicos, indivíduos que nunca ouvimos sequer dizer o nome, mas que tentarão a todo custo, nos convencer de que suas intenções são as melhores possíveis e para as quais devemos atentar certos de que não seremos decepcionados.

Infelizmente as mesmas ladainhas serão veiculadas e, nós, otários cidadãos da maculada Republica Federativa do Brasil seremos obrigados pelo braço forte e cansado da lei a ir às urnas no mais “consciencioso” exercício de democracia. Mas, que democracia?

Resquício da Ditadura Militar, o voto obrigatório ainda é um acinte à liberdade dos indivíduos. Como no tempo dos coronéis e do famigerado voto de cabresto, os eleitores, agora, não mais sujeitos às ameaças de mandatários impositivos ou pela intimidação dos jagunços, são manipulados em sua liberdade de expressão pela obrigatoriedadade de ir às urnas sob pena de ter que pagar multa – o ônus por não ter votado – ou não poder prestar concurso público etc...

Que Democracia é esta em que não se pode escolher não votar sem receios de sanções posteriores. O Brasil está longe das nações de primeiro mundo neste aspecto, e por insistir em perpetuar tal modelo eleitoral arcaico, permite culposamente que os seus cidadãos fiquem a mercê de toda espécie de mercenários políticos de ultima hora ou mesmo dos profissionais congressistas que já de longa data repetem o mesmo discurso balofo, que de tão velho nem fungos e bactérias não mais se interessam. São estes mesmos indivíduos que proseguem exaustivamente em seu proselitismo político, advogando em causa própria sob o pretexto assistencialista de que são indispensáveis ao povo.

Um misto de histrionismo e presunção perceptível podem ser vistos nestes cabras de múltiplas conjecturas e de versáteis manobrismos locutórios. Táticas conhecidas pelos dinossauros carniceiros que se alimentam das carcaças da nação, o corporativismo, o fisiologismo e os lobbys particulares são as ferramentas para se alcançar objetivos nobres ou não, bem como barrar CPIs na tentativa de que nada seja descoberto.

O que deu a CPI do mensalão senão puro estardalhaço e um show de exibicionismo eloqüente do cacique do PTB, Roberto Jéferson, quem mais se promoveu com tudo isso? Embora tenha tido os seus direitos casados continua desfilando de bom moço. De que direi mais: dos escândalos das ambulâncias, dos dólares na cueca, dos cartões corporativos, do intocável Renan Calheiros, do presidente que nunca sabe de nada?

Todas estas e muitas outras cenas lamentáveis foram pintadas em nosso cenário político brasileiro, e, de certo modo deixaram marcas indeléveis na memória de nossos concidadãos. Pena que brasileiro tenha memória curta. Para terminar direi: Ó Democracia, quantos crimes se cometem em teu nome, ou será pseudodemocracia. Sei lá.