domingo, 26 de agosto de 2007

UM TEMPO DE INCERTEZAS


As recentes notícias publicadas em jornais e revistas nos dão conta do grave momento por que passa a humanidade.O assunto do momento, que se tornou uma coqueluche coletiva, é a questão do aquecimento global.
Com a publicação do relatório da ONU sobre as mudanças climáticas, o assunto se tornou ainda mais debatido, com uma ampla abordagem da imprensa escrita e falada do mundo inteiro.
Segundo o painel intergovernamental sobre mudanças climáticas recém publicado por um grupo de cientistas ligados às nações unidas, as altas emissões de dióxido de carbono estariam aumentando drasticamente o clima da terra, o que ocasionará um série de conseqüências nada desejáveis nos anos que virão, com resultados dramáticos para os habitantes do planeta como o aumento dos oceanos, inundações, destruição das colheitas, êxodos em massa das populações que vivem diretamente nestas áreas de risco, perda das áreas férteis para o plantio, fome, doenças e até mesmo guerras por estoques de água potável.
Estas e outras noticias nada alvissareiras fazem parte de uma realidade que está se desenhando e que parece ser irreversível.Na verdade estamos lidando com os fantasmas produzidos pelo progresso e pela inconseqüência de nações poderosas, que dão a sua grande contribuição para tão alarmante situação de risco global que o aquecimento do planeta apresenta.
Parece que estamos assistindo ao inicio da montagem de um cenário apocalíptico, cujas cenas serão exibidas com maior dramaticidade nos anos que virão. O tempo que estamos vivendo é diferente de todos os outros tempos da história. Convém ressaltar que as evidencias deste ineditismo são perceptíveis a partir do momento que olhamos para a própria história, e damos conta que em nenhum outro século do passado as mudanças se deram tão rapidamente como neste século presente.
Desde o descobrimento do fogo à invenção da roda ao advento da revolução industrial, não percebíamos um aumento significativo de acontecimentos como em nossa época. Parece que os avanços tecnológicos se atropelam, mal recebemos uma noticia de uma descoberta e automaticamente numa velocidade alucinante, somos surpreendidos por outra ainda mais incrível do que a última. È por estes e outros aspectos que a nossa era se destaca de outras, dada a sua momentosidade e rapidez dos acontecimentos.
É fato que tais circunstancias indicam claramente que a palavra de Deus está tendo o seu fiel cumprimento e que o que está escrito, cumpri-se cabalmente não importando se os homens deste século creiam ou não nesta verdade inconteste apresentada patentemente aos nossos olhos.
Sobre o aumento da ciência e do conhecimento nos últimos dias da humanidade o profeta Daniel vaticinou: [...] “ muitos correrão de uma parte para outra, e a ciência se multiplicará”( Dn 12.4).
Este aumento notável da ciência e do saber humanos caracteriza o cumprimento da profecia, dando inteira corroboração ao relato ou vaticínio profético proferido pelo profeta Daniel em um período remoto da história das civilizações. Quando sequer se sonhava com tais mudanças nos aspectos tecnológicos ou científicos. Uma época em que o conhecimento humano estava apenas engatinhando.
Sobre o tempo do fim é falado que seria um período de grandes mudanças e acontecimentos impares que deixariam os homens estarrecidos e inteiramente confusos dado a dramaticidade e terror que acometerão os moradores da terra.
Não quero aqui trazer um teologia catastrofista nem tampouco uma escatologia amedrontadora, mas os fatos são fatos, e contra fatos não existem argumentos. A realidade de nosso tempo é um flagrante e profundo testemunho da veracidade das sagradas escrituras e do seu fiel cumprimento. O apóstolo Pedro Declara em sua Epístola: [...] “E temos, mui firme, a palavra dos profetas, à qual bem fazeis, em estar atentos, como a uma luz que alumia em lugar escuro, até que o dia esclareça, e a estrela da alva apareça em vossos corações. Sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da escritura é de particular interpretação. Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo” ( 2 Pe 1.19,20,21).
Os acontecimentos são apenas uma demonstração plena da ação da palavra profética que deve ter irremediavelmente o seu cumprimento dentro do propósito e vontade soberana de Deus.
Na verdade Deus está chamando os homens ao arrependimento de suas más obras. As tragédias e as catástrofes são apenas meios para se chamar a atenção dos povos para a necessidade de abandonarem a ignorância espiritual e se voltarem em tem pó oportuno para o Senhor verdadeiro enquanto perdura esta atual dispensação do favor divino.
As sagradas escrituras falam de uma intensificação de fenômenos inexplicáveis e de circunstancias estranhas que ocorrerão na terra próximas ao tempo do advento do arrebatamento. Jesus deixou isso claro em seu sermão profético. Vejamos: [...] “E haverá sinais no sol e na lua e nas estrelas; e na terra angústia das nações, em perplexidade pelo bramido do mar e das ondas; Homens desmaiando de terror, na expectação das coisas que sobrevirão ao mundo. Porquanto, as virtudes dos céus serão abaladas” (Lc 21.25, 26).
As mudanças climáticas criarão as condições necessárias para que este quadro profético seja de fato consumado. Milhões e milhões de pessoas no planeta serão afetadas pelas conseqüências deste cataclismo mundial. As palavras são incapazes de descrever a gravidade dos acontecimentos que se darão. No entanto, as previsões cientificas revelam que serão muito mais terríveis que imaginamos. Precisamos refletir e enquanto temos oportunidade, nos reconciliarmos com e nos voltarmos para sua palavra.

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