sexta-feira, 7 de setembro de 2007

UM PERIGO REAL

As sombras do mundanismo pairam sobre a Igreja de Cristo. Sinal claro da aproximação do arrebatamento do povo de Deus e indício da chegada da apostasia vaticinada nas escrituras, tal comportamento é visto como perigoso e profundamente nocivo à vida cristã.

Toda e qualquer atitude mundana é um acinte à vida de santidade. Nas escrituras encontraremos severas advertências sobre a necessidade de se apartar das práticas e exemplos do mundo que porventura possam nos envolver.

Isto porque o mundo é completamente destituído de valores eternos. A vida, o prazer e as glórias do mundo se baseam em coisas temporais, não em Deus. Enquanto o crente busca o céu, e vive uma vida casta e orientada por princípios bíblicos, o que se entrega às orgias e à fatuidade da existência mundana, só pensa em folguedos e em como satisfazer seus apetites mais vis chafurdando na imundície do pecado e praticando toda sorte de excessos em nome de uma pseudo-liberdade e de uma satisfação passageira.

Para dar aos mundanos todas as vantagens com o intúito de enredá-los mais e mais em suas teias, Satanás têm a sua disposição toda sorte de iscas e chamarizes para prender a atenção dos incrédulos e levianos nos negócios desta vida, para ao fim de tudo, tomar-lhes a alma.

Sobre o perigo que o mundo representa Jesus declarou: " Porque onde estiver o vosso tesouro aí estará também o vosso coração" ( Mt 5.21). Jesus também declara que quem achar sua vida 'neste mundo' perdê-la-á" ( Mt 10.39a).O grande problema do mundo é que ele é iluzório.

Oferece vantagens aos tolos que com ele se envolvem, mas não pode garantir alegria e prazer eternos. Satanás sempre dá com uma mão e com a outra tira. Ao mesmo tempo que dá toma, e o indivíduo que parece ganhar, ao final perde tudo.O pior de tudo é que tais prerrogativas mundanas conduzem o homem para o inferno.

É tipico do Diabo como um caçador hábil que sabe caçar, ludibriar primeiro sua presa, para só depois tragá-la. Ele lhes dá tudo o que é aparentemente desejável, para só depois cobrar um preço elevado por tais 'benesses'.

Quantos pobres coitados já foram conduzidos às masmorras eternas, pagando o alto preço por sua vida inconseqüente e insensível às advertências do alto. Quantos gemidos e ais emitirão por toda a eternidade sem Deus aqueles que fizeram de um momento de vaidade fugaz a razão de suas vidas.

Jesus advertiu: " Pois, que aproveitará ao homem se ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? Ou que dará o homem em troca de sua alma?" ( Mt 16.26). O mestre deixa claro que devemos estar conscientes dos perigos de se viver apegado a valores seculares e ignorar os valores eternos. Ele diz: " Acautelai-vos por vós mesmos" (Lc 21.34a).

Devemos estar vigilantes e solícitos de nossas almas. Cuidando de nossas vidas espirituais e vivendo em consonância com as verdades eternas. Os maiores interessados somos nós mesmos, uma vez que está em jogo o nosso destino na eternidade. Deixar para depois ou mesmo ignorar tais avisos divinos é flertar com a morte.

Os que intransigentes a voz divina cometerem tal erro, infelizmente perecerão.Temos que preservar nossa alma imortal para o Senhor. Vivendo em santidade e também em temor e tremor diante de Deus. O apóstolo Paulo declara: " E todo o vosso espírito, alma e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda do nosso Senhor Jesus Cristo" ( 1 Ts 5.23b).

Em apocalipse temos uma solene advertência: "Quem é injusto faça injustiça ainda; e quem está sujo suje-se ainda; e quem é justo faça justiça ainda; e quem é santo seja santificado ainda".O viver do crente deve contrastar do viver do ímpio. As boas ações devem se suceder continuamente de forma ininterrupta. Buscar a santidade em Deus é uma forma de se manter incontaminado das influências e estorvos do mundanismo.

Se desejamos seguir as pisadas do mestre e aspirarmos entrar na cidade pelas portas, é importante que as bagagens sejam deixadas para trás. É necessário que nos resvistamos da nova vida que Cristo nos outorgou quando de sua morte e ressurreição. Se assim procedermos não seremos absorvidos pelos "cuidados desta vida, e nem ainda sobrecarregados com as conseqüências da orgia, da embriaguez e das preocupações deste mundo" ( Lc 21.34.b).
Desta maneira procedendo, nunca seremos surpreendidos em incontinência perante o nosso mestre.

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